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terça-feira, agosto 13, 2024

Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro


Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro - Paul William Walker IV nasceu em Glendale, Califórnia no dia 12 de setembro de 1973.

Ator estadunidense que se tornou conhecido em 2001, após interpretar Brian O'Conner, em TheFast and the Furious, e sua sequência, 2 Fast 2 Furious. Seus outros filmes incluem os sucessos foram Anjo de Vidro e A Morte e a Vida de Bobby Z.

Paul William Walker nasceu em Glendale, Califórnia e cresceu em San Fernando Valley, arredores de Los Angeles. 

Filho de Paul Walker III e Cheryl, uma ex-modelo, possui ascendência inglesa, irlandesa e alemã e foi criado como membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou mórmons.

Formou-se na Village Christian Schoo, e após o colegial, frequentou diversas faculdades da comunidade, buscando uma carreira em biologia marinha.

Walker foi eleito em 2001, pela revista People, como uma das pessoas mais bonitas do mundo. Residia em Santa Bárbara, Califórnia, com seu cachorro da raça Chesapeake bay retriever, chamado Boone. 

Paul tinha uma filha, Meadow Walker, que nasceu em 04 de novembro de 1998, vive no Havaí com sua mãe, ex-namorada de Paul.

Ele era um ávido surfista e sempre foi um apaixonado por carros, antes mesmo das filmagens de Velozes e Furiosos, possuindo um Infiniti G35.

Paul era praticava de jiu-jitsu, e tinha a graduação de faixa marrom, e usava golpes da luta para contracenar em alguns filmes.

Sempre dizia tentar colocar um pouco da "arte suave" nos seus personagens, sua inspiração para a modalidade de luta, segundo ele, era Royce Gracie.

Em 2010 Paul criou a fundação Reach Out Worldwide para ajudar pessoas que haviam sofrido com algum incidente da natureza, sem ajuda do governo e apenas com seu dinheiro.

Quando criança, Paul estrelou uma série de comerciais, entre eles o da fralda Pampers. 

Começou como modelo infantil aos dois anos de idade, logo depois começou a trabalhar na TV, a partir de 1985, aos doze anos, conquistou papeis em séries de TV como, Highway to heavenThe Young and the Restless e Touched By na Angel.

Em 1986, ganhou o seu primeiro papel no cinema, deixando de lado a carreira de modelo, que começou incentivada pela mãe, que era uma ex-modelo.

Depois, participou de Throb, em 1986, Charles in Change (1990) e Who’s the Boss? (1991). A sua estréia no cinema foi em 1986, no filme O Monstro do Armário.

Continuou com papéis em diversos outros filmes sem muito sucesso. Em 1998, veio o filme os Irmãos Id & Ota. 

Com esse filme ele ganhou fama. Isso o levou a papéis de apoio nos filmes Pleasantville – A Vida em Preto e Branco, Marcação Cerrada, Ela é Demais e Sociedade Secreta.

Em 2001, Walker chegou ao total estrelato ao contracenar com Vin Diesel no bem sucedido filme de ação The Fast and the Furious. O filme deu notoriedade a Walker e levou-o a fazer a sua sequência em 2 Fast 2 Furious.

Continuou a sua carreira com os principais papéis em filmes como Joy Ride, Timeline, Into the Blue, e teve também um papel de apoio na adaptação de Clint Eastwood, Flags of Our Fathers de 2006.

Entre alguns dos seus filmes, destacam-se em No rastro da Bala e Resgate Abaixo de Zero da Walt Disney Pictures, ambos lançados em 2006. 

Resgate Abaixo de Zero garantiu críticas e elogios, abrindo em primeiro lugar nas bilheterias, ultrapassando a marca dos $20 milhões durante o seu primeiro fim de semana de estréia. 

Walker estrelou no filme independente Entre a Vida e a Morte que foi lançado em DVD em 21 de outubro de 2008.

Ele posteriormente retornou à franquia de The Fast and the Furious, retomando o seu papel em Fast & Furious, como Brian O’Conner. O filme foi lançado em 3 de abril de 2009.

Walker estava no elenco de Takers, filme que trás Matt Dillon e Hayden Christensen. As filmagens começaram no início de setembro de 2008 e o filme teve estréia em 2010.

