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sexta-feira, agosto 23, 2024

A Rocha Kjeragbolten


 

Kjeragbolten é uma rocha na montanha Kjerag, no município de Sandnes, no condado de Rogaland, Noruega. A rocha em si é um depósito glacial de 5 metros cúbicos (180 pés cúbicos) encravado em uma grande fenda na montanha. 

É um destino turístico popular e acessível sem qualquer equipamento de escalada. No entanto, está suspenso acima de um abismo de 984 metros (3.228 pés) de profundidade. É também um local popular para BASE jumping. 

A rocha fica a sudoeste da vila de Lysebotn, ao sul do Lysefjorden. Rogaland encontra-se numa zona tectónica fraca, permitindo que o rio penetre na montanha de arenito circundante. 

Durante as várias glaciações que se sabe terem ocorrido na Escandinávia, a Noruega ficou completamente coberta por geleiras. Entre as glaciações, a água do degelo formou-se e reformou o vale até 22 vezes. 

Após o último período glacial, o aquecimento global causou a elevação do nível do mar, inundando os fiordes. A rocha foi depositada durante esta última glaciação por volta de 50.000 a.C. 

À medida que o glaciar norueguês derreteu, foi acompanhado por um ressalto nas formações rochosas à medida que o gelo era removido. No caso de Kjeragbolten, a recuperação foi mais rápida do que a subida do nível do mar, que prendeu a rocha à sua posição atual.

Kjeragbolten é há muito tempo uma oportunidade fotográfica famosa nas trilhas de Kjerag. Foi apresentado no vídeo viral de 2006, Where the Hell is Matt? onde o viajante Matt Harding dançou no topo da pedra arriscada. 

Por conta de sua enorme popularidade, costumam se formar longas filas com pessoas que querem ter uma foto do site. O tempo de espera pode variar de alguns minutos a mais de uma hora, especialmente quando há navios de cruzeiro em Stavanger.

quinta-feira, agosto 22, 2024

Lady Duff-Gordon - Sobrevivente do Titanic


Lucy Christiana, Lady Duff-Gordon nasceu em Londres em 13 de junho de 1863 frequentemente referida como Lucile. Foi uma famosa estilista britânica do final do século XIX e do começo do século XX.

Ela abriu salões de moda em Londres, Paris, Nova Iorque e Chicago, vestindo a alta sociedade, a aristocracia, a realeza e atrizes do cinema mudo, tais como Mary Pickford.

Lucy Duff Gordon foi uma sobrevivente, ao lado de seu segundo marido, Sir Cosmo Duff Gordon, do naufrágio do RMS Titanic, no dia 15 de abril de 1912. 

Era a irmã mais velha da escritora Elinor Glyn. Faleceu de câncer de mama, complicado por pneumonia, em uma casa de repouso em Londres no dia 20 de abril de 1935 aos setenta e um anos de idade.

Na tentativa de salvação, Lady Duff Gordon percebeu que o piloto do barco se dirigia na tentativa de salvamento de algumas pessoas nas proximidades e ela avisou que seria provável que fossem afundados por pessoas que tentariam subir a bordo.

As pessoas que estavam no barco concordaram que seria perigoso voltar e no barco que suportava sessenta pessoas, seguiu caminho com apenas doze pessoas.

Os sobreviventes começaram a remar em direção a uma luz que se podia ver muito distante, o RMS Carpathia, que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic.

A Triste Geração

 

A triste geração que se estressa e se frustra por tudo, andam de carro, uber, táxi… não lavam suas cuecas, nem suas calcinhas. Não buscam conhecimento. Nem espiritualidade.

Não se encantam com decorações natalinas, nem com um ipê florido no meio da avenida. Reivindicam direitos de expressão e não oferecem nada em troca. Nenhuma atitude.

A triste geração que se estressa e se frustra por tudo consideram-se vítima dos pais. Julgam.

Juízes duros! Impiedosos! Condenam.

Choram pelo cachorro maltratado e desejam que o homem seja esquartejado.
Compaixão duvidosa.

Amorosidade mínima.

“Preciso disso! Tem que ser aquilo!” E haja insatisfação!

Infelicidade. Descontentamento. Adoecimento. Depressão. Suicídio…

Geração estragada. Inconformada. Presa em suas desculpas. Acomodada em suas gaiolas de ouro. Postam sorrisos, praias paradisíacas, mas não se banham no mar curador.

