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quarta-feira, outubro 02, 2024

Navio Vasa

 

O Vasa ou Wasa foi sem dúvida para a época, um possante navio de guerra sueco, construído entre os anos de 1626 e 1628, para ser o navio-almirante da esquadra de guerra do então rei Gustavo Adolfo II.

O Vasa pode ter inspirado o Titanic, pois o navio naufragou perto da ilhota de Beckholmen, após velejar menos de uma milha náutica (cerca 1,8 km) em sua primeira viagem, em no dia 10 de agosto de 1628.

Vasa foi construído com a parte superior muito pesada e com insuficiência de lastro. Apesar aparentar muita instabilidade no porto, mesmo assim foi autorizada a zarpar e naufragou poucos minutos depois, quando enfrentou uma ventania mais forte do que a brisa predominante.

O impulso em fazê-lo navegar foi resultado de uma combinação de fatores. O rei Gustavo Adolfo, que estava no exterior na data da viagem inaugural, estava impaciente para que o Vasa se unisse à Frota do Báltico, na Guerra dos Trinta Anos.

Ao mesmo tempo, os subordinados do rei não tiveram a coragem política de discutir os problemas estruturais do navio ou adiar a viagem inaugural. Um inquérito foi organizado para encontrar o responsável pelo desastre, mas ninguém foi condenado.

Vasa foi inicialmente esquecido após tentativas de recuperar seus preciosos canhões no século XVII, sendo localizado novamente no final da década de 1950, na saída da baia de Estocolmo.

O navio foi recuperado com o casco quase intacto no dia 24 de abril de 1961, e foi mandado para um museu temporário de nome Wasavarvet (ou "O Estaleiro Wasa") e lá ficou até 1987, quando foi transferido para o Museu do Vasa em Estocolmo.

O navio é uma das mais populares atrações turísticas da Suécia e, em 2007, atraiu mais de 25 milhões de visitantes.

Durante o resgate no ano de 1961, milhares de artefatos e os restos mortais de pelo menos 15 pessoas foram encontrados dentro e ao redor do casco do Vasa pelos arqueólogos marinhos.

Entre os muitos itens encontrados estavam roupas, armas, canhões, ferramentas, moedas, talheres, comida, bebida e seis das dez velas. Os artefatos e o próprio navio têm provido um olhar sobre detalhes da guerra naval, técnicas de construção naval e da vida quotidiana, no início do século XVII na Suécia.

Quando o Vasa foi construído destinava-se a mostrar a transformação da Suécia em uma grande potência e suas aspirações expansionistas e nenhuma despesa foi poupada na sua decoração e apetrechamento.

Foi um dos maiores e mais fortemente armados navios de guerra do seu tempo, sendo decorado com centenas de esculturas, todas pintadas em cores vivas. O Vasa passou exatos 333 anos submerso no oceano, mas atualmente, é um dos navios mais bem preservados do século XVII, com 98% de sua estrutura original quase intacta.

terça-feira, outubro 01, 2024

O Insalubre Baiacu


 

Baiacu, baiagu, sapo-do-mar, peixe-balão ou lola (ainda que este termo se aplique mais ao gênero zoológico Takifugu) são as designações populares para diversos peixes da ordem dos Tetraodontiformes, comuns na fauna fluvial da América do Sul e, mais especificamente, do Brasil.

O termo é utilizado, na linguagem corrente, para designar, especificamente, as espécies dessa ordem com a propriedade de inchar o corpo quando se sentem ameaçados por um predador ou outro fator.

O baiacu pode ser letalmente venenoso para humanos devido à sua Tetrodoxina, o que significa que deve ser cuidadosamente preparado para remover partes tóxicas e evitar a contaminação da carne.

Toxidade e tratamento

O baiacu contém quantidades letais de veneno tetrodotoxina em seus órgãos, especialmente o fígado, os ovários, olhos e pele. O veneno, um bloqueador de canal de sódio, paralisa os músculos enquanto a vítima permanece totalmente consciente; a vítima envenenada não consegue respirar, e eventualmente morre por asfixia.

Os pesquisadores determinaram que a tetrodotoxina dos baiacus vem da ingestão de outros animais infestados com bactérias carregadas de tetrodotoxina, à qual o peixe desenvolve insensibilidade ao longo do tempo.

