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segunda-feira, outubro 28, 2024

Idioma


Idioma é qualquer linguagem desenvolvida naturalmente pelo ser humano, de forma não premeditada, como resultado da facilidade inata para a linguagem possuída pelo intelecto humano. Vários exemplos podem ser dados como as línguas faladas e as línguas de sinais. A linguagem natural é normalmente utilizada para a comunicação.

As línguas naturais são diferentes das línguas construídas e das línguas formais, tais como a linguística computacional, a língua escrita, a linguagem animal e as linguagens usadas no estudo formal da lógica, especialmente da lógica matemática.

As línguas de sinais ou línguas gestuais são também línguas naturais, visto possuírem as mesmas propriedades características: gramática e sintaxe com dependências não locais, infinidade discreta, generatividade e criatividade. Línguas de sinais ou gestuais como a estadunidense, a francesa, a brasileira ou a portuguesa estão devidamente documentadas na literatura científica.

Línguas naturais são, grosso modo, o contrário de línguas artificiais ou construídas, como linguagens de programação de computador, assim como de sistemas de comunicação existentes na natureza, como a dança das abelhas.

Embora exista uma grande variedade de línguas naturais, qualquer criança humana normal é capaz de aprender qualquer língua natural. O estudo das línguas nos permite identificar muito sobre seu funcionamento (sintaxe, semântica, fonética, fonologia, etc.), mas também sobre como a mente e o cérebro humanos processam a linguagem.

Em termos linguísticos, a língua natural é uma expressão que apenas se aplica a uma linguagem que evoluiu naturalmente, como a fala nativa (primeira língua) de um indivíduo.

A fala, assim como outros tipos de língua natural, é formada por unidades menores (palavras) que possuem significados, e essas unidades, por sua vez, são formadas por unidades ainda menores (como vogais e consonantes). É comumente alegado que o francês, o inglês e o português falados são "línguas".

No entanto, sabemos que o inglês americano não é exatamente igual ao inglês antilhano ou britânico e, ainda, que dentro dessas regiões (como nos limites da Inglaterra) existem variedades ainda numerosas de inglês, normalmente chamadas de "dialetos".

Do ponto de vista estritamente científico, contudo, não existe um limite objetivo entre o que seriam línguas e o que seriam dialetos; como escreveu o cientista Hermann Paul, "com efeito, podemos distinguir tantas línguas quanto indivíduos". 

Portanto, quando falamos do inglês, do francês e do alemão estamos tratando de abstrações que não correspondem exatamente à realidade.

Atualmente é aceito pela academia que línguas são sistemas. Todos os elementos de uma língua estão ligados entre si a partir de uma variedade de relações. Essa compreensão das línguas foi, inicialmente, instituída por Ferdinand de Saussure.

Saussure falou das línguas como sistemas de signos onde, para cada signo linguístico, haveria um significante e uma referência (significado): seu equivalente na língua (a palavra menina) e um conceito que a língua pretende expressar (o conceito de menina).

A teorização de Noam Chomsky, segundo a qual "língua é um conjunto de sentenças (finitas ou infinitas), cada uma finita em extensão e construídas a partir de um conjunto finito de elementos", é uma das mais aceitas hoje.

Chomsky postulou a existência de uma Gramática Universal, comum a todas as línguas, que seria herdada geneticamente. 


"Eu queria aprender o idioma das árvores. Saber as canções do vento nas folhas da tarde. Eu queria apalpar os perfumes do sol."

(Manoel de Barros)

domingo, outubro 27, 2024

Gosto de gente...


Gosto de gente com a cabeça no lugar... de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema.

Gosto de gente que se emociona com uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço de afago. Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, poeira e escuta.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências... Gente que tem tempo para dar espaços para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser.

