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quinta-feira, julho 18, 2024

Czeslawa Kwoka - Vítima de Auschwitz



Czesława Kwoka nasceu em 15 de agosto de 1928, na pequena vila de Wólka Złojecka, na Polônia, uma região rural marcada pela simplicidade e pela forte influência da fé católica.

Czesława e sua mãe, Katarzyna Kwoka, eram católicas romanas, um grupo que, junto com judeus, ciganos, homossexuais e outros, foi alvo da perseguição sistemática do regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O Partido Nazista, sob a liderança de Adolf Hitler, considerava qualquer grupo ou instituição que não estivesse sob seu controle absoluto - como a Igreja Católica em áreas da Polônia - uma ameaça à sua ideologia totalitária.

Essa intolerância levou à prisão e deportação de milhares de poloneses, incluindo Czesława e sua mãe. Em 13 de dezembro de 1942, Czesława, então com apenas 14 anos, foi deportada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em Oświęcim, junto com outras 318 mulheres.

Sua mãe, Katarzyna, também foi levada para o mesmo campo, onde enfrentariam condições desumanas de fome, trabalho forçado e violência. Katarzyna faleceu em 18 de fevereiro de 1943, menos de dois meses após sua chegada, vítima das brutalidades do campo.

Czesława, agora sozinha, tornou-se uma das muitas crianças que sofreram a perda de familiares e a violência implacável do Holocausto. Logo após sua chegada a Auschwitz, Czesława foi fotografada pelo prisioneiro polonês Wilhelm Brasse, um fotógrafo que, sob coação dos nazistas, foi obrigado a registrar imagens de prisioneiros para os arquivos do campo.

As fotografias de Brasse, tiradas de frente e de perfil, eram parte do processo burocrático nazista para documentar os prisioneiros antes de submetê-los ao trabalho forçado, experimentos médicos ou execução.

As imagens de Czesława, em particular, capturaram sua expressão de medo e confusão, um testemunho silencioso do terror vivido por uma adolescente arrancada de sua vida e confrontada com a crueldade inimaginável.

Wilhelm Brasse, em uma entrevista anos depois ao correspondente da BBC Fergal Keane, descreveu vividamente o momento em que fotografou Czesława:
"Ela era tão jovem e tão aterrorizada. A garota não entendia por que estava ali e não conseguia compreender o que lhe diziam. Uma mulher Kapo, uma supervisora prisioneira, pegou um pedaço de pau e bateu no rosto dela.

Aquela mulher alemã estava descarregando sua raiva na menina. Uma menina tão bonita, tão inocente. Ela chorou, mas não podia fazer nada. Antes da foto ser tirada, Czesława secou as lágrimas e o sangue do corte no lábio.

Para ser honesto, senti como se eu mesmo estivesse sendo atingido, mas não podia interferir. Teria sido fatal para mim."

Apenas três meses após sua chegada, em 12 de março de 1943, Czesława Kwoka foi assassinada com uma injeção letal de fenol no coração, uma prática comum em Auschwitz para eliminar prisioneiros considerados "inúteis" ou que não suportavam mais as condições do campo.

Sua morte, aos 14 anos, foi uma das cerca de 230.000 crianças e adolescentes assassinadas em Auschwitz, um número que reflete a escala da brutalidade nazista contra os mais vulneráveis.

Antes da libertação do campo pelos Aliados em janeiro de 1945, os nazistas ordenaram a destruição de todos os registros fotográficos para apagar as evidências de seus crimes. No entanto, Wilhelm Brasse, em um ato de coragem, conseguiu esconder e preservar algumas das fotografias, incluindo as de Czesława.

Essas imagens sobreviveram como um testemunho poderoso dos horrores do Holocausto, garantindo que as vítimas, como Czesława, não fossem esquecidas.