Pouco antes de morrer, Walker tornou-se um cristão não-denominacional.

Quase dois anos após sua morte, Meadow Walker, abriu processo contra a empresa Porsche por Homicídio culposo.

A música See You Again, do cantor Wiz Khalifa com participação de Charlie Puth, foi feita em homenagem a Walker, além de ser a musica-tema de Furious 7.

Morte

Paul Walker morreu em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, num acidente de carro no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, que deu a informação foi seu agente na conta oficial do ator no Twitter e no Facebook. 

"Lamentamos confirmar que o Paul morreu em um trágico acidente de carro durante um evento beneficente para a sua organização Reach Out Worldwide". "Era o passageiro no carro de um amigo, no qual ambos perderam a vida".

A notícia foi publicada inicialmente pelo site especializado em notícias sobre celebridades TMZ. De acordo com o site, o acidente aconteceu em Santa Clarita, ao norte de Los Angeles.

Fontes ligadas a Paul disseram ao site que ele estava num Porsche que bateu num poste e em uma árvore.

Em seguida o carro teria pegado fogo. Segundo o departamento de Polícia do condado de Los Angeles, o acidente aconteceu por volta das 15h30, hora local.

A hipótese de que Paul Walker, estivesse participando de um racha antes de morrer foi descartada pelo Departamento de Polícia de Los Angeles.

De acordo com a autópsia, o ator morreu em decorrência de lesões traumáticas e queimaduras. Esse resultado foi divulgado no dia 4 de dezembro de 2013. 

O corpo do ator foi cremado no dia 14 de dezembro de 2013 no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, Califórnia, e reuniu familiares e amigos.

Voo Noturno - Filme de Suspense



 

Voo Noturno é um filme dos Estados Unidos de suspense feito em 2005, que teve como atores principais Rachel McAdams e Cillian Murphy.

O filme foi dirigido por Wes Craven e a trilha sonora foi composta Marco Beltrami.

Lisa Reisert é uma gerente de hotel envolvida em uma trama de assassinato por Jackson Rippner um terrorista que ela conhece ainda no aeroporto e durante o voo ela é totalmente dominada pelo bandido.

Enredo

Depois de acompanhar o enterro de sua avó em Dallas, Lisa Reisert pega um voo noturno para Miami.

Enquanto ainda fazia o check-in ela conhece Jackson Rippner, que também vai embarcar no mesmo avião.

O voo atrasa devido ao mau tempo, Lisa encontra-se com Jackson novamente no bar e conversam bastante enquanto bebem alguma coisa.

Quando embarcam, Lisa percebe que Jackson viajará ao seu lado. Depois que o avião decola, Rippner revela que é um terrorista que trabalha para um grupo que vai assassinar o secretário da Segurança Interna dos Estados Unidos Charles Keefe e sua família.

Lisa será fundamental para os planos do terrorista pois ela trabalha como gerente do Hotel Lux Atlantic, onde a família Keefe ficará hospedada.

O plano de assassinato é usar um lançador de mísseis portáteis a partir de um barco que se observa a pouca distância do hotel.

Para que o plano funcione, Rippner força Lisa a fazer ligação telefônica no voo e mandar a pessoa que está na recepção do hotel mudar, a reserva família Keefe para uma suíte de frente para onde encontra-se o barco.

Se ela se recusar a cooperar, ele vai mandar um assassino para matar seu pai, Joe (Brian Cox), em sua casa em Miami.

Lisa tenta encontrar uma maneira de manter tanto seu pai e Keefe seguros. Quando ela faz a ligação para o hotel para falar com sua colega de trabalho Cynthia (Jayma Mays), a ligação cai devido a tempestade e Lisa tenta sem sucesso convencer Rippner de que está ordenando a mudança de quarto, mas Jackson descobre que não tem sinal.

Ela, faz duas tentativas frustradas de alertar os outros passageiros do perigo. Primeiro tenta escrever um aviso em um livro, que ela deu para uma senhora que ela também conheceu no check-in, mas Jackson, no entanto, lhe dá uma cabeçada que a deixa desacordada.

Ele depois de descobrir tenta recuperar o livro antes que a mulher veja a mensagem.