Assim, esforços têm sido feitos em pesquisa e aquacultura para permitir que os piscicultores produzam baiacus com segurança. Os piscicultores agora produzem o baiacu sem veneno, mantendo os peixes longe das bactérias; Usuki, uma cidade em Oit, tornou-se conhecida por vender baiacu não venenoso.

Os sintomas do envenenamento por Tetrodotoxina incluem tontura, exaustão, dor de cabeça, náusea ou dificuldade para respirar. A pessoa permanece consciente, mas não pode falar ou se mover. Em altas doses, a respiração para e asfixia segue. Não há antídoto conhecido para o veneno de baiacu. 

O tratamento padrão é suporte ao sistema respiratório e sistemas circulatórios, administração de carvão ativado e aguardar até que o veneno seja metabolizado e excretado pelo corpo da vítima. Toxicologistas ainda trabalham no desenvolvimento de um antídoto para a tetrodotoxina.



Utilização, Preparação e Consumo

Como o baiacu contém uma glândula de veneno, o consumo de sua carne exige a retirada prévia da glândula. Uma vez retirada a glândula, a carne do baiacu torna-se um tradicional ingrediente para sashimi.

O preparo do Baiacu em restaurantes é estritamente controlado por lei no Japão e vários outros países, e apenas chefs qualificados após três anos ou mais de treinamento rigoroso são permitidos para preparar o peixe. A preparação doméstica ocasionalmente leva à morte acidental.

Os habitantes do Japão comem Baiacu há séculos. Ossos de Baiacu foram encontrados em várias conchas, chamadas kaizuka, do período Jomon que datam de mais de 2.300 anos. O Xogunato Tokugawa (1603–1868) proibiu o consumo de Baiacu em Edo e sua área de influência.

Tornou-se comum novamente quando o poder do Shôgun enfraqueceu. Nas regiões ocidentais do Japão, onde a influência do governo era mais fraca e o peixe era mais fácil de obter, vários métodos de cozimento foram desenvolvidos para comê-los com segurança.

Durante a Era Meiji (1867–1912), o Baiacu foi novamente banido em muitas áreas. De acordo com um chef em Tóquio, o Imperador do Japão nunca comeu o peixe devido a uma “proibição de séculos” não especificada.

Na China, o uso do baiacu para fins culinários já estava bem estabelecido pela dinastia Song como uma das 'três iguarias do Yangtze, ao lado de saury e Reeve’s shad, aparecendo nos escritos do polímata Shen Kuo.

Disponibilidade

A maioria das cidades japonesas tem um ou mais restaurantes de Baiacu, talvez próximos devido a restrições anteriores, já que a proximidade facilitou garantir o frescor. Um famoso restaurante especializado em Baiacu é o Takefuku, no distrito de Ginza em Tóquio. Zuboraya é outra cadeia popular em Osaka.

Na Coreia do Sul, o Baiacu é conhecido como bok-eo. É muito popular em cidades portuárias como Busan e Incheon. É preparado em vários pratos, como sopas e saladas, e tem um preço alto.

O peixe é limpo das partes mais tóxicas no Japão e refrigerado para os Estados Unidos sob licença em recipientes de plástico personalizados e transparentes.

Os chefs dos restaurantes americanos são treinados sob as mesmas especificações rigorosas do Japão. Baiacu nativos das águas americanas, particularmente o gênero Spheroides, também foram consumidos como alimento, às vezes resultando em envenenamentos.




Golfinhos e baiacu

Golfinhos foram filmados se divertindo suavemente com baiacus, como velhos amigos, ao contrário de peixes que eles pegam e são rapidamente dilacerados.

O baiacu produz uma potente e mortal toxina, quando ameaçados. Em doses pequenas, essa toxina parece induzir “um estado de transe” nos golfinhos (como se estivessem bêbados).

O comportamento deliberado e experiente dos golfinhos com o baiacu indica que esta relação já vem se estabelecendo há várias gerações.

Interrogatórios da Inquisição



Interrogatórios da Inquisição - Baseando-se nas denúncias, as detenções eram efetuadas pelos oficiais de justiça, ou pelos familiares, que estavam autorizados a andar armados e efetuar prisões.