No 75.º aniversário de sua morte, em 2018, a artista brasileira Marina Amaral, natural de Minas Gerais, publicou uma versão colorida da fotografia de Czesława, junto com imagens de outros prisioneiros.

O trabalho de Amaral busca dar vida às faces em preto e branco, destacando a humanidade e a dor por trás de cada olhar. Ao colorir a fotografia de Czesława, Amaral revelou os hematomas em seu rosto, os traços de sua juventude e a expressão de medo que Brasse descreveu, trazendo uma nova camada de impacto visual ao horror do Holocausto.

O projeto de Amaral não apenas honra a memória das vítimas, mas também serve como um lembrete da importância de preservar a história para combater a negação do genocídio e a intolerância.

A história de Czesława Kwoka é um símbolo da tragédia vivida por milhões durante a Segunda Guerra Mundial. Sua fotografia, preservada contra todas as probabilidades, tornou-se um ícone da resiliência da memória humana diante da tentativa nazista de apagar suas vítimas.

Além disso, a violência sofrida por Czesława reflete o destino de muitos outros poloneses católicos, que, embora menos lembrados em comparação com as vítimas judaicas do Holocausto, também foram alvos da máquina de extermínio nazista.

Estima-se que cerca de 1,8 a 2 milhões de poloneses não judeus foram mortos durante a ocupação alemã, muitos deles em campos como Auschwitz, usados não apenas para o genocídio de judeus, mas também para a eliminação de opositores políticos, intelectuais, religiosos e qualquer pessoa que desafiasse o regime.

Hoje, a fotografia de Czesława Kwoka é exibida em memoriais e museus, como o Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau, e continua a inspirar reflexões sobre a fragilidade da vida, a crueldade do preconceito e a importância de preservar a memória histórica para garantir que tais atrocidades nunca se repitam.

quarta-feira, julho 17, 2024

O Cliente



 

O Cliente - Acreditem, o cliente nunca mais volta!

Anos atrás, Sam Walton, fundador da maior rede de varejo do mundo, a Wal-Mart, abriu um programa de treinamento para seus funcionários, com muita sabedoria.

Quando todos esperavam uma palestra sobre vendas e atendimento, ele iniciou com as seguintes palavras: "Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e espera pacientemente, enquanto o garçom faz tudo, menos anotar meu pedido.

Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares. Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca usa a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.

Eu sou o homem que explica sua desesperada urgência por uma peça, mas não reclama que a recebe somente após três semanas de espera.

Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, implorando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Você deve estar pensando que eu sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas... Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais volta!

Divirto-me vendo milhões gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua empresa. Sendo que quando fui lá pela primeira vez, tudo o que deveriam ter feito era apenas uma pequena gentileza, simples e barata: tratar-me com um pouco mais de cortesia.

Só existe um chefe: o CLIENTE. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente ao faxineiro, simplesmente levando o seu dinheiro para gastar em outro lugar." 

Origem da Inquisição

 

A instalação desses tribunais era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios. a Inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. A sua atividade, rigor e coerência variaram consoante a época.”

A ideia da criação da Inquisição surgiu inicialmente para funcionar como um tribunal interno, apenas para dentro da Igreja Católica. Em 1022, foi criado o primeiro "Tribunal Público contra a Heresia", em Orleans (França)

Em 1183, delegados enviados pelo Papa averiguaram a crença dos cátaros de Albi, sul de França, também conhecidos como “albigenses, que já tinham surgido em 1143, e que acreditavam na existência de um Deus para o Bem e outro para o Mal; Cristo seria o Deus do bem, enviado para salvar as almas humanas, e o Deus criador do mundo material seria o Deus do mal.

Após a morte, as almas boas e espirituais iriam para o céu, enquanto as almas pecadoras e materialistas, como castigo, reencarnariam no corpo de um animal. Isto foi considerada uma heresia e no ano seguinte, no Concilio de Verona, foi criado o Tribunal da Inquisição.

