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domingo, julho 21, 2024

Margaret Brown


 

Margaret Brown não foi só uma personagem de alívio cômico para o filme Titanic. Ela realmente existiu, estava no navio e sobreviveu ao naufrágio.

Teve uma vida de luxo até sua morte na década de 30. Na época do Titanic ela foi chamada de "molly brown" ou "inafundável Brown" após suas ações no bote 6, onde salvou 58 vidas assumindo o comando do bote.

Oriunda de uma família humilde, ela se mudou para o estado do Colorado aos dezoito anos e conheceu seu futuro marido James Joseph Brown.

Se tornaram milionários quando James Joseph descobriu uma mina de ouro, com o casal entrando na alta sociedade da época e Brown se comprometendo em atividades pela defesa dos direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.

Ela gostava muito de viajar para a Europa, particularmente para a França. Foi em uma dessas travessias que Brown embarcou na viagem inaugural do Titanic em abril de 1912.

Quando o navio bateu em um iceberg e começou a afundar, ela embarcou no bote salva-vidas nº 6 e sobreviveu salvando a vida de muitas pessoas. Entretanto, ao longo daquela noite ela acabou entrando em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o encarregado de seu bote.

Pois ela desejava voltar ao local em que estavam as pessoas que afundaram com o Titanic e salvá-las. Porém, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas desesperadas para sobreviver, virariam o bote.

Podendo acontecer outra tragédia. Robert acabou desmaiando com o frio e Margaret Brown assumiu o bote colocando seu plano em prática, salvando outras vinte vidas.

Ao todo todas as 58 pessoas do bote sobreviveram. Suas ações acabaram lhe conferindo uma reputação internacional e Brown também participou da criação de um comitê dos sobreviventes da tragédia.


Arte de Bernini


Não é carne. É mármore. Esta escultura de Bernini é paradigma na arte desde que concebida. O detalhe da coxa de Proserpina, apalpada, é algo que beira a perfeição absoluta e total domínio da técnica da escultura. 

Linda demais!

Bernini

Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini nasceu em Nápoles no dia 7 de dezembro de 1598. Foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma.

Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia.

Como arquiteto e escultor é autor de obras de arte presentes até aos dias atuais em Roma e no Vaticano, como a Praça de São Pedro, a Capela Chigi, O Êxtase de Santa Teresa, Habacuc e o Anjo e inúmeras fontes espalhadas por Roma.

Juventude

Gian Lorenzo Bernini nasceu no seio de uma família florentina, filho de Pietro Bernini, escultor maneirista. Em 1606, Pietro construiu uma residência em Roma e Gian Lorenzo o acompanhou.

Ali, suas precoces habilidades de prodígio logo foram notadas pelo pintor Annibale Carracci e pelo Papa Paulo V começando assim a trabalhar como artista independente.

Seus primeiros trabalhos foram inspirados por esculturas helenistas e romanas existentes, que pôde estudar em detalhe.

Maturação em um mestre escultor

Sob o patrocínio do cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V, rapidamente se tornou um escultor proeminente, mesmo que seus primeiros trabalhos fossem peças para decorar os jardins do cardeal: A Cabra Amalthea, o infante Zeus e um Fauno, Almas Danadas ou Almas abençoadas. Em 1620, completou o busto do Papa Paulo V.

Nos anos seguintes, ornou a vila do cardeal com obras primas: em “Enéas, Anquises e Ascânio"  (1619) descreve as três idades do Homem por três pontos de vista, baseada numa figura de um afresco de Rafael, e talvez refletindo o momento em que o filho consegue o papel do pai; O Rapto de Proserpina (1621 – 1622), onde recria uma obra de Giambologno, com destaque para a recriação da pele feminina no mármore; Apolo e Dafne (1622 – 1625) mostra o momento mais dramático de uma das histórias de Ovídio, onde Apolo, o deus da luz, desafia Eros, o deus do amor, para um combate com armas, e, ferido por uma flecha dourada, apaixona-se por Dafne, uma ninfa de água, que fizera voto de virgindade.

Dafne escapa de Apolo porque se transforma em loureiro, que Bernini executa no mármore como uma vida se transmudando em árvore; David (1623 – 1624), um marco na história da arte, que mostra a fixação do barroco com o movimento.

Michelangelo mostrou a natureza heroica do David, Bernini capturou o exato instante em que ele se torna um herói. Bernini faleceu em Roma no dia 28 de novembro de 1680.


sábado, julho 20, 2024

O livre arbítrio



O livre arbítrio é a capacidade de tomarmos nossas próprias decisões, certas ou erradas, independente da vontade de deus. Mas, então o livre arbítrio existe como definido pelos crentes?