Os julgamentos da Inquisição eram secretos e a possibilidade de recorrer das decisões era nula. O réu era interrogado e pressionado a confessar os "crimes" que lhe eram atribuídos. Os suspeitos não conheciam as acusações feitas contra eles, nem sequer a identidade das testemunhas. Cada tribunal da Inquisição contava com seus próprios funcionários (advogados, promotores, notários e etc.) e sua própria prisão.

Vários métodos eram utilizados para extrair informações. O primeiro era a ameaça de morte, geralmente incluindo a escolha de uma confissão ou ser queimado na fogueira. O segundo era a prisão combinada com escassez de alimento. 

A terceira eram as visitas de outras pessoas que tinham sido julgadas, com a ideia de que encorajariam o acusado a confessar. Após estes métodos, seria usada a tortura, ou mesmo a sua simples ameaça, em que eram mostrados ao réu os diversos instrumentos nela usados.

Ao longo dos anos que durou, a Inquisição produziu vários manuais de procedimento, verdadeiros "livros de instruções" para lidar com os diversos tipos de heresia. O texto primordial é a própria bula Ad Extirpando do papa Inocêncio IV, de 1252, que nas suas trinta e oito leis detalha com minúcia o que deve ser feito e autoriza o uso da tortura. 

Dos diversos manuais depois produzidos, alguns se salientam: de Nicholas, Directorium Inquisitorum, escrito em 1376; de Bernardo Gui, Practica inquisitionis heretice pravitatis, escrito entre 1319 e 1323. As bruxas não foram esquecidas: o livro Malleus Maleficarum ("o martelo das bruxas"), escrito em 1486, por Heinrich Kramer, trata do assunto. 

Em Portugal foram escritos diversos "Regimentos" (quatro) para uso dos inquisidores, o primeiro em 1552 a mando do cardeal inquisidor D. Henrique e o último em 1774, este patrocinado pelo Marquês de Pombal. 

O Regimento de 1640 determinava que cada tribunal do Santo Ofício deveria possuir uma Bíblia, um compêndio de direito canónico e civil, o Directorium Inquisitorum de Eymerich, e o De Catholicis institutionibus de Diego de Simancas.

segunda-feira, setembro 30, 2024

O Heródio


 

O Heródio é uma colina a 12 km ao sul de Jerusalém, no deserto da Judeia. É simultaneamente uma montanha estranha e um artefato ameaçador no deserto. 

É uma imensa colina circular que de certo ponto para cima repentinamente e sem motivo aparente, assume o formato de um tronco de cone.

Herodes, o Grande construiu neste local um palácio fortificado onde foi posteriormente enterrado, no ano 4, mesmo não havendo nenhum motivo para que se construísse isto ali. 

Duas gerações mais tarde, durante a Grande Revolta, rebeldes judeus esconderam-se das legiões romanas no Heródio. E, 60 anos após isto, na Revolta de Barcoquebas, outra tropa de guerrilha Judeia enfurnou-se no Heródio e tornou-o um forte impenetrável, assegurando-o por três anos contra os melhores soldados de Roma.

Envelhecer


 

Envelhecer é o único meio de viver muito tempo. A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.

O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.

Envelhecer é passar da paixão para a compaixão. Muitas pessoas não chegam aos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.

Aos vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o juízo... Quando se passa dos sessenta, são poucas as coisas que nos parecem absurdas.

Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são... Sempre há um menino em todos os homens.

A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente. Os jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós.

Feliz é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem foi sábio em sua velhice. Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado. Não entendo isso dos anos: que, todavia, é bom vivê-los, mas não os ter. (Albert Camus)

domingo, setembro 29, 2024

Ilha Hashima



 

Ilha Hashima é uma das 505 ilhas não habitadas da província de Nagasaki, distante aproximadamente 15 quilômetros da cidade de Nagasaki. A ilha foi povoada de 1887 a 1974, quando serviu como base de extração de carvão.

O local é assustador por suas imensas construções de concreto abandonadas em meio ao oceano. É administrada como parte de Nagasaki desde 2005, pertencendo anteriormente à antiga cidade de Takashima.