Os cátaros consideravam que a alma seria a parte boa do ser humano, e o corpo seria a parte má do homem. Rejeitavam a maior parte do Antigo Testamento e o seu Deus beligerante - como satânico. Não construíam igrejas, mas estavam bem organizados.

Os cátaros consideravam as mulheres como iguais aos homens, e o catarismo ofereceu às mulheres a oportunidade de participar plenamente na fé a todos os níveis.

Na estrutura da igreja cátara, os seguidores estavam divididos em três classes: os Perfeitos, que eram o topo da igreja, os seus sacerdotes, os Crentes e os Ouvintes. 

Em 1184, Ad abolendam, um decreto e bula do Papa Lúcio III, determinava que os detentores de cargos públicos, condes, barões, reitores, nas cidades e outros lugares, deveriam assumir a responsabilidade de punir os hereges que lhe fossem entregues pela Igreja; e qualquer autoridade que falhasse nesse dever seria excomungado, afastado do cargo e despojado de todos os direitos legais.

As cidades que abrigassem hereges sofreriam boicotes comerciais, e as terras dos hereges conhecidos declaradas perdidas.

Em 1209, o Papa Inocêncio III ordenou uma cruzada contra os cátaros, para o que procurou o apoio de vários senhores feudais. Seguiram-se vinte anos de guerra contra os cátaros e seus aliados no Languedoc: a Cruzada Albigenes.

O entusiasmo pela Cruzada, que foi extremamente violenta, foi parcialmente inspirado por um decreto papal que permitia o confisco de terras pertencentes aos cátaros e seus apoiantes.

Após a tomada de Béziers, em 22 de julho de 1209, sob o comando do legatário papal, Arnaud Amalric, toda a população de cerca de 7 a 9 mil almas - homens, mulheres e crianças - foi massacrada e a cidade saqueada e incendiada.

Segundo o historiador Cesáreo de Heisterbach, Amalric, quando perguntado como distinguir os cátaros dos católicos, respondeu: "Matem-nos a todos! Deus conhecerá os seus".

O movimento cátaro acabou por praticamente desaparecer, sendo os sobreviventes perseguidos depois pela Inquisição até a extinção. Na época medieval a pena privativa de liberdade não era utilizada como forma de sanção contra crimes.

Ou seja, se um sujeito cometesse um crime, não existia ainda a prática civil de mandar para a cadeia os delinquentes, essa prática tornou-se comum a partir do século XVIII. 

Assim, no tempo medieval era comum a aplicação de penas (pelo próprio governo), por exemplo: a pena de tortura é bastante comum; a pena de morte era bastante comum; assim como a fogueira era já utilizada.

Essas eram as formas de punição por crimes cometidos. Diz o historiador Adriano Garuti: "A pena de morte foi empregada não somente na Inquisição, mas praticamente em todos os outros sistemas judiciários da Europa". 

Sobre o uso da tortura diz o historiador especialista na inquisição espanhola Henry Kamen: "Em uma época em que o uso da tortura era geral nos tribunais penais europeus, a inquisição espanhola seguiu uma política de benignidade e circunspeção que a deixa em lugar favorável se compara com qualquer outra instituição.

A tortura era empregada somente como último recurso e se aplicava em pouquíssimos casos.", em outro momento diz o mesmo autor: "As cenas de sadismo que descrevem os escritores que se inspiraram no tema tem pouca relação com a realidade"; "em comparação com a crueldade e as mutilações que eram normais nos tribunais seculares, a Inquisição se mostra sob uma luz relativamente favorável; este fato, em conjunção com o usual bom nível da condição de seus cárceres, nos faz considerar que o tribunal teve pouco interesse pela crueldade e que tratou a justiça com a misericórdia.” 

Estes pontos de vista são repudiados pela maioria dos historiadores; Richard L. Kagan, por exemplo, diz que Kamen não conseguiu "entrar na barriga da besta e avaliar o que realmente significava para as pessoas que com ela viviam."