Gente que gosta de fazer coisas que gosta, sem fugir dos compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe, orienta e se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

Gosto de gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim... e desconfio que é desse tipo de gente que a natureza também gosta. (Elires Sartori) 

Os Anciões


 

Eles nos chamam de "Os Anciãos" Nascemos nos anos 40-50-60. Nós crescemos nos anos 50-60-70. Nós estudamos nos anos 60-70-80. Namoramos juntos nos anos 70-80-90.

Casamos e descobrimos o mundo nos anos 70-80-90. Nos aventuramos nos anos 80-90. Estabilizamos nos anos 2000. Ficamos mais sábios em 2010. E vamos firme além de 2020.

Parece que vivemos oito décadas diferentes... Dois séculos diferentes... Dois milênios separados...

Passámos do telefone com um operador de chamadas de longa distância para chamadas de vídeo em qualquer lugar do mundo.

Passámos de slides para o YouTube, discos de vinil para música online, cartas escritas à mão para e-mail e WhatsApp.

Desde jogos de rádio ao vivo, à TV a preto e branco, à TV a cores e depois à TV 3D HD.

Fui à loja de vídeos e agora assisti Netflix. Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, disquetes e agora temos gigabytes e megabytes nos nossos smartphones.

Usámos calções durante toda a nossa infância e depois calças, Oxford, foguetes, conchas completas e jeans azuis.

Evitamos a paralisia infantil, meningite, poliomielite, tuberculose, gripe suína e agora COVID-19.

Costumávamos andar de patins, triciclos, bicicletas, ciclomotores, gasolina ou carros diesel e agora conduzimos híbridos ou elétricos. Sim, já passamos por muita coisa, mas que vida tivemos!

Eles poderiam descrever-nos como "exemplares", pessoas nascidas naquele mundo dos anos 50, que tiveram uma infância analógica e uma idade adulta digital. Nós temos tipo "vi tudo"!

Nossa geração literalmente viveu e testemunhou mais do que qualquer um em todas as dimensões da vida.

É a nossa geração que literalmente se adaptou à "Mudança. "

Um grande aplauso para todos os membros de uma geração muito especial, que será única!

A/D

sábado, outubro 26, 2024

Desordenadamente.



A Riqueza da Igreja Católica e a Pobreza Espiritual: Reflexões sobre Contrastes e Responsabilidades

“Há uma espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra miséria.”

- Eurípides

De um lado, um homem que se apresenta como representante de Deus, adornado com vestes suntuosas e símbolos de poder. Do outro, uma criança faminta, vítima da miséria em um continente como a África.

O ouro que reveste tronos, altares e imagens sacras poderia, em teoria, salvar incontáveis vidas. Essa dicotomia entre opulência e privação levanta questionamentos profundos sobre a verdadeira essência da riqueza e da espiritualidade, como sugerido pela citação do dramaturgo grego Eurípides.

A frase de Eurípides reflete uma crítica atemporal à ilusão de que a acumulação de bens materiais garante plenitude. Para o autor, a riqueza, embora traga conforto e prestígio, pode mascarar uma “pobreza espiritual” que se assemelha à miséria mais profunda.

Essa carência interior manifesta-se como solidão, vazio existencial ou desconexão com valores humanos essenciais, como a compaixão e o propósito.

Em um mundo obcecado por posses, Eurípides nos convida a buscar uma realização mais profunda, que transcenda o material e encontre sentido na conexão com os outros e com um propósito maior.

A Imensa Riqueza da Igreja Católica

A Igreja Católica é uma das instituições mais ricas e influentes do mundo, com um patrimônio acumulado ao longo de dois milênios. Seu acervo inclui propriedades imobiliárias, como o Vaticano e milhares de igrejas, conventos e seminários; obras de arte inestimáveis, como as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina; e artefatos históricos, como relíquias e manuscritos raros.

Essa riqueza foi construída por meio de doações de fiéis, dízimos, investimentos financeiros e, em períodos históricos controversos, práticas como a venda de indulgências e o confisco de bens durante a Inquisição.