Se o deus dos crentes é onipotente e onipresente sabe tudo e fez tudo, nada acontece sem seu conhecimento e sem sua permissão, como temos escolha de fazer o que desejarmos? Se ele já sabe o que vamos fazer? Então não temos livre arbítrio, porque não se consegue surpreender deus.

Seria então esse "livre arbítrio" que tantos os crentes falam uma maneira de "tapar" um buraco enorme na descrição do deus perfeito? Se deus ama a todos e é bom, então o mundo é uma droga, sorteado de sofrimento e miséria por nossa culpa? Então, por causa do livre arbítrio, estragamos a obra de deus?

Não há como negar que existem contradições na afirmação da existência de deus quando se usa a explicação do livre arbítrio. Deus existe. Se existe é perfeito, justo, bom, onipotente e onipresente.

Se é tudo isso, por que as mazelas do mundo? Por que crianças nascem deformadas? Por que pessoas boas sofrem e pessoas ruins "se dão bem"? Alguém diz: - Ah! É o livre arbítrio! Cada um segue o caminho que quer! 

Ora, mas se deus é onipresente e sabe de tudo e só permite aquilo que ele quer como podemos ter essas escolhas pelo bem ou pelo mal? Resposta: Deus não existe.

Se os erros são nossos, suponho que os acertos também. Então se nós humanos, de carne e osso, somos responsáveis pelo que acontece no mundo de bom ou de ruim, desculpe, mas para que deus?

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.

Christopher Reeve - O Super Homem que caiu do cavalo



Christopher Reeve - O Super Homem que caiu do cavalo - Christopher D'Olier Reeve nasceu em 25 de setembro de 1952 em Nova Iorque Foi um ator, diretor, produtor e ativista norte-americano.

Seu papel mais famoso foi o de Super-Homem, que ele interpretou numa série de quatro filmes famosos, começando por Superman (1978), para qual foi indicado a um prêmio BAFTA.

Reeve apareceu em outros filmes aclamados pela crítica como The Bostonians (1984), Street Smart (1987) e The Remains of the Day (1993).

Ele recebeu um Screen Actors Guild Award e uma indicação ao Globo de Ouro pelo seu desempenho no telefilme Rear Window (1998), remake do clássico de mesmo nome, lançado em 1954.

Em 27 de maio de 1995, Reeve ficou tetraplégico após sofrer uma queda de cavalo durante uma competição equestre em Culpeper, passando a usar uma cadeira de rodas para se mover e um ventilador portátil para respirar.

Reeve passou a liderar uma campanha pela legalização de pesquisas com células-tronco e fundou a Fundação Christopher Reeve, além de ter sido cofundador do Centro de Pesquisa Reeve-Irvine.

Faleceu em 10 de outubro de 2004 aos 52 anos de uma grave infecção, devido ao seu estado de saúde.

Christopher Reeve tornou-se famoso ao protagonizar o papel de Superman no cinema, mas já era ator desde os 14 anos de idade, tendo estudado em prestigiadas escolas de artes cênicas. Iniciou sua carreira com pequenas participações no teatro e na televisão, obtendo seu primeiro bom papel em Alerta Vermelho: Netuno Profundo, em 1977.

Mesmo tendo participado de outros bons filmes, como Em Algum Lugar no Passado e Vestígios do Dia, Superman foi seu principal trabalho na vida cinematográfica.

Em 27 de maio de 1995, um acidente o tornou tetraplégico devido a uma fratura nas suas duas primeiras vértebras cervicais, o que acabou por lesionar a sua medula espinhal. Um ano depois, foi aclamado de pé na cerimônia do Oscar.

A partir daí passou a lutar por pesquisas com células-tronco e criou a Christopher Reeve Paralysis Foundation, visando a melhorar a condição de vida de pessoas como ele, vítimas de algum tipo de paralisia.

Em 27 de janeiro de 1996, foi condecorado com a Ordem Bernardo O'Higgins, como reconhecimento à defesa pública que fez dos atores chilenos durante a ditadura de Pinochet. Em setembro de 2003, ganhou o Prêmio Lasker.

Morreu em 10 de outubro de 2004 aos 52 anos, vítima de um infarto causado por uma infecção. Era casado desde 11 de abril de 1990 com a atriz Dana Reeve, que conhecera em 30 de junho de 1987 em Williamstown. Dana, desde o acidente de Christopher, dedicou-se exclusivamente a cuidar do esposo, uma tarefa que se provou laboriosa devido à gravidade de sua condição física.

Ela também morreu em 6 de março de 2006, vítima de um câncer pulmonar. Desta união nasceu um filho, Will. Christopher tinha mais dois filhos, Matthew e Alexandra, frutos de uma relação anterior de dez anos (1977-1987) com a modelo britânica Gae Exton.

