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quarta-feira, julho 10, 2024

Papillon, O Filme que conta a história de Henri Charrière


Papillon, O Filme que conta a história de Henri Charrière - Papillon é um filme dramático de prisão de 1973, dirigido por Franklin J Schaffner. O roteiro de Dalton Trumbo e Lorenzo Semple Jr. foi baseado na autobiografia de 1969 do condenado francês Henri Charrière.

O filme é estrelado por Steve McQueen como Charrière ("Papillon") e Dustin Hoffman como Louis Dega

Por ter sido filmado em locais remotos, o filme era bastante caro para a época (mais de US$ 12 milhões) mas rendeu mais do que o dobro em seu primeiro ano de lançamento. O título do filme é francês para "Borboleta", referindo-se à tatuagem e ao apelido de Charrière.

Roteiro

Henri Charrière (Steve McQueen), um arrombador de cofres apelidado de "Papillon" por   causa   da   tatuagem de borboleta em seu peito, é injustamente condenado pelo assassinato de um cafetão. Em 1933 é condenado à prisão perpétua no sistema penal da Guiana Francesa

No caminho, ele conhece um outro condenado, Louis Dega (Dustin Hoffman), um infame falsificador e fraudador que está convencido de que sua esposa garantirá sua libertação. 

Papillon se oferece para proteger Dega se ele financiar a fuga do primeiro assim que chegarem à Guiana. Suportando os horrores da vida em um campo de trabalho na selva, os dois acabam se tornando amigos.

Um dia, Papillon defende Dega de um guarda sádico e foge para a selva, mas é capturado e sentenciado a dois anos em confinamento solitário. 

Em agradecimento, Dega contrabandeou comida extra para Papillon. Quando o contrabando é descoberto, o diretor prende Papillon em uma a cela no escuro por seis meses e divide suas rações pela metade, acreditando que isso o forçará a revelar seu benfeitor. 

Meio louco e reduzido a comer insetos para sobreviver, Papillon se recusa a denunciar o nome de Dega. Ele é finalmente libertado e enviado para a enfermaria em St-Laurent-du-Maroni para se recuperar.

Papillon vê Dega novamente e pede a ele para providenciar outra tentativa de fuga. Dega o ajuda a encontrar um médico prisioneiro, que se oferece para lhe garantir um barco do lado de fora com a ajuda de um homem chamado Pascal. 

O companheiro de prisão Clusiot (Woodrow Parfrey) e um ordenança homossexual chamado André Maturette (Robert Deman) juntam-se à trama de fuga. 

Durante a fuga, Clusiot é nocauteado por um guarda; Dega é forçado a subjugar o guarda e relutantemente se junta a Papillon e Maturette, escalando as paredes para o lado de fora. Dega fraturou o tornozelo na queda.

O trio encontra Pascal e foge noite adentro. No dia seguinte, na selva, traindo os fugitivos Pascal informa sobre os prisioneiros em seu barco, para serem recapturados. 

Eles encontram um caçador local (John Quade) que matou os caçadores de recompensas que estavam esperando por eles; ele guia os três até uma colônia de leprosos próxima, onde eles obtêm suprimentos e um barco para navegar.

O trio finalmente pousa em Honduras e é abordado por um grupo de soldados, que abrem fogo e ferem Maturette. Ele é capturado junto com Dega, enquanto Papillon é forçado a fugir. 

Papillon foge dos soldados e vive por um longo período com uma tribo nativa; ele acorda uma manhã para descobrir que eles se foram deixando-o com um pequeno saco de pérolas. Papillon paga uma freira para levá-lo ao convento, onde pede refúgio à Madre Superiora, mas ela o entrega às autoridades.

Papillon é levado de volta para a Guiana Francesa e condenado a mais cinco anos de confinamento solitário. Ele emerge como um velho grisalho junto com Maturette, que ele vê pouco antes de este morrer. 

Papillon é então transferido para a remota Ilha do Diabo, onde se reúne com Dega, que há muito tempo perdeu todas as esperanças de ser libertado. De um alto penhasco, Papillon observa uma pequena enseada onde descobre que as ondas são fortes o suficiente para carregar um homem para o mar e para o continente próximo. 

Papillon pede a Dega para se juntar a ele em outra fuga, e os homens fazem dois flutuadores com cocos ensacados. Enquanto eles estão no lado do penhasco, Dega decide não escapar e implora a Papillon que não o faça. 

Papillon abraça Dega uma última vez e depois salta do penhasco. Agarrando seu flutuador, ele é levado com sucesso para o mar.