Limpam o lixo na praia com os amigos e não arrumam a própria cama. Em casa, estampam tristeza, sofrimento, dor… a dor de ter que crescer sem fazer por onde… merecer.

A Triste geração que se estressa e se frustra por tudo. (Augusto Cury)

quarta-feira, agosto 21, 2024

Exumação de Josef Mengele


Exumação de Josef Mengele - Enquanto isso, avistamentos de Mengele eram relatados em todo o mundo. Wiesenthal afirmou ter informações que colocaram Mengele na ilha grega de Citnos em 1960, no Cairo em 1961, na Espanha em 1971 e no Paraguai em 1978, dezoito anos depois de sua partida. 

Insistiu até 1985 - seis anos depois da morte de Mengele - de que o nazista ainda estava vivo e em 1982 ofereceu uma recompensa de 100 mil dólares pela sua captura. 

O interesse mundial no caso foi levantado por um simulacro de julgamento realizado em Jerusalém em fevereiro de 1985 com o testemunho de mais de cem vítimas dos experimentos de Mengele. 

Pouco tempo depois, os governos da Alemanha Ocidental, Israel e Estados Unidos lançaram um esforço coordenado para determinar o paradeiro de Mengele.

Recompensas por sua captura foram oferecidas pelos governos de Israel e da Alemanha Ocidental, pelo The Washington Times e Simon Wiesenthal Center.

Em 31 de maio de 1985, a polícia invadiu a casa de Hans Sedlmeier, amigo de Mengele e gerente de vendas de uma empresa familiar em Günzburg. 

Eles encontraram um livro de endereços codificado e cópias de cartas dele para Mengele. Entre os jornais estava uma carta de Bossert notificando Sedlmeier da morte de Mengele. 

As autoridades alemãs notificaram a polícia em São Paulo, que entrou em contato com os Bosserts. Sob interrogatório, eles revelaram a localização do túmulo. 

Os restos foram exumados em 6 de junho de 1985 e um extenso exame forense confirmou com um elevado grau de probabilidade de que o corpo fosse de Mengele. 

Rolf Mengele emitiu uma declaração em 10 de junho admitindo que o corpo era de seu pai. Disse que a notícia da morte de seu pai tinha sido mantida em sigilo para proteger as pessoas que o tinham protegido por muitos anos. 

Em 1992, testes de DNA confirmaram a identidade de Mengele. Membros da família recusaram pedidos repetidos de autoridades brasileiras para repatriar os restos mortais para a Alemanha. 

Os ossos permanecem armazenados no Instituto Médico Legal do estado de São Paulo e são utilizados como auxílios educacionais durante os cursos de medicina forense da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Legado de Josef Mengele

A vida de Mengele foi a inspiração para um romance e um filme intitulados Os Meninos do Brasil (1978), onde um Mengele ficcional (retratado no filme por Gregory Peck) produz clones de Hitler em uma clínica no Brasil. 

Em 2007, o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos recebeu como doação o Álbum Höcker, um álbum de fotografias dos funcionários de Auschwitz, tirado pelo comandante da SS Karl-Friedrich Höcker. Oito das fotografias incluem Mengele.

Em fevereiro de 2010, um volume de 180 páginas do diário de Mengele foi vendido pela casa de leilões Alexander Autographs por uma quantia não revelada ao neto de um sobrevivente do Holocausto. 

O proprietário anterior não foi identificado, que adquiriu o diário no Brasil, foi relatado ser próximo à família de Mengele. Uma organização de sobreviventes do Holocausto descreveu a venda como "um ato cínico de exploração destinado a lucrar com os escritos de um dos mais hediondos criminosos nazistas". 

O rabino Marvin Hier, do Centro Simon Wiesenthal, estava feliz em ver o diário cair em mãos judaicas. "Num momento em que o Irã de Ahmadinejad nega regularmente o Holocausto e o antissemitismo e o ódio aos judeus está de volta em voga, esta aquisição é especialmente significativa", disse ele. 

Em 2011, mais 31 volumes dos diários de Mengele foram vendidos - novamente em meio a protestos - pela mesma casa de leilões para um colecionador não divulgado de recordações da Segunda Guerra Mundial por 245 mil dólares.

A estadia de Mengele na Patagônia foi utilizada como a base do filme argentino de 2013, O Doutor Alemão, com Àlex Brendemühl no papel de protagonista.

O Centurião Romano


 

O centurião na hierarquia militar romana era o sexto na cadeia de comando numa legião. Era o oficial responsável por comandar uma centúria, dando ordens que deveriam ser prontamente obedecidas pelos homens que liderava, inclusive na rápida execução de uma qualquer formação militar e, encarregava-se da disciplina e instrução da legião.