A Inquisição, que vigorou entre os séculos XIII e XIX, foi um dos períodos em que a Igreja ampliou significativamente seu patrimônio. Bens de acusados de heresia - especialmente cristãos-novos, judeus convertidos e outros considerados hereges - eram frequentemente confiscados, enriquecendo os tribunais do Santo Ofício e, por extensão, a própria Igreja.

Essas práticas, muitas vezes justificadas como defesa da fé, contribuíram para a acumulação de recursos, mas também para a percepção de uma instituição que, em certos momentos, priorizou o poder e a riqueza em detrimento da justiça e da caridade.

Contrastes com a Pobreza Global

Apesar de sua imensa riqueza, a Igreja Católica opera em um mundo marcado por desigualdades extremas. Em muitas regiões da África, milhões de pessoas enfrentam pobreza extrema, com acesso limitado a água potável, saúde, educação e moradia digna.

Segundo relatórios recentes da ONU, em 2025, cerca de 475 milhões de pessoas na África Subsaariana vivem com menos de US$ 2,15 por dia, enfrentando condições de miséria que contrastam diretamente com a opulência de instituições como o Vaticano.

A Igreja Católica desempenha um papel significativo em regiões carentes, administrando hospitais, escolas, orfanatos e programas de caridade que atendem milhões de pessoas.

Por exemplo, organizações como a Cáritas Internacional e as missões católicas fornecem ajuda humanitária em crises, como desastres naturais e conflitos.

No entanto, a escala dos problemas sociais excede os recursos alocados, e a percepção de uma Igreja rica, mas incapaz de erradicar a pobreza em larga escala, alimenta críticas sobre a gestão de seu patrimônio.

O Papel do Papa Francisco e o Debate Ético

Desde sua eleição em 2013, o Papa Francisco tem defendido uma “Igreja pobre para os pobres”, criticando o materialismo e a ostentação. Ele já questionou publicamente a acumulação de riquezas pela Igreja e incentivou a venda de bens para financiar iniciativas de combate à pobreza.

Em 2015, por exemplo, Francisco ordenou a distribuição de propriedades eclesiásticas ociosas para abrigar refugiados, e em 2020, reforçou a transparência financeira no Vaticano para evitar escândalos de corrupção. Suas ações ressoam com a mensagem de Eurípides, sugerindo que a verdadeira riqueza está no serviço aos mais necessitados.

No entanto, a Igreja enfrenta um dilema ético: preservar seu patrimônio histórico e cultural - que inclui tesouros artísticos e espirituais de valor incalculável - ou liquidar parte desses bens para financiar ações humanitárias.

Vender obras-primas como as de Bernini ou Rafael, por exemplo, poderia gerar bilhões, mas também significaria a perda de um legado cultural que pertence à humanidade. Além disso, a administração desses recursos é complexa, envolvendo questões logísticas, políticas e éticas que dificultam decisões unilaterais.

Perspectivas e Críticas

O debate sobre a riqueza da Igreja não é novo e ganhou força com os movimentos reformistas do século XX e XXI. Críticos argumentam que a Igreja deveria adotar uma postura mais radical, redistribuindo seus bens para atender às necessidades urgentes de populações vulneráveis, especialmente em países africanos onde a pobreza é endêmica.

Por outro lado, defensores da preservação do patrimônio eclesiástico destacam que esses bens têm um valor espiritual e histórico que transcende sua função econômica, servindo como símbolos de fé e cultura.

A citação de Eurípides, nesse contexto, oferece uma lente para refletir sobre essas tensões. A “pobreza espiritual” associada à riqueza não se aplica apenas a indivíduos, mas também a instituições.

Uma Igreja que acumula bens enquanto milhões passam fome pode ser vista como espiritualmente empobrecida, mesmo com seus tesouros. Por outro lado, sua capacidade de mobilizar recursos e liderar iniciativas de caridade demonstra um compromisso com os valores cristãos de solidariedade.

Conclusão

A riqueza da Igreja Católica, construída ao longo de séculos, é tanto um testemunho de sua influência histórica quanto um ponto de controvérsia em um mundo marcado pela desigualdade.