Em 1890, durante a industrialização do Japão, a Mitsubishi comprou a ilha e começou o projeto de extração de carvão em minas submarítimas. No local foi construído o primeiro edifício de concreto de largas proporções do Japão, um bloco de apartamentos concluído em 1916 para acomodar a cada vez mais crescente massa de trabalhadores.

A população da ilha alcançou seu ápice em 1959, com 5259 habitantes, uma densidade populacional de 835 pessoas por hectare em toda a extensão da ilha, ou 1391 por hectare no distrito residencial.

Com a substituição do carvão por petróleo no Japão durante a década de 1960, as minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país, e as de Hashima não foram exceção.

A Mitsubishi anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades na ilha em 1974, e o local foi totalmente evacuado, passando a ser conhecido como "Ilha Fantasma". O acesso à Hashima só foi restabelecido em 22 de abril de 1999, mais de 20 anos após o fechamento.

Em 2008, uma ONG protocolou junto à Unesco um pedido para que a ilha se tornasse Patrimônio Mundial da Humanidade. No ano seguinte, um pequeno trecho de Hashima foi reaberto para visitas turísticas.

Em 23 de junho de 2013, o Google enviou um funcionário à ilha para registrar imagens panorâmicas em 360 graus para seu serviço Street View.

Pela sua atual condição de inabitada por residentes, é considerada uma localidade fantasma.

A Moda




A mãe vai visitar a filha recém-casada e a encontra andando nua pela casa. Acha estranho, mas nada diz. 

No dia seguinte ocorre o mesmo. Após uma semana, intrigada, cria coragem e pergunta o que está havendo.

- Nada - responde a filha - isso é roupa de fazer amor, mamãe.

A mão acha ótima a ideia e planeja fazer isso com o marido. Nesta noite, o marido chega em casa e topa com a velha peladona andando pra lá e pra cá.

- Que é isso, mulher? Ficou louca?

- Não bem, isso é roupa de fazer amor.

- Mas bem que você poderia ter dado uma passadinha nela antes.

sexta-feira, setembro 27, 2024

Eva Braun



Eva Anna Paula Hitler, nome de casada e Eva Anna Paula Braun nome de solteira, nasceu no dia 6 de fevereiro de 1912 em Munique. Foi companheira de longa data de Adolf Hitler e, por menos de 40 horas, sua esposa.

Eva e Hitler conheceram-se em Munique, quando ela tinha 17 anos e trabalhava como assistente e modelo para Heinrich Hoffmann, fotógrafo pessoal de Hitler.

Durante esse precoce relacionamento, ela tentou por duas vezes o suicídio. Em 1936, passou a ser presença constante na Berghof, a casa-refúgio que Hitler mantinha em Obersalzberg, onde viveu protegida durante todo período da Segunda Guerra Mundial.

Eva também era fotógrafa e muitas das fotos e filmes coloridos com o Führer que sobreviveram a essa época foram feitos por ela.

Embora não participasse de eventos públicos com ele até meados de 1944, quando sua irmã Gretl casou-se com o oficial da SS Hermann Fegelein. Eva era tida como figura chave no círculo social íntimo de Hitler.

Quando o Terceiro Reich começou a desmoronar, Eva jurou lealdade a Hitler e juntou-se a ele em Berlim, abrigando-se no chamado Fuhrerbunker, instalado sob a Chancelaria do Reich.

À medida que as tropas do Exército Vermelho avançavam pelas vizinhanças, em 29 de abril de 1945, eles casaram-se numa breve cerimônia civil (Eva contava 33 anos de idade e Hitler 56).

Menos de 40 horas depois, o casal suicidou-se em uma sala do bunker, Hitler com um tiro na têmpora e Eva com uma cápsula de cianeto. O povo alemão só tomou conhecimento da relação entre os dois após suas mortes.

Eva era a segunda filha do professor Friedrich "Fritz" Braun (1879–1964) e de Franziska "Fanny" Kronberger (1885–1976). Antes de casar, sua mãe tinha sido costureira. 