O segundo momento é quando Lisa vai para a banheiro, e escreve um aviso - com sabão no espelho. Como ela demora ele vai ao seu encontro e percebe o que ela escreveu.

Ele tenta sufocar e percebe uma cicatriz acima do peito e ele pergunto o que foi. Lisa implora para ele não matar seu pai, Jackson simplesmente responde dizendo que ela deveria parar de jogar com a vida dele.

Eles voltam para os seus lugares e Lisa faz a ligação, e os funcionários do hotel mudam o político para a suíte desejada.

Após a ligação, ela pede Jackson retirar o homem que está nas imediações da casa de seu pai, mas ele diz que só quando tiver a confirmação do assassinato.

Quando ela expressa a preocupação de que o assassino pode ficar impaciente e agir antes de ser cancelado, Rippner tranquiliza a ela que ele só vai agir sob as suas ordens "ele é um bom cão, ele só responde ao som da voz de seu mestre".

 O avião pousa e Lisa confessa que a cicatriz de faca era de um estupro violento que ela sofreu há dois anos, que ela jurou que nunca iria deixar acontecer novamente. Ela então perfura a garganta de Jackson com uma caneta e foge do avião levando o seu celular. Consegue sair do terminal.

Já fora do terminal ela rouba um carro nas proximidades e foge. Olha o celular e observa que a bataria está fraca. Liga novamente para o hotel e avisa a Cynthia do perigo.

Cynthia puxa o alarme de incêndio para evacuar o prédio e corre para avisar Keefe e sua família, que estão no alvo de um atentado.

Cynthia, os Keefes e agentes do Serviços Secreto dos Estados Unidos conseguem escapar do local segundos antes de um míssil Javelin os atingir.

Lisa, ainda dirigindo, tenta chamar seu pai, mas a bateria do telefone celular morre. Ela corre para a casa de seu pai, e encontra o assassino em frente e sua casa, e o mata atropelado.

Lisa descobre que seu pai está lá dentro, e ele diz a ela que chamou a polícia por causa do acidente de carro.

Enquanto Lisa telefona para o hotel para verificar que todos estão bem, Rippner chega e ataca seu pai.

Ele persegue-a através da casa com uma faca e lutam até que Jackson consegue jogar Lisa por um lance de escadas. Lisa recupera a arma do assassino morto no chão e ameaça Rippner com ele.

Ele tenta escapar, mas Lisa atira nele antes que ele fuja. Ele a desarma e vai fazer o pior quando, finalmente, o pai de Lisa atira em Rippner, matando-o e a polícia finalmente chega.

Mais tarde, no hotel, Keefe e o Serviço Secreto agradecem a Lisa e Cynthia por salvá-lo e à sua família do assassinato.

Critica

Voo Noturno recebeu críticas positivas. Site Rotten Tomatoes que dá ao filme uma pontuação de 79%, com base em comentários de 186 críticos, com o consenso do site, "Com performances sólidas e direção firme de Wes Craven, Voo Noturno é um estimulante, suspense econômico". 

Além disso, Metacritic deu ao filme uma pontuação ponderada de 71% com base em 36 comentários que indicam avaliações favoráveis​​.

Os críticos também elogiaram as performances de Rachel McAdams e Cillian Murphy com Roger Ebert afirmando em sua revisão que McAdams' "desempenho é tão convincente porque ela mantém ao nível do solo "e que" ela permanece plausível, mesmo quando a ação catracas em torno dela.

"Ela sempre parece ser uma mulher normal fazendo as coisas. Ele também elogiou Murphy por sua "capacidade de modular seu personagem em vez de ranger o cenário" e mencionou que McAdams e Murphy são "muito eficazes em conjunto".

Bilheteria

O filme arrecadou $ 57,891,803 no mercado doméstico, dobrando o estimado orçamento de $ 26 milhões. Internacionalmente o filme também arrecadou um adicional de $ 37,685,971, fazendo um total de $ 95,577,774. Voo Noturno também provou ser um sucesso com aluguel, arrecadando um adicional $ 49,620,000.

segunda-feira, agosto 12, 2024

Flávio Josefo




Flávio Josefo, ou apenas Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Mattityahu "José, filho de Matias" (Matias é variante de Mateus) e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo. 

Foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.

As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica.

Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.

História

As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua autobiografia (Vida de Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como Iósepos, filho de Matias, sacerdote judaico, teria nascido em Jerusalém numa família de sacerdotes, onde teria recebido uma educação sólida na Torá.

Sua mãe descendia da família real dos Asmoneus. Aos treze anos de idade, iniciou seu aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: saduceus, fariseus, e essênios optando aos dezenove anos de idade por aderir ao farisaísmo.

Em sua obra, Josefo atribui aos zelotes, a quarta seita, a responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo.

Em 64, contando com vinte e seis anos de idade, seguiu numa embaixada a Roma onde obteve, por intermédio de Popeia Sabina, esposa do Imperador Nero, a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da Judeia, Marco Antônio Felix.

Ao regressar à Judeia, Jerusalém encontrava-se à beira da revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes, mas seus esforços foram inúteis, tendo os revoltosos tomado a Fortaleza Antônia (66).

Josefo, com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Entretanto, após a morte de Manaém e dos principais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdotes do Sinédrio (Sanhedrin) que, naquele momento, aguardavam a chegada das tropas de Cássio para sufocar a revolta, o que não se concretizou pela derrota destas.

O Sinédrio o enviou à Galileia. À sua chegada, relatou a Jerusalém que os galileus estavam prestes a marchar sobre Séforis, cidade leal a Roma. O Sinédrio então o designou governador militar da província, que fez fortificar.

Defrontou-se com a oposição dos extremistas liderados por João de Giscala, que o acusavam de tender à contemporização. Enfrentou as forças de Plácido, enviadas por Géstio Galo para a região. Em 67, as tropas de Vespasiano tomaram Jotapata, e Josefo, com quarenta homens, escondeu-se em uma cisterna.

Com a descoberta do esconderijo, foi-lhes proposto que se rendessem em troca das próprias vidas. Josefo teria sugerido então um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e matar-se-iam uns aos outros, de três em três pessoas; restaram apenas Josefo e mais um homem.

Há quem veja o ocorrido como um problema matemático, por vezes designado como problema de Josefo ou Roleta Romana). Josefo convenceu este seu soldado a se entregar às forças romanas que invadiram a Galileia, em julho de 67, tornando-se prisioneiro de guerra. As tropas romanas do imperador romano, (Flávio) Vespasiano, eram comandadas por seu filho, Tito, ele próprio futuro imperador.

Em 69, Josefo foi libertado e, de acordo com seu próprio relato, teria tido um papel de relevo como negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70 após a queda de Jerusalém, foi bem aceito, assumindo o nome romano de seu protetor Flávio Vespasiano, e recebido a cidadania romana.

Passou também a receber uma generosa pensão. Além disso, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, através de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta. As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e de Domiciano.

Em 71, Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano, passou a ser um cliente da dinastia dominante, os flavianos. Durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, escreveu todas as suas obras conhecidas.

Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o prenome Tito (Titus) e o nome Flávio (Flavius) de seus patrões. Esta prática era costumeira para todos os 'novos' cidadãos romanos.

A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém. Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também fora capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, casou-se com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos.

Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, no ano 75, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa).

A vida de Josefo é recheada de ambiguidades; para seus críticos, ele nunca explicou satisfatoriamente seus atos durante a Guerra Judaica - como por que ele não teria cometido suicídio na Galileia, com seus companheiros, e por que, depois de sua captura, aceitou a patronagem dos romanos. 

Seus críticos, no entanto, ignoram o fato de que Simão bar Giora e João de Giscala, ambos zelotas extremistas e grandes oponentes de Josefo que permaneceram em Jerusalém e lideraram os combates contra os romanos em sua última etapa, preferiram - num momento de honestidade - a vida ao suicídio, e humildemente se renderam aos romanos.

 Aqueles que viram Josefo como um traidor e informante também questionaram sua credibilidade como historiador - desprezando suas obras como propaganda romana ou uma apologética pessoal, destinada a reabilitar sua reputação histórica.