A Inquisição, com seus confiscos, foi um capítulo sombrio que contribuiu para esse patrimônio, mas também um lembrete dos perigos de priorizar o poder material sobre a justiça.

A mensagem de Eurípides ressoa como um convite à reflexão: a verdadeira riqueza reside na capacidade de transformar vidas, não na acumulação de ouro.

Enquanto a Igreja busca equilibrar sua missão espiritual com suas responsabilidades sociais, o apelo do Papa Francisco por humildade e solidariedade aponta para um caminho em que a fé e a ação concreta caminhem juntas, enfrentando as “negras misérias” do mundo com esperança e compaixão.

Daqui a 100 anos


 

Daqui a 100 anos, por exemplo, em 2124, estaremos todos enterrados com nossos familiares e amigos e animais de estimação.

Estranhos viverão em nossas casas e possuirão tudo o que temos hoje. Todas as nossas propriedades serão de desconhecidos, que nem nasceram ainda.

Nossos descendentes nem se lembrarão de nós. Quantos conhecemos o pai do nosso avô?

Depois de nossa morte seremos lembrando por alguns anos, depois seremos apenas um retrato na estante de alguém e alguns anos depois nem isso mais seremos.

Alguém até poderá ser lembrado depois de tanto tempo, desde que sejam famosos, que escrevam muito sobre ele, só assim não será totalmente esquecido.

A história está repleta de nomes de pessoas que viveram a milhares de anos, mas são poucos os que se destacaram. Nesse momento iríamos perceber o quão ignorante e deficiente era o sonho de se conseguir tudo.

Se nós puséssemos a pensar nisso, certamente nossas abordagens mudariam, seriam outras. Ter cada vez mais sem ter um tempo para o que realmente vale a pena. Trocaria tudo isso por viver e desfrutar daqueles passeios que nunca tive.

Daqueles abraços não dados, daqueles beijos nos filhos e em nossos amores, esses momentos que encheriam a minha vida de alegria. E que desperdiçamos dia após dia!

Ainda há tempo para nós!

sexta-feira, outubro 25, 2024

Patagônia


 

Patagónia ou Patagônia é uma região geográfica que abrange a parte mais meridional da América do Sul.

Localiza-se na Argentina e no Chile, e integra a seção mais ao sul da cordilheira dos Andes, rumo a sudoeste até o oceano Pacifico, e, a leste, até os vales em torno do rio Colorado até Carmem de Patagones, no oceano Atlântico. A oeste, inclui o território de Valdivia, através do arquipélago da Terra do Fogo.

O nome 'Patagônia' vem da palavra patagão usado por Fernão de Magalhães em 1520 para descrever o povo nativo que sua expedição acreditou serem gigantes.

Acredita-se atualmente que os patagones seriam os tehuelches, que tinham uma altura média de 180 centímetros, em comparação com os 168 cm de média dos europeus da época.

Regiões

A parte argentina da Patagônia inclui as províncias de Neuquén, Rio Negro, Chubut e Santa Cruz, bem como a parte leste da Terra do Fogo. A Região Patagônica, uma subdivisão político-econômica argentina, inclui a província de La Pampa.

A parte chilena da Patagônia compreende a extremidade meridional de Valdivia a região de Los Lagos, no lago Llanguihue, Chiloé, Puerto Montt e o sitio arqueológico de Monte Verde, bem como as ilhas a sul das regiões de Aisén e Magallanes, incluindo o lado ocidental da Terra do Fogo e do Cabo Hom.

Clima

A Patagônia é a área com mais geleiras fora das zonas polares, isso ocorre pelo clima frio em média de -10°C, e varia dos 10°C no verão até -20°C no inverno.

É possível encontrar desertos frios e secos, florestas e bosques de pinheiro, vales e rios, montanhas e principalmente, os glaciares. Na Patagônia há 4 tipos de clima: árido, frio, temperado e subártico.