A irmã mais velha de Eva era Ilse (1909–1979) e a mais nova Margarete (1915–1987). O casal Braun se divorciou em abril de 1921, mas se casaram novamente em novembro de 1922 devido a problemas financeiros na Alemanha, como a hiperinflação.

Eva estudou em um liceu católico em Berlim e por um ano estudou administração em um convento em Simbach am Inn, onde tinha notas altas e uma inclinação para o atletismo. 

Aos 17 anos, conseguiu emprego com o fotógrafo oficial do Partido Nazista Heinrich Hoffmann, como sua assistente e logo ela aprendeu a usar a câmera e a tirar suas próprias fotos. 

Foi no estúdio de Hoffmann que Eva conheceu Hitler, 23 anos mais velho que ela, em outubro de 1929. Nessa época, Eva morava com sua irmã mais nova, que chegou a acompanhar a irmã em várias viagens de Hitler e Eva a Obersalzberg.

Eva e Hitler

Hitler morava com a filha de sua meia-irmã, Geli Raubal, em um apartamento na Prinzregentenplatz, número 16, em Munique, de 1929 até a morte dela. Em 18 de setembro de 1931, Geli foi encontrada morta com um tiro na cabeça, em um aparente suicídio com a arma de Hitler.

Na época, ele estava em Nuremberg e acredita-se que este tenha sido seu relacionamento mais intenso até conhecer Eva, com quem começou a se relacionar após a morte de Geli.

Eva já tinha tentado o suicídio em 10 ou 11 de agosto de 1932 atirando no peito com a arma que seu pai tinha, mas historiadores acreditam que o tiro foi apenas para chamar a atenção de Hitler. 

Após sua recuperação, Hitler firmou seu compromisso com ela e no final de 1932, os dois se tornaram amantes. 

Em 1933, Eva ainda trabalhava como fotógrafa para Hoffmann e por isso ela podia viajar como sua assistente na comitiva de Hitler em trabalho oficial para o Partido Nazista.

Segundo informações de seu diário, Eva tentou um segundo suicídio em maio de 1935, com uma overdose de remédios para dormir de Hitler, mas que não deu certo.

Hitler deu a Eva e sua irmã mais nova um apartamento de três quarto em Munique naquele mês de agosto e no ano seguinte as irmãs foram morar em uma vila, em Bogenhausen, mas as irmãs passavam a maior parte do tempo em Munique. 

Eva também tinha sua própria residência, próxima à Chancelaria do Reich, em Berlim, decorada por Albert Speer.

Eva era parte da equipe de Hoffmann durante os primeiros Comícios de Nuremberg, em 1935.

A meia-irmã de Hitler e mãe de Geli, Ângela, não estava presente e depois foi dispensada de seu cargo de governanta da residência de Hitler em Berchtesgaden.

Não se sabe se sua antipatia por Eva foi a principal razão, mas membros da equipe de Hitler disseram que Eva era agora intocável.

Hitler desejava se apresentar ao povo alemão com a imagem de um herói casto. Na ideologia nazista, os homens eram os líderes políticos e os guerreiros, e as mulheres eram donas de casa.

Ele acreditava que era um homem atraente para as mulheres e desejava explorar o fato para obter vantagens políticas permanecendo solteiro e acreditava que um casamento reduziria esse apelo.

Hitler e Eva nunca apareciam como um casal em público. A única vez em que estiveram juntos em uma foto oficial foi quando ela se sentou perto dele nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. 

O povo alemão não soube do relacionamento dos dois até depois do fim da guerra. Eva tinha seu próprio aposento na residência oficial de Hitler e no esconderijo em Berlim.

Estudiosos da Segunda Guerra Mundial afirmam que as mulheres não tinham influência na política da Alemanha Nazista e a influência de Eva era mínima ou quase inexistente.

Ela nunca tinha permissão de ficar na mesma sala quando conversas políticas ocorriam e era sempre posta para fora dos aposentos quando ministros e outros dignitários do governo estavam presentes.

Ela nem era membro do Partido Nazista. Os principais interesses de Eva na época eram cinema, moda e esportes, tendo uma vida de privilégios, com pouco interesse em política.

O único momento em que a política lhe gerou algum interesse, foi em 1943, logo depois da transição da economia para uma economia de guerra.