O narrador afirma que Papillon conseguiu a liberdade e viveu o resto de sua vida como um homem livre.

Produção

Papillon foi filmado em vários locais na Espanha e na Jamaica, com as cenas em cavernas filmadas sob o que hoje é o hotel Xtabi, nos penhascos de Negril. 

As cenas da cidade perto do início do filme foram filmadas em Hondarribia, na Espanha. As cenas da colônia penal de St-Laurent-du-Maroni foram realmente filmadas em Falmouth, Jamaica, e as cenas do pântano foram filmadas perto de Ferris Cross

Mas a famosa cena de salto de penhasco de Steve McQueen perto do final do filme aconteceu nos penhascos em Maui, Havai. McQueen insistiu em realizar o salto do penhasco. Mais tarde, ele disse que foi "uma das experiências mais estimulantes da minha vida".

McQueen recebeu US$ 2 milhões junto com a estipulação contratual de que receberia o primeiro faturamento sobre Dustin Hoffman.  Além disso, o próprio Charrière atuou como consultor na locação: ele informou aos produtores do filme as coisas que encontrou durante seus anos de prisão.

A Prisão de St-Laurent-du-Maroni, onde Henri Charrière foi detido e onde a maior parte da ação acontece, foi fielmente recriada usando as plantas originais. Imagens da histórica prisão na Guiana Francesa são reproduzidas nos créditos finais, que se mostra abandonada e coberta pela vegetação da selva.

Carlos Augusto Strazzer - Uma bela interpretação em “Que Rei Sou Eu?”

Carlos Augusto Strazzer


 Carlos Augusto Strazzer - Uma bela interpretação em “Que Rei Sou Eu?” - Carlos Augusto Strazzer nasceu em São Caetano do Sul – SP no dia 4 de agosto de 1946. Foi um ator, diretor de teatro e cantor.

Participou de diversas peças teatrais, entre elas Cemitério de Automóveis de Fernando Arrabal; O Balcão de Jean Genet dirigido por Victor Garcia e produzido por Ruth Escobar; A Moratória de Jorge Andrade; o musical Evita, um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80, e As Ligações Perigosas de Choderlos de Laclos, outro êxito do final daquela década.

Ficou mais conhecido por sua participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries, na Rede Globo, na TV, na TV Tupi, na Rede Manchete, na TV Bandeirantes e na TV Record.

Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade.

Fez alguns filmes, como Gaijin – os caminhos da liberdade (1980), de Tizuka Yamasaki e muitos outros; além de participações especiais na produção internacional em Moon Over Parador (1987) dirigido por Paul Mazursky; e no documentário Interprete mais, ganhe mais dirigido Andrea Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou embargado na justiça por vinte anos.  

Faleceu às 3:15 do dia 19 de fevereiro 1993, em sua residência na cidade de Petrópolis, vítima de complicações respiratórias em decorrência da AIDS aos 46 anos. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

Um de seus filhos, Fábio Strazzer, atualmente faz parte da equipe de diretores da Rede Globo de Televisão. O melhor trabalho que eu vi de Carlos Alberto Strazzer foi à Telenovela “Que Rei Sou Eu?”

Foi uma satírica emulando o gênero capa e espada, que ironiza a situação política brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo de 13 de fevereiro a 16 de setembro de 1989, em 185 capítulos.

terça-feira, julho 09, 2024

Hipotermia - Desnudamento paradoxal

 

Hipotermia - Desnudamento paradoxal - Entre vinte a cinquenta por cento das mortes por hipotermia estão associadas ao chamado "Desnudamento paradoxal". Esse fenômeno, geralmente, ocorre durante hipotermia moderada e grave, à medida que a pessoa fica desorientada, confusa e combativa, ela pode começar a descartar suas roupas, o que, por sua vez, aumenta a taxa de perda de calor.

Socorristas treinados em técnicas de sobrevivência e resgate em montanhas são ensinados a esperar esse tipo de comportamento por parte de vítimas de hipotermia. No entanto, pessoas que morrem de hipotermia em ambientes urbanos são, muitas vezes, incorretamente consideradas como tendo sido vítimas de agressão sexual.

Uma possível explicação para o fenômeno é um mau funcionamento (induzido pelo frio) do hipotálamo, a parte do cérebro que regula a temperatura corporal. Outra possível explicação, é que os músculos que contraem os vasos sanguíneos periféricos ficam exaustos (fenômeno conhecido como "perda do tônus vaso-motor") e relaxam, causando uma súbita onda de sangue (e calor) para as extremidades, fazendo com que a pessoa se sinta superaquecida.