A Patagônia é uma região marcada pelos ventos que ocorrem em grande parte do ano. Dessa região é que partem as famosas excursões para a Antártida. Além de leões-marinhos, nessa região existe uma grande concentração de pinguins.

Kafka, Diários



 

"Sou uma pessoa fechada, quieta, associal e insatisfeita, e não apenas em razão de circunstâncias exteriores, mas também, e muito mais, em virtude de minha natureza, e não vejo isso como uma infelicidade para mim, porque se trata apenas de reflexo do meu objetivo. 

Em minha família, entre pessoas mais amáveis e da melhor qualidade, vivo mais alienado que um estranho...

Tudo isso é simples: não tenho absolutamente nada para falar com eles. Tudo que não é literatura me entedia e eu detesto, porque me incomoda ou me detém, ainda que apenas supostamente.

Falta-me, portanto, todo e qualquer talento para a vida familiar, a não ser, na melhor das hipóteses, o de observador.

Sentimento familiar não possuo; vejo em visitas literalmente uma maldade dirigida a mim."

21/08/13

"O ódio da auto-observação ativa. Interpretações psíquicas como 'Ontem, estava assim, mas isso porque...' Ou 'Hoje estou assim, mas isso porque...'

Não é verdade, não foi por isso nem por aquilo e, portanto, não é assim nem assado.

Suportar a si mesmo com tranquilidade e sem precipitação, viver como se tem de viver, e não girando feito um cachorro."

21/10/13

"Minha cela - minha fortaleza."

quinta-feira, outubro 24, 2024

Amor verdadeiro




“O verdadeiro amor não é aquele que se alimenta de carinho e beijos, mas sim aquele que suporta a renúncia e consegue viver na saudade.”

A Verdade

A verdade é a propriedade de estar de acordo com o fato real ou a realidade. A verdade é geralmente considerada o oposto da falsidade. 

Ela também pode ser respostas lógicas resultante do exame de todos os fatos e dados; uma conclusão baseada na evidência, não influenciada pelo desejo, autoridade ou preconceitos; um facto inevitável, sem importar como se chegou a ele.

O uso da palavra verdade pode ter vários significados, desde "ser o caso", "estar de acordo com os fatos ou a realidade", ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão.

Usos mais antigos abrangiam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores.

Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões acerca da verdade existem e continuam sendo debatidas.

Filosofia

O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade. Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade.

Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem.

Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.

Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira. Daí seu texto "como filosofar com o martelo".

Mas para a filosofia de Rene Descartes a certeza é o critério da verdade.

Quem concorda sinceramente com uma frase está se comprometendo com a verdade da frase. A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade.

A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da verdade.

Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa.

A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos.

Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas. Os filósofos analíticos apontam que a visão relativista é facilmente refutável.

A refutação do relativismo, segundo Tomás de Aquino, baseia-se no fato de que é difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da declaração. Isso acontece porque, se uma pessoa declara que "todas as verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é relativa.

Se a declaração não é relativa, então, ela se auto-refuta, pois, é uma verdade sobre relativismo que não é relativa. Se a declaração é relativa, conclui-se que a declaração "todas as verdades são relativas" é uma declaração falsa.

Giacomo Casanova


 

Giacomo Girolamo Casanova nasceu em Veneza, Itália no dia 2 de abril de 1725. Foi um escritor e aventureiro nascido na então República de Veneza.

É amplamente considerado uma das maiores fontes de informação sobre os costumes e hábitos da vida social do século XVIII, sendo também conhecido como um sedutor pela sua célebre vida amorosa. Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou – a militar e a eclesiástica - e levou uma vida aventurada.

Início de vida

A cidade onde Casanova nasceu, proporcionou aos turistas um acervo de centenas de peças vindas de museus dos quatro cantos da Europa, do Louvre ao Ermitage de São Petersburgo, de Dresde a Varsóvia, de Estugarda a Aix-en-Provence, de Viena a Amestardão.