Com o aperto nas contas e o confisco de produtos para os esforços de guerra, bens de consumo tipicamente femininos, como cosméticos e artigos de luxo, eram proibidos.

Eva teria ficado enfurecida com isso e Hitler pedira que seu ministro de armamentos apenas suspendesse a produção ao invés de proibi-los.

Eva continuou como assistente de Hoffmann mesmo depois de seu relacionamento com Hitler ter começado. Tirou várias fotos e fez filmagens de membros do círculo íntimo de Hitler e chegou a vendê-las a Hoffmann por valores bem altos.

Além de fotógrafa, ela se tornou secretária particular de Hitler, o que lhe dava vários privilégios, como entrar e sair da chancelaria sem revista e sem necessidade de autorização.

Em 3 de junho de 1944, a irmã mais nova de Eva se casou com Hermann Fegelein, Gruppenfuhrer da SS, oficial de Heinrich Himmler, membro da comitiva de Hitler.

O casamento serviu como desculpa para Hitler permitir a presença de Eva em funções oficiais da chancelaria, já que ela poderia ser apresentava como cunhada de Fegelein. 

Quando Fegelein foi preso nas semanas finais da guerra, tentando fugir para a Suíça ou para a Suécia, Hitler autorizou sua execução. Ele foi fuzilado por deserção no jardim da Chancelaria em 28 de abril de 1945.

Casamento e morte

Em abril de 1945, Eva foi de Munique para Berlim para ficar com Hitler no esconderijo do führer. Ela se recusou a deixá-lo conforme o Exército Vermelho se aproximava da capital.

Meia-noite entre 28 e 29 de abril, Hitler e Eva se casaram em uma pequena cerimônia civil. Como testemunhas estavam presentes Joseph Goebbels e Martin Bormann.

Em seguida, Hitler teve um modesto café da manhã com a esposa, agora chamada de Eva Hitler.

Depois das 13hs do dia 30 de abril de 1945, Hitler e Eva deram adeus aos membros da comitiva e aos ministros. Por volta de 15h30, várias pessoas ouviram um estampido de um tiro dentro do esconderijo. 

Minutos depois, o assistente de Hitler, Heinz Linge, e seu chefe administrativo, Otto Gunsche, entraram na pequena sala e encontraram os corpos de Hitler e de Eva em um pequeno sofá.

Eva tinha mordido uma cápsula de cianeto e Hitler atirou contra a própria têmpora com sua arma. 

Os corpos foram levados para o lado de fora, pela saída de emergência do esconderijo, até o jardim dos fundos da Chancelaria do Reich, onde foram queimados. Eva Braun tinha apenas 33 anos de idade.

Os restos carbonizados foram encontrados pelos soviéticos. Em 11 de maio, o dentista de Hitler, Hugo Blaschke e seus assistentes confirmaram que os restos pertenciam de fato a Eva e Hitler. 

Os soviéticos, secretamente, levaram os restos para a sede da SMERSH, em Magdeburg, junto dos corpos de Joseph e sua esposa, Magda Goebbels, além de seus seis filhos.

Em 4 de abril de 1970, uma equipe da KGB exumou as caixas que continham os restos mortais. Eles foram incinerados e as cinzas foram espalhadas no rio Biederitz, um distributário do Elba.

Outros membros da família Braun sobreviveram à guerra. Sua mãe, Franziska, morreu aos 96 anos em janeiro de 1976, morando em uma antiga casa de fazenda em Ruhpolding na Baviera. Seu pai, Fritz, morreu em 1964.

Sua irmã mais nova deu à luz a uma menina em 5 de maio de 1945, a quem chamou de Eva. Ela depois se casaria com Kurt Beringhoff, morrendo em 1987. A irmã mais velha de Eva,

Ilse, não era parte do círculo íntimo de Hitler. Ela se casou duas vezes e morreu em 1979. 

Quem Inventou a Roda?


 

Dada a complexidade, o mecanismo com uma "roda encaixada num eixo" para um sistema de transporte deve ter sido desenvolvido de uma só vez. Um Invento único, cerca de 5.500 anos atrás.