Primeiros Socorros

Esta enfermidade não possui tratamento específico, devendo-se aumentar a temperatura corporal da vítima.

De início, não massageie ou esfregue a vítima, não deixe a pessoa em pé e nem dê álcool, pois estas ações desviarão a circulação (que já está comprometida) dos órgãos internos, podendo agravar a situação.

Chamar socorro especializado, aquecer as axilas e pernas (pode ser com garrafas com água morna envolvidas em meias), monitorar as funções vitais da vítima e estar preparado para ressuscitação cardiopulmonar e remover a roupa molhada se tiver outra para colocar no lugar.

Se a hipotermia for perceptivelmente severa e a pessoa se demonstrar incoerente ou inconsciente, o reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em um hospital.

Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente (não muito quente porque poderia ocasionar choque térmico) e encaminhar a pessoa para o cuidado médico o mais rápido possível.

Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia cardíaca.

Bertha Benz - a mulher que fez a primeira viagem de carro da história.


Bertha Benz, a mulher que fez a primeira viagem de carro da história.


Bertha era casada com Karl Benz, o engenheiro que desenvolveu o Patent Motorwagen em 1886, considerado ancestral direto do automóvel moderno.

Vinda de uma família rica, Bertha ajudou a financiar o trabalho de Karl e a construção dos três protótipos iniciais, e por isso estava muito envolvida com todo o processo, além de ter uma boa noção de engenharia.

Bertha tinha duas coisas que faltavam a Karl: dinheiro e perfeccionismo. Bertha era sua esposa, mas também era a investidora do projeto e uma comerciante sagaz.

Ela sabia que as pessoas precisavam ver os carros andando e segundo guiados, mas também sabia que seu marido jamais tentaria algo além dos pequenos testes que fazia nos arredores de sua oficina.

Bertha sabia que seria preciso algo mais radical e por isso, em uma manhã de agosto de 1888, ela acordou antes do marido e pegou o protótipo nº3 na oficina e foi visitar sua mãe.

A sogra de Karl vivia a pouco mais de 100 km de distância, em Pforzheim na Alemanha, e Bertha baseou sua rota em boticários, onde ela poderia comprar benzina, que era um destilado de petróleo usado como solvente, limpador, e também como combustível para o carro de Benz.

Ela foi com seus dois filhos, Eugen, de 14 anos e Richard, de 15, e o mais legal de tudo é que ela não avisou Karl.

Seus filhos empurraram o carro para fora da garagem para poder dar a partida sem acordar o pai e partiram.

No final do dia, Bertha e seus filhos chegaram à casa da vovó. Em Pforzheim, Bertha enviou uma mensagem por telégrafo ao marido, avisando que tudo havia corrido bem.

A primeira viagem de carro da história estava completa e todos que cruzaram o caminho de Bertha estavam falando da incrível carruagem sem cavalos, que acabou batizada como Benz Patent Motorwagen.

Depois de três dias na casa da mãe, ela subiu no carro e fez a viagem de volta para casa.

A Benz & Cia. criada por Karl Benz, não só se tornou a primeira linha de montagem como também se tornou a maior do mundo no início do séc. XX.

Créditos: Christiane Wittel

Bertha Benz, nascida Bertha Ringer veio ao mundo no dia 3 de maio de 1849 foi uma das pioneiras do automóvel. Em 5 de agosto de 1888, ela foi a primeira pessoa na história a dirigir um automóvel a uma longa distância.

Ao fazer isso, Bertha trouxe a atenção do mundo todo para o Benz Pantet-Motorwagen, primeiro automóvel do mundo, iniciando as vendas da companhia.

Bertha Ringer nasceu em uma rica família de Pforzheim, no Grão-Ducado de Baden, filha de Auguste Friederike e Karl Friedrich Ringer. Era a terceira de nove filhos do casal ringer. 

Em uma época em que a educação era negada às mulheres, Bertha se interessava por mecânica e pelos intrincados mecanismos que o pai, carpinteiro, fazia. 

Foi ele quem lhe explicou o funcionamento da locomotiva e que também permitiu que ela fosse a uma escola para meninas aos 9 anos. Sua disciplina preferida era a de ciências naturais.

Diz-se que ela ficou muito decepcionada com o pai ao ler uma frase que ele escreveu na Bíblia familiar que, infelizmente, tinha nascido outra menina. Isso teria alimentando seu desejo de mostrar que as mulheres podiam fazer grandes feitos.