Mais recentemente, críticos vêm reavaliando as visões pré-concebidas de Josefo. Um argumento importante é a comparação entre os danos causados por seus atos e aqueles dos idealistas que reprovaram seu comportamento.

Enquanto Josefo teria sido responsável pelo suicídio de alguns soldados, pela humilhação temporária de um exército enfraquecido e pelo transtorno de uma esposa, os bons, leais, idealistas e corajosos, devotos e patrióticos líderes de Jerusalém tinham sacrificados dezenas de milhares de vidas à causa da liberdade.

Tito e Vespasiano sacrificaram dezenas de milhares mais à causa da ordem civil, e até mesmo Agripa II, o rei da Judéia, cliente romano, que fez tudo o que podia para evitar a guerra, acabou supervisionando a destruição de meia dúzia de cidades e a venda de seus habitantes como escravos.

Josefo foi sem dúvida alguma um importante apologista, no mundo romano, para a cultura e o povo judaico, particularmente numa época de conflito e tensão. Sempre permaneceu, pelo menos em seus próprios olhos, um judeu leal e cumpridor das leis. Fez tudo o que podia para indicar o judaísmo aos gentis letrados, e para insistir sobre sua compatibilidade com o pensamento aculturado greco-romano.

Constantemente se manifestou a respeito da antiguidade da cultura judaica, apresentando seu povo como civilizado, devoto e filosófico. Eusébio relata que uma estátua de Josefo teria sido erguida em Roma.

Obra

Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica. Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém.

Este livro, A Guerra dos Judeus, foi publicado em 79. A maior parte do livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa. As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Génesis até à irrupção da guerra da década de 60.

Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas.

Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até à época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo.

A maior parte dos académicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas a Jesus, mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior.

Contra Apião é outra obra importante deste autor, onde o judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações antissemíticas de Apião, bem como mitos antigos, como os de Manetão.

Sua última obra, foi uma autobiografia (Vida de Flávio Josefo), que nos revela o nome do adversário (Justo de Tiberiades, filho de Pistos), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo.

Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.

Segundo Alberto Manguel, por volta de 1830, a obra de Flavio Josefo foi uma das mais usadas para leitura em voz alta nas famílias escocesas. Algumas décadas mais tarde, Guerra Judaica é indicada como uma das obras mais lidas na Inglaterra.

O que me causa estranheza é que esse cidadão viveu praticamente na época em que Jesus foi crucificado e ele não menciona nada nos seus escritos. Esse acontecimento que depois de mais de 2.000 anos se fala muito em relação a esse fato.

Já Flávio Josefo que viveu na época não tem nada significativo sobre esse famoso acontecimento envolvendo a santidade, os milagres e a crucificação de Jesus.

Tudo bem que era comum naquele tempo a crucificação de criminosos, mas tratando-se de Jesus que havia desenvolvido curas milagrosas, grandes ensinamentos e até ressuscitando mortos ele deveria ter algo mais para falar.



Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.

Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.


Eloísa Mafalda, nome artístico de Mafalda Theotto nascida em Jundiaí ao 18 de setembro de 1924. Foi uma atriz brasileira.

Neta de italianos, Mafalda já nasceu alegre. Sempre dizia brincando: “Eu era infeliz e não sabia”. Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma realista, mas não difíceis, pois apesar de ser humilde, tudo o que queria era ser feliz.

Em 1940, os pais se divorciaram. Para ajudar a mãe no sustento do lar, seu irmão Oliveira Neto foi ser locutor nas rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Mafalda passou trabalhar como costureira.

Tempos depois, conseguiu um emprego como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas, onde conheceu a alemã Alice Waldvoguel, que lhe ensinou arte cênica e interpretação. 

Antes, aos doze anos, quase participou como nadadora nos Jogos Olímpicos de 1936, mas seu pai não autorizou.

O início da vida artística de Mafalda aconteceu por acaso. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tamoio, do Rio de Janeiro.

Para trazer a irmã, a convenceu a fazer um teste de radioteatro. Mafalda fez e foi aprovada, e escolheu o nome artístico Eloísa Mafalda, por ser mais bonito que só seu primeiro nome, passando a trabalhar em rádio novelas da Rádio Nacional e em seguida, foi para a televisão atuar na TV Paulista, onde permaneceu até o seu término, quando a emissora foi vendida para a TV Globo.