Para Kagan, são necessários estudos que realmente utilizem os minuciosos arquivos da inquisição para poder reconstruir o mundo dos que foram presos na sua rede.

terça-feira, julho 16, 2024

João do Pulo - No Salto Triplo bateu o recorde mundial da modalidade.



João do Pulo - No Salto Triplo bateu o recorde mundial da modalidade. - João do Pulo - Em 1975, a palavra Salto Triplo entrou no vocabulário dos brasileiros. Nos jogos Pan Americanos no México, João Carlos de Oliveira bateu o recorde mundial da modalidade.

Nessa época, ficamos sabendo que o Brasil já tinha uma tradição de vitórias no salto triplo que começou com o Bi Campeão olímpico Ademar Ferreira da Silva nos anos 50.

João foi a principal estrela da delegação brasileira nas Olimpíadas de Montreal em 1976. Porém, uma inflamação no nervo ciático prejudicou seu desempenho. Mesmo assim ele garantiu a medalha de Bronze.

Em 1980 em Moscou, no meio da Guerra fria, com o boicote dos EUA e vários países aliados, João tinha grande chance de garantir o ouro na modalidade.

Seu recorde de 1975 só iria ser superado dez anos depois. Porém ele foi envolvido em uma patriotada dos soviéticos.

João Carlos de Oliveira, conhecido como João do Pulo nasceu em Pindamonhangaba em 28 de maio de 1954, foi um atleta, especializado em saltos, sendo ex-recordista mundial do salto triplo, medalhista olímpico e tetracampeão Pan-americano no triplo e no salto em distância.

João Carlos de Oliveira também foi um militar e foi por deputado estadual por São Paulo.

Carreira

Órfão de mãe começou a trabalhar aos sete anos de idade, como lavador de carros. Em 1973, treinado pelo então professor da USP Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, quebrou o recorde mundial Júnior de salto triplo no Campeonato Sul Americano de Atletismo com a marca de 14,75 m.

Em 1975, já como atleta adulto nos Jogos Pan Americanos da Cidade do México, o cabo do Exército Brasileiro conquistou a medalha de ouro no salto em distância com a marca de 8,19 m e, em 15 de outubro, também a medalha de ouro no salto triplo, com a incrível marca de 17,89 m, quebrando o recorde mundial desta modalidade em 45 cm, e que pertencia ao soviético Viktor Saneyev.

Era o favorito à medalha de ouro no salto triplo nos jogos Olimpíadas de Montreal, mas convalescendo de uma cirurgia na barriga, saltou apenas 16,90 m e foi superado por Saneyev (17,29 m) e pelo norte-americano James Butts (17,18 m), ficando com a medalha de bronze. Além disso, foi quarto colocado no salto em distância.

Nos Jogos Pan-americanos de Porto Rico, tornou-se bicampeão tanto do salto triplo como do salto em distância, acumulando um tetracampeonato Pan-americano em duas provas. Neste último, derrotou ninguém menos que o futuro tetracampeão olímpico da prova, Carl Lewis.




Em Moscou

A disputa do salto triplo em Moscou em 1980 foi coberta de controvérsias com relação ao favorecimento aos atletas da casa pelos juízes soviéticos.

O tricampeão olímpico Viktor Saneyev e seu compatriota Jack Uudmae eram os atletas do país na prova. João, recordista mundial com a marca até então inatingível de 17,89 m, conquistada em 1975, era o maior adversário dos dois atletas da casa.

João teve dois saltos anulados durante a disputa pelos fiscais soviéticos e um deles considerados por analistas internacionais como um novo recorde mundial, acima dos 18 metros; os mesmos observadores consideraram os dois saltos perfeitamente válidos.

A intenção, segundo os críticos, era dar um quarto e inédito título olímpico a Saneyev, então tricampeão olímpico da modalidade. Mesmo assim, Saneyev ficou apenas com a prata – 17,24 m – sendo superado por Uudmae – 17,35 m – e João ficou com o bronze de um de seus saltos menores validados, 17,22 m.