Inicialmente a roda não foi usada diretamente para transporte, mas para outras funções, como modelar cerâmica, diversão, ou moer alimentos. Os vestígios de roda para usos anteriores ao transporte são mais antigos. ​

​9500–6500 a.C.: Neolítico acerâmico;

6500–4500 a.C.: Neolítico cerâmico (Halaf);

4500 a.C.: invenção da roda de oleiro, início da Idade do Cobre (período de Ubaid);

4500–3300 a.C.: Idade do Cobre, primeiros veículos com roda, domesticação do cavalo;

3300–2200 a.C.: Idade do Bronze;

2200–1550 a.C.: Idade do Bronze, invenção da biga.

A evidência mais antiga especificamente de transporte com rodas é entre 5.100 e 5.300 anos atrás - na cidade de Uruk, Mesopotâmia.

Mas o processo de Aprendizagem foi longo. Artefatos circulares com formato de roda encontrados em registros históricos demonstram um longo processo de aprendizagem e desenvolvimento. Objetos circulares em formato de roda são encontrados em pinturas rupestres que remontam há 40 mil anos.

No entanto, a roda com uma estrutura montada num eixo para fins de transporte aparece nos registros arqueológicos há 5500 anos atrás, em gravuras de cerâmica.

Duas regiões no mundo disputam a primazia de ter inventado a roda como meio de transporte, a Mesopotâmia, na região do atual Iraque, e Eurásia, entre a Polônia e Alemanha e Dinamarca.

À mão ou a pé as primeiras rodas foram usadas em uma atividade que durante milhares de anos tinha sido central na expressão da criatividade humana: a cerâmica. Tudo começou com os tornos, que eram acionados pelas mãos ou pés dos oleiros.

Alguns séculos depois, em algum momento na metade de 3.000 a.C., passaram-se a usar, a partir dos tornos, o princípio do volante de motor, usando a energia acumulada da pesada pedra para acelerar o processo. Refinar essa ideia de modo a torná-la peça fundamental para movimentar um veículo levou tempo. Tamanha sutileza só foi alcançada com a evolução das ferramentas.

Para que as rodas pudessem girar livremente sem fricção, a cavidade no centro delas, bem como as extremidades do eixo, tinham que ser perfeitamente redondas e suaves.

Mas não foi só isso. O eixo tinha que ter um encaixe perfeito, pois se estivesse muito frouxo, as rodas cambaleariam. Por outro lado, se estivesse muito apertado, as rodas não se movimentariam.

O tamanho do eixo também não poderia ser muito grosso porque isso gerava muita fricção. Tampouco muito fino, porque poderia quebrar. "Em um veículo projetado para transportar cargas pesadas, um eixo curto de diâmetro pequeno e de encaixe apertado fazia sentido e os primeiros veículos de carga tinham apenas 1 metro de largura", explica Anthony.

Para o especialista, o sistema era tão complicado que não deve ter se desenvolvido em fases: a hipótese é de que a estrutura foi desenvolvida de uma só vez.' Explosão de evidências

'Não sabemos exatamente onde ou tampouco nunca saberemos efetivamente quem o inventou primeiro. Mas, segundo evidências arqueológicas, a roda começou a ser usada rapidamente na Eurásia e no Oriente Médio. “Há uma explosão de evidências arqueológicas de veículos com rodas a partir de 3,4 mil a.C.", diz Anthony.

As primeiras imagens de veículos de rodas que foram encontradas decoram uma vasilha de cerâmica que data de 3.500 a 3.350 a.C. Trata-se dos Trichterbecker, que habitavam a região hoje formada por Polônia, Alemanha Oriental e sul da Dinamarca.

Essa região disputa com a Mesopotâmia (atual Iraque) o título de berço da roda. Modelos tridimensionais de carroças de cerâmica com quatro rodas foram desenterrados em meio a tumbas dos Baden no leste da Hungria e datam de 3.300 a 3100 a.C.

Já na Rússia e na Ucrânia, debaixo de túmulos, foram descobertos cerca de 250 veículos de carga entre 3.000 a 2.000 a.C.

Fontes: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41795604

Anthony, David A. (2007). The horse, the wheel, and language: how Bronze-Age riders from the Eurasian steppes shaped the modern world. Princeton, N.J: Princeton Unive.