Filho de uma atriz de 17 anos de idade e provavelmente do nobre Michele Grimani, proprietário do Teatro de San Samuele onde a sua mãe passou a atuar, Casanova teve uma vida apaixonante, tendo sido inicialmente orientado na sua educação para a vida eclesiástica.

Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, colecionador de mulheres, escroque e conquistador empedernido que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes.

Aquele homem que conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza, com uma fuga rocambolesca pelos telhados do palácio, depois de estar prisioneiro durante 16 meses.

Tinha sido preso na madrugada de 26 de julho de 1755, sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda antirreligiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. Na sua primeira cela minúscula, Casanova nem conseguia se erguer.

Cedo adoece, mas mesmo assim planeja uma fuga e cava um túnel, descobrindo desesperado que os seus planos estão condenados ao fracasso quando o mudam de cela em 25 de agosto.

Mas com um companheiro da prisão, o abade Balbi, esquematiza meticulosamente nova fuga. Na madrugada do dia 1 de novembro de 1756, escapa-se por um buraco que conseguiu escavar no teto da cela e sobe para os telhados do Palácio Ducal de onde não consegue descer.

Esgotado pela procura de uma escada ou de cordas que lhe permitirão sair dos telhados que percorre durante toda a noite, Casanova adormece por umas duas horas nas águas-furtadas, uma espécie de forro interior dos telhados do Palácio, mas os sinos da Basílica de São Marcos acordam-no providencialmente e forçam-no a procurar novamente uma outra saída.

Acaba por adentrar novamente na Sala Quadrada do Palácio Ducal servida pela Escada dos Gigantes, decorada pelo famoso arquiteto Sansovino no século XVI.

Um guarda vê os dois fugitivos e, pensando que são magistrados de Veneza que ficaram até altas horas da madrugada trabalhando nos processos judiciais, abre-lhes a porta e deixa-os sair pela Porta da Carta, a entrada habitualmente usada para o ingresso no Palácio dos Doges.

Casanova atravessa a Piazetta numa corrida desesperada ao longo das colunas do Palácio Ducal e joga-se dentro de uma gôndola, escondendo-se da curiosidade dos transeuntes sob a antiga proteção que muitas destas embarcações possuíam outrora, uma cabina chamada "felze" que foi proibida mais tarde, devido aos encontros amorosos que o esconderijo facilitava.

O aventureiro atravessa a fronteira, parte para Munique e só regressa a Veneza dezoito anos mais tarde, em 1774, vindo de Trieste e com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo e de dissolução.

Cruel ironia do destino que ele aceita, existindo cerca de 50 relatórios onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarice, crimes que não lhe repugnava cometer!

Em 1782, é recebido novamente no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocratas de onde sai humilhado, com toda a gente a achincalhar da sua situação.

Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou o Limpador dos Estábulos", que todos reconhecem como um retrato do nobre Grimani. Os Inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza onde nunca mais regressou.

A sociedade aristocrática e absolutista do Antigo Regime não podia permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.

Viaja novamente até Paris e, mergulhando nos salões eruditos e nas bibliotecas, transforma-se num Enciclopedista à estilo de Voltaire, Diderot, D’Alembert, e do Barão d’Holbach.

Irrequieto e agitado por uma inquietação que nunca o abandonou em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagens por Avinhão, Marselha, Florença, Roma, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena.

Viajou por toda a Europa e conheceu todas as personagens relevantes da sua época. Personagem, por sua vez, característico do Iluminismo do século XVIII, epicurio e racionalista, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes. Já idoso, em 1785, foi nomeado bibliotecário do conde de Waldstein-Wartenberg em Dux na Boêmia.

Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redação das suas memórias, História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época.

Desde a sua primeira publicação, em 1822-25, fizeram-se múltiplas edições novas retocadas. O original integral não foi publicado até 1960. Nos 28 volumes que compõem suas memórias, Giacomo Casanova diz ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida.

Giacomo Girolamo Casanova faleceu em Duchcov, Reino da Boémia no dia 4 de julho de 1798.