Bertha era uma moça bonita, inteligente e de família rica, portanto não lhe faltaram pretendentes. Em 27 de junho de 1869, porém, ela conheceu um engenheiro falido, que se juntou a ela e sua mãe em uma excursão, mencionando uma carruagem sem cavalos que ele vinha desenvolvendo, o que atraiu sua atenção imediatamente. O engenheiro era Karl Benz.

Dois anos antes de conhecer Karl, ela usou parte de seu dote para investir em uma empresa de fundição. 

Mas ao se casar, pela lei alemã da época, a mulher perdia qualquer poder legal como investidora, assim qualquer decisão de negócios tinha que ser conduzida por Karl. 

Os dois se casaram em 20 de julho de 1872 e Karl usou o dote de Bertha para investir em seus negócios, como a Benz & Cie.

Seu projeto da carruagem sem cavalo foi terminado em dezembro de 1885. Mesmo tendo investido no processo de desenvolvimento e até podendo ter direito à patente, como mulher casada ela não era permitida a entrar com o pedido da patente. 

A vida do casal, porém, não foi fácil. Muita gente achava a invenção de Karl uma loucura, um artefato inútil e perigoso. Eles passaram fome, humilhações públicas, mas persistiram na invenção e no registro.

O casal Benz teve cinco filhos: Eugen (1873–1958), Richard (1874–1955), Clara (1877–1968), Thilde (1882–1974) e Ellen (1890–1973).

Em 1886, Karl apresentou o automóvel Patent-Motorwagen ao mundo. Em uma década, cerca de 25 deles seriam construídos.

Usando o corte básico de uma bicicleta, o Modelo I foi a patente original do carro motorizado e o primeiro automóvel do mundo. 

O Modelo II foi convertido para um automóvel de quatro rodas para testes, sendo o único deste modelo. A primeira produção a vender relativamente bem foi do Modelo III, com vários opcionais de fábrica.

Em 5 de agosto de 1888, aos 39 anos, Bertha dirigiu de Mannheim até Pforzheim, junto de seus filhos Richard e Eugen, de 13 e 15 anos de idade, em um Modelo III, sem contar ao marido e sem nenhuma permissão das autoridades, tornando-se a primeira pessoa a dirigir um automóvel a uma longa distância, ainda que ilegalmente.

Antes desta viagem histórica, os carros motorizados eram conduzidos a curtas distâncias, retornando ao ponto de partida e muitas vezes com a ajuda de um mecânico.

Seguindo as marcas das carroças, esta pioneira viagem cobriu 106km entre uma cidade e outra. 

Apesar de o motivo da viagem fosse para visitar sua mãe, Bertha tinha outros motivos: provar ao seu marido, que não conseguiu fazer propaganda de sua invenção, de que o invento no qual eles tanto investiram poderia se tornar um sucesso comercial uma vez que se mostrasse útil ao grande público.

Além disso, ela esperava que Karl ganhasse a confiança necessária para continuar seu trabalho.

Bertha deixou Mannheim cedo pela manhã, resolvendo vários assuntos pelo caminho, demonstrando sua capacidade técnica com o veículo. 

Sem tanque adicional e com um suprimento de apenas 4,5 litros de combustível, ela precisou usar ligroína para tentar fazer o automóvel rodar.

O produto só era vendido em boticários, então ela parou em uma farmácia, em Wiesloch e comprou mais. 

Era comum para a época que petróleo e seus componentes fossem encontrados com químicos e boticários e assim uma farmácia se tornou o primeiro posto de combustível no mundo.

Ela limpou o cano de combustível com o alfinete do seu chapéu e usou uma de suas cintas-ligas como material isolante. 

Para melhorar o sistema de freios, ela parou em um sapateiro, que confeccionou correias novas de couro. Um sistema de refrigeração foi usado para esfriar o motor e assim Bertha tinha que se abastecer com água a cada parada. 

As engrenagens do carro não foram suficientes para superar as subidas e Eugen e Richard muitas vezes tiveram que empurrar o veículo em estradas íngremes.

Bertha chegou a Pforzheim pouco antes do pôr do sol, mandando um telegrama ao marido, avisando sobre a viagem bem-sucedida. Ela voltou dirigindo para Pforzheim dias depois.

A viagem de Bertha ganhou notoriedade, como ela esperava. Esta viagem foi essencial para o desenvolvimento técnico do automóvel. O casal fez diversas melhorias à invenção após a viagem de Bertha e suas experiências na estrada. 