Seu último filho, Will, foi adotado pelo ator Robin Williams, de quem Christopher foi sempre muito amigo. No início da carreira de ambos, Christopher fez mais sucesso e ajudou Robin, que após o acidente, começou a retribuir a antiga ajuda.

Com a morte de Christopher e logo após a morte de Dana, Robin adotou Will e o criou como se fosse seu próprio filho. O corpo do ator foi cremado.


sexta-feira, julho 19, 2024

O Homem Jovem


 

“O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio.

Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade.

O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo.

Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma.

Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu. Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro.

A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece o seu nome.”

De uma carta de Hélio Pellegrino.

Guerra de Canudos - Filme sobre o Movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro


 

Guerra de Canudos - Movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro -Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende.

É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, representado no filme pelo ator José Wilker, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais.

O filme foi orçado em 6 milhões de dólares, e consumiu quase quatro anos de trabalho. Foi exibido em forma de minissérie pela Rede Globo, entre 16 de dezembro e 19 de dezembro de 1997, em 4 capítulos, sendo a primeira vez que a emissora adaptou a exibição de um longa-metragem neste formato, expediente que passou a ser utilizado com mais frequência em anos posteriores.

Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza (Cláudia Abreu), se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente.

Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antônio Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o povoado.

A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente.

Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil.

Ele teve a duração de quase um ano, até 5 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.

O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos.

Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.

Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antônio Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal que aparecia em sua frente.

Na luta, o marido de Luíza morre, então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por ela. Luíza se apaixona também pelo soldado.

Após sua mãe ser assassinada, Luíza luta junto das pessoas de Canudos, em um dado momento acaba matando seu novo amante. O filme acaba com Luíza e sua irmã rezando no meio dos destroços de Canudos.

Figurante ilustre

O futebolista Daniel Alves, natural de Juazeiro, aparece como figurante no longa. Segundo o próprio jogador: "Eles estavam gravando lá o filme e precisavam de pessoas para trabalhar como figurantes. E pelo trabalho eles davam a alimentação e R$ 5,00 ou R$ 10,00 por dia.

Então ninguém queria perder essa boquinha. Consegui sair no filme. Mas acho que ninguém vai me conhecer porque eu estava ali no meio de todo mundo. Mas foi muito legal”.

O filme conta ainda com os astros: Paulo Betti como Zé Lucena, Marieta Severo como Penha, esposa de Zé Lucena e mãe de Luiza, Selton Melo como Ten. Luís Gama que se apaixona por Luiza, Tuca Andrade como Arimateia e foi esposo de Luiza, Tonico Pereira como o Cel. Antônio Moreira César e outros...

Universo 25



  

O experimento "Universo 25" é um dos experimentos mais aterrorizantes da história da ciência, que, por meio do comportamento de uma colônia de camundongos, é uma tentativa dos cientistas de explicar as sociedades humanas.

A ideia do "Universo 25" surgiu do cientista americano John Calhoun, que criou um "mundo ideal" no qual centenas de ratos viveriam e se reproduziriam.

Mais especificamente, Calhoun construiu o chamado "Paraíso dos Ratos", um espaço especialmente projetado onde os roedores tinham abundância de comida e água, além de um amplo espaço para viver. 

No início, ele colocou quatro pares de camundongos que em pouco tempo começaram a se reproduzir, resultando em um rápido crescimento populacional.

No entanto, após 315 dias sua reprodução começou a diminuir significativamente. Quando o número de roedores chegou a 600, formou-se uma hierarquia entre eles e surgiram os chamados "desgraçados".

Os roedores maiores começaram a atacar o grupo, com o resultado que muitos machos começaram a "entrar em colapso" psicologicamente. Como resultado, as fêmeas não se protegeram e, por sua vez, tornaram-se agressivas com seus filhotes.

Com o passar do tempo, as fêmeas mostraram comportamentos cada vez mais agressivos, elementos de isolamento e falta de humor reprodutivo.

Houve uma baixa taxa de natalidade e, ao mesmo tempo, um aumento da mortalidade em roedores mais jovens.

Então, apareceu uma nova classe de roedores machos, os chamados "ratos bonitos". Eles se recusaram a acasalar com as fêmeas ou a "lutar" por seu espaço. 



Tudo o que importava era comer e dormir. A certa altura, "belos machos" e "fêmeas isoladas" constituíam a maioria da população.

De acordo com Calhoun, a fase da morte consistia em duas fases: a "primeira morte" e a "segunda morte". O primeiro foi caracterizado pela perda de propósito na vida além da mera existência - nenhum desejo de acasalar, criar jovens ou estabelecer um papel na sociedade.

Com o passar do tempo, a mortalidade juvenil atingiu 100% e a reprodução chegou a zero. Entre os camundongos ameaçados, a homossexualidade foi observada e, ao mesmo tempo, o canibalismo aumentou, apesar de haver fartura de comida.