Devido ao fato na maioria das vezes as legiões estarem distantes da pátria, os centuriões eram escolhidos pelas suas capacidades de comando e pela prontidão em lutarem até à morte.

Dessa forma conseguiam conquistar vitórias contra inimigos em números bem superiores, em territórios hostis onde era por vezes difícil de receberem reforços, ao contrário do inimigo.

O centurião de maior experiência dirigia a primeira centúria da primeira coorte, sendo uma pessoa respeitada e condecorada. Essa posição em liderar a primeira centúria da primeira coorte era uma possibilidade de mérito em poder um dia alcançar a promoção a centurião-chefe e liderar a primeira coorte.

Um enorme prestigio, pois a primeira coorte era a elite máxima com os melhores soldados numa legião romana. Apesar da sua posição de destaque, era um oficial que lutava com os demais, marchando junto à sua centúria e acampava com os seus homens, tendo uma tenda que o diferenciava pelo estatuto e responsabilidade.

Para além de liderar uma centúria de oitenta legionários, ainda tinha sobre a sua autoridade, um optio, um administrador e um porta-estandarte. O optio, que desempenhava a função de ordenança e a organização diária da centúria (fardamento, alimentos, água e treinamento básico), era o segundo no comando e tinha a obrigação de substituir o seu superior na sua ausência, em condições normais de serviço.

Em último caso, durante a recuperação de um ferimento sofrido pelo centurião ou, em combate, no falecimento deste. O centurião seria o equivalente ao posto de capitão, na hierarquia militar no exército de um qualquer país.

Centurião na Literatura

Uma personagem com a posição de centurião tem uma importante presença na série Águia, atualmente com onze volumes, do escritor inglês, Simon Scarrow que descreve as aventuras da legião romana.

Segundo relatos do Novo Testamento bíblico o termo centurião é citado com alguma frequência se referindo a um oficial do exército romano. Os evangelhos de Mateus e Lucas relatam a cura do servo de um centurião na cidade de Cafamaum realizada por Jesus (Mateus 8:5-13 / Lucas 7:1-10).

Havia um centurião vigiando o corpo de Jesus enquanto este estava sendo crucificado (Mateus 27:54 / Marcos 15:39 / Lucas 23:47). Este mesmo centurião foi chamado por Pilatos para confirmar a morte de Jesus (Marcos 15:44,45).

No livro de Atos dos Apóstolos é citado o nome de um centurião de Cesaréia chamado Cornélio, centurião da coorte chamada italiana (Atos 10:1). O apostolo Paulo é salvo por um comandante romano de um linchamento pelos judeus de Jerusalém (Atos 21:31-22:29).

Um centurião chamado Júlio, que pertencia ao regimento imperial, foi responsável pelo transporte de Paulo até Roma para julgamento (Atos 27:1).

segunda-feira, agosto 19, 2024

Circus Maximus


Na Roma antiga, o Circus Maximus era o maior local para eventos públicos já realizados pela humanidade. 

Sua capacidade era entre 225.000 e 250.000 espectadores (não por acaso era chamado de "Máximo", que significa "o maior" em latim). 

A estrutura também hospedava tantas lojas que o circo não era simplesmente o maior já construído, mas também o maior "shopping Center" da antiguidade.

Circo Máximo em latim Circus Maximus foi um antigo circo - um estádio utilizado para corridas de bigas - e a maior arena de entretenimento de Roma. Situada no vale entre o Aventino e o Palatino, media 621 metros de comprimento e 118 metros de largura e podia acomodar mais de 225.000 e 250.000 espectadores. Em sua forma mais completa, tornou-se o modelo para todos os demais circos do Império Romano. Atualmente o local é um parque público.

Eventos

O Circo Máximo era a maior arena dedicada aos jogos públicos que eram realizados nos principais festivais religiosos. Os jogos eram geralmente patrocinados pelos cidadãos mais ricos ou pelo próprio estado romano com o objetivo de agradar ao povo e aos deuses anualmente ou em intervalos bem estabelecidos.

Também eram realizados para cumprir um juramento ou promessa, ou durante a celebração de um triunfo. Segundo a tradição romana, os mais antigos jogos realizados no Circo Máximo foram prometidos pelo rei Tarquínio, o Soberbo, a Júpiter já no final do período monárquico (século VI a.C.) por sua vitória contra Pomécia.