Ela lhe contou tudo o que aconteceu no caminho, dando sugestões como a de uma engrenagem extra para locais íngremes e correias mais resistentes para tornar a freada mais rápida. 

Sua viagem mostrou que os test-drives na indústria automobilística eram essenciais para o negócio e para a segurança dos passageiros.

Últimos Anos

Em 1944, em seu aniversário de 95 anos, Bertha foi laureada com o prêmio de Senadora Honorável do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, local onde seu marido tinha se formado e de onde Karl recebeu um título honorário de doutor.

Dois dias depois, Bertha morreu em sua casa em Ladenburg, em 5 de maio de 1944. O casal tinha se mudado para Ladenburg em 1906, onde Karl abriu sua empresa. Algum tempo depois, Karl escreveu:

Só uma pessoa ficou comigo neste pequeno barco da vida que parecia destinado a afundar. Esta pessoa foi minha esposa. Corajosa e resoluta, ela içou as velas da esperança”


A Primeira Viagem de Automóvel

Garrincha - O Anjo das Pernas Tortas



 

Garrincha - O Anjo das Pernas Tortas - Garrincha - Manoel Francisco dos Santos o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha nasceu em Magé no dia 28 de outubro de 1933.

Foi um jogador de futebol do Botafogo e da Seleção Brasileira que se notabilizou por seus dribles desconcertantes, sendo considerado por muitos o mais célebre ponta direita e o melhor driblador da história do futebol. 

Mundialmente reconhecido como uma figura lendária no esporte, ele é extremamente popular entre os amantes do futebol no Brasil, onde os fãs mais antigos o consideram melhor até do que Pelé.

No auge de sua carreira, passou a assinar Manoel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.

Apesar de ter sido acometido por vários defeitos congênitos (ele tinha Estrabismo, um desequilíbrio da pelve, seis centímetros de diferença de comprimento entre as pernas.

O joelho direito tinha valgismo e o esquerdo varismo), Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pele, se tornou o principal jogador do time brasileiro.

Dos 14 gols do Brasil na competição, seis (42%) passaram por seus pés (marcou quatro e deu duas assistências para gols). Neste torneio, ele se tornou o primeiro jogador a ganhar a Bola de Ouro (Melhor Jogador do torneio), a Chuteira de Ouro (Artilheiro da competição) e o troféu da Copa do Mundo numa mesma edição.

Por conta disso, a Copa de 1962 é conhecida no Brasil como "A Copa do Garrincha”.

Incluído na Seleção de Futebol do Século XX por 250 dos escritores e jornalistas de futebol mais respeitados do mundo, ele foi selecionado, em 1994 para a Seleção de Todos os Tempos da Copa do Mundo Fifa e ficou em sétimo lugar numa votação entre especialistas da FIFA sobre o melhor jogador do Século XX.

Garrincha morreu no dia 20 de janeiro 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo.

segunda-feira, julho 08, 2024

Metéora



 

Metéora ("meio do céu") é um dos maiores e mais importantes complexos de mosteiros do Cristianismo Oriental, superado apenas pelo Monte Atos.

Os seis mosteiros foram construídos sobre pilares de rocha de arenito, na região noroeste da planície da Tessália, próximo ao rio Peneu e às montanhas Pindo, na Grécia central. A cidade mais próxima é Kalabáka.

O maior pico em que se localiza um mosteiro tem 549 metros. O menor, 305 metros. Apesar de ser desconhecida a data de fundação de Metéora, crê-se que os primeiros eremitas se estabeleceram em cavernas no século XI.

No final deste e início do século XII, formou-se um estado monástico rudimentar centrado à volta da Igreja de Teótoco (mãe de Deus, que ainda hoje existe).

Os monges eremitas, procurando um refúgio seguro à ocupação otomana, encontraram nos rochedos inacessíveis de Meteora um refúgio ideal. Foram construídos mais de 20 mosteiros, mas hoje em dia existem apenas 6; os seis mosteiros são: Megálos Metéoros (Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração), VarlaamÁgios Stéphanos (santo Estevão), Ágia Tríada (Santíssima Trindade), São Nicolau Anapausas e Roussanou.

O acesso aos mosteiros era feito por guindastes e apenas em 1920 foram construídas escadas de acesso. Dos seis mosteiros, cinco são masculinos e um é feminino.

Em 1988, este monumento com montes e vales revestidos com florestas, que têm a presença de animais selvagens como o lobo e a víbora, foi classificado Patrimônio Mundial pela UNESCO.