Na Globo, a atriz interpretou papéis notáveis, como a Dona Nenê da primeira versão de A Grande Família (1972), Maria Machadão em Gabriela, Dona Mariana em Paraíso, Gioconda Pontes em Pedra sobre Pedra, Manuela em Mulheres de Areia e um dos seus maiores sucessos, Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro. Sobre sua carreira, afirma que "tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira.

Estreou no cinema em 1950 no filme Somos Dois. No teatro, estreou em 1965, na adaptação teatral de Wuthering Heights, mas pouco se dedicou a estas áreas de atuação artística.

Eloísa Mafalda foi casada com Miguel Teixeira por três anos, com quem teve dois filhos: Marcos e Mirian. Não se casou mais após o divórcio, apenas manteve alguns relacionamentos.

A atriz teve dois netos e dois bisnetos. Com déficit de memória, devido à doença de Alzheimer a atriz conviveu por muitos anos com as sequelas de uma fratura no fêmur, após uma queda em casa.

Em 2012, concedeu uma entrevista ao Vídeo Show, relembrando personagens de sucesso que interpretou na Rede Globo e ao blog do autor Aguinaldo Silva.

Em 16 de maio de 2018 a atriz morreu em sua casa na cidade fluminense de Petrópolis - onde vivia com sua filha, devido a uma insuficiência respiratória. O sepultamento ocorreu em sua cidade natal, Jundiaí, no interior paulista. 

domingo, agosto 11, 2024

Abebe Bikila - Corredor de maratona etíope


Abebe Bikila - Corredor de maratona etíope - Abebe Bikila foi um corredor de maratona etíope que foi campeão olímpico consecutivo de maratona. Ele ganhou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960 em Roma correndo descalço e a segunda de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964.

Ele é o primeiro medalhista de ouro olímpico da África subsaariano. Em Tóquio, em 1964, Abebe se tornou o primeiro atleta a defender com sucesso um título de maratona olímpica.

Ele era membro da Guarda Imperial Etíope, uma divisão de infantaria de elite que protegia o Imperador da Etiópia.

Alistado como soldado antes de sua carreira esportiva, ele alcançou o posto de shambel (capitão). Na Etiópia, Abebe é oficialmente conhecido como Shambel Abebe Bikila.

Ele foi um pioneiro na corrida de longa distância. Mamo Wolde, Juma Ikangaa, Tegla Loroupe, Paul Tergat e Haile Gebrselassie - todos os recipientes do Prêmio Abebe Bikila Road Runners de Nova York - são alguns dos atletas que seguiram seus passos para estabelecer a África Oriental como uma distância de longo prazo força em execução.

Abebe competiu em um total de dezesseis maratonas, vencendo doze e terminando em quinto lugar na Maratona de Boston de 1963.

Em julho de 1967, ele sofreu a primeira de várias lesões na perna relacionadas a esportes que o impediram de completar suas duas últimas maratonas.

Em 22 de março de 1969, Abebe ficou paralisado após um acidente de carro.

Embora tenha recuperado alguma mobilidade na parte superior do corpo, nunca mais voltou a andar.

Enquanto recebia tratamento médico na Inglaterra, Abebe competiu com arco e flecha e tênis de mesa nos Jogos de 1970 em Stoke Mandeville, em Londres.

Esses Jogos foram um dos primeiros antecessores dos Jogos Paraolímpicos. Ele competiu em ambos os esportes em uma competição para deficientes físicos em 1971 na Noruega e venceu sua prova de trenó cross-country.

Abebe morreu aos 41 anos em 25 de outubro de 1973 de uma hemorragia cerebral ligada a seu acidente quatro anos antes. Ele recebeu um funeral de estado e o imperador Haile Selassie declarou o dia de luto nacional.

Muitas escolas, lugares e eventos, incluindo o estádio Abebe Bikila em Addis Ababa, levam seu nome. Abebe é o tema de biografias e filmes que documentam sua carreira atlética e é frequentemente apresentado em publicações sobre a maratona e as Olimpíadas.

Alexandre Tano Kan Koffi

Kimbangu Toco: traduzido

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