Os maiores jogos começavam com uma pomposa parada (pompa circensis) no Circo Máximo, muito similar uma parada triunfal, que explicava ao povo o objetivo dos jogos e introduzia os participantes. Contudo, alguns eventos realizados no Circo aparentemente eram relativamente pequenos e reservados.

Em 167 a.C., “flautistas, atores e dançarinos" atuavam em um palco temporário, provavelmente erigido no centro da arena, entre as seções centrais das duas arquibancadas. Outros eram eventos enormes e imensamente caros, ocupando todo o espaço. Uma veação (venatio) realizada em 169 a.C., uma das várias ocorridas no século II a.C., empregou "63 leopardos e 40 ursos e elefantes", com os espectadores presumivelmente protegidos por grandes barreiras.

Conforme a República se expandia, os jogos passaram a ser cada vez mais faustosos e novos jogos foram inventados pelos políticos que competiam pelo apoio popular e divino. Nos anos finais da República, os jogos ocupavam 57 dias do ano, mas não se sabe quantos destes exigiriam a utilização do Circo.

Na maior parte do resto do ano, jóqueis e condutores praticavam utilizando a pista. Nos dias restantes, a arena servia de curral para os animais negociados no vizinho Fórum Boário, que ficava bem ao lado dos carceres (os portões de largada). Abaixo das arquibancadas, perto das múltiplas entradas do Circo, ficavam oficinas e lojas.

Na época de Cátulo (meados do século I a.C.), o circo era "um empoeirado espaço aberto com lojas e bancas [...] uma colorida e lotada área de baixa reputação" frequentada por "prostitutas, malabaristas, adivinhos e artistas de rua”.

Os imperadores romanos atenderam a crescente demanda popular por jogos regulares e a necessidade de arenas mais especializadas como obrigações essenciais de sua função e de seu culto. Durante os vários séculos de seu desenvolvimento, o Circo Máximo se tornou a arena dedicada à corrida de bigas.

No final do século I, o Coliseu passou a abrigar a maior parte dos jogos gladiatoriais e caçadas de animais menores; a maior parte das competições atléticas eram realizadas no Estádio de Domiciano, com exceção das corridas de longa de distância, que ainda eram realizadas no Circo (segundo Plinio, elas podiam chegar a 128 milhas). A partir daí, os jogos passaram a ocupar 135 dias do ano.

Mesmo no auge de seu desenvolvimento como pista de corrida de bigas, o Circo permaneceu sendo o espaço mais apropriado em Roma para procissões religiosas de grande porte e também para grandes caçadas - no final do século III, o imperador Probo realizou uma caçada espetacular na qual os animais eram perseguidos através de uma floresta de árvores num cenário especialmente construído.

Com o advento do cristianismo como religião estatal do Império Romano, os jogos gradualmente foram perdendo popularidade. A última caçada realizada no Circo Máximo ocorreu em 523 e a última corrida foi patrocinada pelo rei ostrogodo Tólita em 549. 

Gárgula na Arquitetura


 

Na arquitetura, especificamente na arquitetura gótica, uma gárgula é um ser grotesco esculpido ou formado com um bico projetado para transportar água de um telhado do lado de uma edificação, evitando que ela escorra pelas paredes de alvenaria. 

Os arquitetos costumavam usar várias gárgulas em um edifício para dividir o fluxo de água da chuva do telhado para minimizar os danos potenciais das tempestades. Uma calha é cortada na parte de trás da gárgula e a água da chuva normalmente sai pela boca aberta. 

Gárgulas são geralmente animais fantásticos alongados porque seu comprimento determina a que distância a água é direcionada da parede. Gárgulas, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.

Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.

Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.

História

O termo gárgula é majoritariamente aplicado ao trabalho medieval, mas através das épocas alguns significados de escoar a água do telhado, quando não conduzidos por goteiras, foram adotados.

No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, o que aparentemente precisava ser feito no telhado plano dos templos. Nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões os quais eram esculpidos ou modelados em mármore ou terracota na carnija.

Em Pompeia, muitas gárgulas de terracota que foram encontradas eram modeladas na forma de animais. Uma lenda francesa gira em torno do nome de São Romano (+ 641 D.C), primeiro chanceler do rei merovíngio Clotário II, que foi feito bispo de Ruão.

A história relata como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram "Gárgula", (La Gargouille), um dragão-do-rio (ou serpente-do-rio) que vivia nos pântanos da margem esquerda no rio Sena, em Ruão, e que afundava os barcos e comia as pessoas e os animais da região.



Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, e usando seu lenço como cabresto, levou o monstro até à praça principal. Lá, os aldeões a queimaram até a morte.

Apesar da maioria ser figuras grotescas, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem. Algumas gárgulas são esculpidas como monges, outras combinando animais reais e pessoas, e muitas são cômicas.

Gárgulas, ou mais precisamente quimeras, foram usadas na decoração no século XIX e no começo do século XX em construções de cidades como Nova Iorque e Chicago. Gárgulas podem ser encontrados em muitas igrejas e prédios.

Uma das mais impressionantes coleções de gárgulas modernas pode ser encontrada na Catedral Nacional de Washington, nos Estados Unidos. A catedral iniciada em 1908 é encrustada com quimeras em pedra calcária. No século XX, o neogótico produziu muitas gárgulas modernas, notavelmente na Universidade de Princeton, Universidade de Duke e na Universidade de Chicago.


A Ressureição


 

Esta escultura enorme e assustadora pode ser encontrada no Vaticano e é chamada de ressurreição!

A Ressurreição é uma escultura de bronze vermelho produzida pelo artista italiano Pericle Fazzini, sendo seu mais importante trabalho.

Inaugurada em 28 de setembro de 1977, completou a construção da Sala Paulo VI, projetada por Pier Luigi Nervi para abrigar as conferências públicas do Papa Paulo VI.

Os primeiros contatos entre Fazzini e o Vaticano ocorreram em 1966, mas a decisão definitiva para contratá-lo foi tomada diretamente pelo Papa.

O artista iniciou o trabalho em 1970 e concluiu o esboço da obra no verão de 1975, quando teve problemas de saúde causados pela exposição à gases tóxicos durante o trabalho.

O esboço, feito em poliestireno, foi cortado e enviado para a fundição, na qual foram utilizadas cerca de oito toneladas de uma mistura de bronze e latão, posteriormente soldadas na conclusão da obra, em 1977.

Para Fazzini, este trabalho representa a ressurreição de Cristo, que emerge de uma cratera produzida por uma explosão nuclear no Jardim de Getsêmani.

Em comemoração da Páscoa de 2013, o Correio Vaticano emitiu um selo postal retratando a escultura.

Em 2011, a escultura passou por um processo de restauração que consistiu na remoção de partículas como poeira e graxa acumuladas na superfície e na correção da oxidação, típica do cobre e seus compostos, objetivando devolver à obra sua forma e brilho originais.

A Menina Lucy



A Menina Lucy No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba, já nas primeiras quadras do cemitério, uma escultura em mármore de Carrara perenizou uma breve, mas marcante história.

Trata-se da menina Lucy, filha do imigrante alemão e comerciante Carlos Meissner e de sua esposa, Elisa.

A história, passada entre as gerações da família Meissner, conta que seus pais ganharam mudas de flores vindas de Buenos Aires.

Tão logo Elisa as recebeu, plantou-as no jardim. Lucy, encantada com o colorido das flores, decidiu colher todas, usando a barra de seu vestido para carregá-las.

Entrou em casa correndo e foi mostrar aos pais o mais novo achado. Sua mãe, ao perceber a destruição do belo jardim, pensou em repreendê-la, mas diante da alegria e da inocência de Lucy, não teve coragem. O pai ria da travessura da filha.

Dias depois, Lucy adoeceu, morrendo vítima da difteria, em junho de 1895.

A imagem da cena vivida pela menina, sua alegria e inocência, marcou profundamente seus pais.

Em uma das viagens de negócio que fazia à Europa, para trazer produtos para a Casa da Louça, da qual era proprietário, Carlos foi à Itália e encomendou a escultura que figurava o momento vivido por Lucy.

Diferentemente das famílias que encomendavam a feitura dos túmulos via catálogos ou diretamente dos artistas, decidiu ele mesmo trazer a escultura durante a viagem de navio.

Para um visitante no cemitério, a escultura pode sugerir apenas a cena em que uma criança presta homenagem aos seus entes queridos.

Para a família Meissner, representa uma história marcante, passada de pai para filho, ultrapassando já a terceira geração.

As flores carregadas em seu vestido não deixam de sugerir o gesto da homenagem e da rememoração dos mortos.

É possível encontrar réplicas de esculturas como a de Lucy em outros cemitérios, principalmente em países europeus, mas nenhuma outra representa uma história tão singela e marcante. Nenhuma outra é Lucy. (Clarissa Grassi)