Dois anos após o início do experimento, nasceu o último bebê da colônia. Em 1973, ele havia matado o último rato do Universo 25. John Calhoun repetiu o mesmo experimento mais 25 vezes, e todas as vezes o resultado foi o mesmo.

O trabalho científico de Calhoun tem sido usado como um modelo para interpretar o colapso social, e sua pesquisa serve como um ponto focal para o estudo da sociologia urbana.

Atualmente, estamos testemunhando paralelos diretos na sociedade de hoje... homens fracos e feminizados com pouca ou nenhuma habilidade e nenhum instinto de proteção, e mulheres excessivamente agitadas e agressivas sem instintos maternos.


Lyudmila Pavlichenko

  


Lyudmila Mikhailovna Pavlichenko nasceu em Bila Tserkva uma cidade ucraniana localizada na Oblast de Kiev no dia 12 de julho de 1916.

Foi uma franco-atiradora soviética durante a Segunda Guerra Mundial. A ela foi creditada a morte de 309 soldados nazistas (possivelmente mais de 500), sendo ainda hoje considerada a franco-atiradora mais bem sucedida na história.

Aos 14 anos mudou-se para Kiev com a família. Nesta época, associou-se a um clube de tiro local, vindo a tornar-se uma exímia atiradora.

Trabalhou em uma fábrica de armamentos em Kiev, até sua entrada na universidade em 1937. Como aluna da Universidade de Kiev, defendeu em seu mestrado a vida de Bohdan Khmelnvtsky.

Em junho de 1941, aos 24 anos de idade, Lyudmila já estava em seu quarto ano de história na Universidade de Kiev, quando a Alemanha Nazista começou a invasão da União Soviética. 

Lyudmila estava entre os primeiros da lista de voluntários para recrutamento. Onde foi selecionada para participar da infantaria e posteriormente, ela foi designada para o 25º Exército Vermelho - Divisão de Infantaria.

Pavlichenko tinha então a opção de se tornar uma enfermeira, mas recusou, sua intenção era participar ativamente dos combates.

Desta forma se tornou uma das duas mil atiradoras de elite do sexo feminino no Exército Vermelho, das quais somente cerca de 500 sobreviveriam à guerra.

Como atiradora furtiva, fez sua primeira vítima nas proximidades de Belyayevka, usando um rifle de ferrolho Mosin-Nagant, com luneta. Tipo de rifle comum entre os atiradores russos, como Roza Shanina e Vassili Zaitsev.

Pavlichenko lutou por mais ou menos dois meses e meio em Odessa, onde contabilizaria 187 mortes.

Quando os alemães tomaram o controle de Odessa, sua unidade foi evacuada através do Mar Negro até o porto de Sebastopol na Península da Crimeia.

Em maio de 1942, já então Tenente, foi condecorada por ter matado 257 soldados alemães. Seu número total de mortes durante a Segunda Guerra seria de 309, incluindo 36 snipers e pelo menos 100 oficiais.

Normalmente costumava trabalhar com um observador a uns 200-300m à frente de sua unidade, muitas vezes ficando imóvel por 18 horas seguidas.

Em junho de 1942, Pavlichenko foi atingida por um morteiro e foi retirada da batalha por quase um mês, até sua recuperação. 

Após a recuperação ela foi enviada para o Canadá e para os Estados Unidos, para uma visita pública e se tornou o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que a recebeu na casa Branca.

Depois, ela foi convidada por Eleanor Roosevelt a fazer um tour pelos Estados Unidos relatando suas experiências em combate.

Como presente ganhou uma pistola Colt semiautomática, e no Canadá foi presenteada com um rifle Winchester, que atualmente está no Museu das Forças Armadas de Moscou.

Promovida a major, nunca mais voltou ao combate, mas se tornou instrutora e treinou vários snipers soviéticos até a guerra terminar.

Em 1943, ela recebeu a Estrela de Ouro de Herói da União Soviética, fato que rendeu sua imagem num selo comemorativo. Seu rifle preferido era um Rifle Tokarev SVT-40, semiautomático.

Depois da guerra, ela terminou seus estudos na Universidade de Kiev e começou uma carreira como historiadora. De 1945 a 1953, foi assistente de pesquisas do Chefe do Quartel-General da Marinha Soviética. 

Em 1976, foi novamente lembrada em outra edição dos selos comemorativos. Sendo depois integrada ao Comitê Soviético de Veteranos da Guerra.

Lyudmila morreu dia 10 de outubro de 1974, aos 58 anos, em Moscou, devido a um AVC, e foi enterrada no Cemitério Novodevichy em Moscou. Dois anos depois um navio cargueiro ucraniano seria batizado com seu nome.