Na época, o técnico letão de Uudmae, Harry Seinberg, chegou a confessar, em conversas informais, que as marcas de João haviam sido alteradas para favorecer os atletas da casa, mas nunca confirmou sua afirmação à IAAF nem ao COI.

Apenas em 2000, vinte anos após os Jogos de Moscou, o jornal australiano The Sydney Morning Herald, o maior da Austrália, fez uma grande reportagem demonstrando que os saltos anulados do brasileiro faziam parte de uma operação soviética para dar o tetracampeonato olímpico a Saneyev.

O plano acabou não dando certo por causa do melhor salto de Uudmae, mas mesmo assim a medalha de ouro ficou com a URSS.

Títulos mundiais de João do Pulo

Em contraponto à falta de sorte em Olimpíadas, na era pré-Campeonato Mundial de Atletismo João do Pulo foi tricampeão mundial do salto triplo em 1977 (em Dusseldorf), 1979 (em Montreal) e 1981 (em Roma), com 17,37 m, vencendo Jack Uudmae, um ano depois dos Jogos Olímpicos, e o futuro recordista mundial Willie Banks, dos Estados Unidos.

Porta-Bandeira do Brasil no desfile de abertura em Montreal em 1976 e em Moscou em 1980, João foi o principal ídolo do esporte dito amador brasileiro entre 1975 e 1981

Acidente e Morte

João Carlos de Oliveira teve a carreira de atleta brutalmente interrompida em 22 de dezembro de 1981, quando sofreu um grave acidente automobilístico na Via Anhanguera, no sentido Campinas – São Paulo.

Após quase um ano de internação na UTI, sua perna direita teve de ser amputada, no que significou o encerramento de sua carreira de atleta.

Nos anos seguintes, estudou Educação Física e entrou na vida política, tendo sido eleito deputado estadual em São Paulo pelo PFL, em 1986, e reeleito em 1990. Não conseguiu se reeleger em 1994 e 1998.

João do Pulo morreu em 29 de maio de 1999 devido a cirrose hepática e infecção generalizada; passou os últimos anos de vida solitária, sofrendo de depressão, alcoolismo e com problemas financeiros - chegou a ser preso por não pagar pensão alimentícia a um de seus dois filhos.

Sua única fonte de renda era o soldo de segundo tenente reformado do Exército.

Seu recorde mundial somente foi batido quase dez anos depois, pelo norte-americano Willie Banks, com 17,90 m, em Indianápolis, em 16 de junho de 1985.

Seu recorde brasileiro e sul-americano só foi batido mais de vinte e um anos depois, por Jardel Gregório, com 17,90 m, em Belém, em 20 de maio de 2007 (que coincidentemente também foi atleta do antigo técnico de João do Pulo, Pedrão). 

Eleito pela Federação Mundial de Atletismo como o 4.º maior triplista da história, João também teve seu nome marcado na MPB: foi homenageado pelos compositores Aldir Blanc e João Bosco com a canção "João do Pulo".

O atleta recebeu uma homenagem póstuma dos Correios em 15 de outubro de 2016, pelos 41 anos do recorde estabelecido no Pan de 1975, com um selo postal.

Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolvê-lo.



Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolvê-lo. Além disso, não parava em casa, andava sempre atarefado.

A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e fazia altas orgias com os quatro cadetes do quartel ao lado.

Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa e encontrou os cinco, numa grande orgia. Matou-os, como é óbvio...

Quando chegou o momento de enterrar os cadáveres, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio.

De um lado, enterrou a mulher Enusa.

Dividiu o outro lado do cemitério em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.

Subiu à montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, encontrou a solução do seu problema...

Era óbvio:

O quadrado da Puta Enusa era igual à soma dos quadrados dos cadetes!