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segunda-feira, julho 08, 2024

Oliver Reed - Faleceu durante as filmagens de O Gladiador



Oliver Reed - Faleceu durante as filmagens de O Gladiador - O ator britânico Oliver Rood que morreu durante as filmagens de O Gladiador e causou um certo prejuízo e um atraso no projeto do diretor Ridley Scott.

Robert Oliver Reed nasceu em Londres no dia 13 de fevereiro de 1938. Seus pais eram Peter Reed, jornalista desportivo, e Marcia Napier-Andrews. 

Reed era sobrinho do diretor de cinema Carol Reed e neto do ator Herbert Beerbohm Tree com sua suposta concubina May Pinney Reed. Frequentou a Escola Ewell Castle no Surrey.

Depois de ter participado de dezenas de filmes desde a década de 1950, acreditou-se que a personagem Antonius Próximo, de Gladiador, reavivaria a carreira de Reed, famoso por suas participações em Oliver! (de Carol Reed, 1968) e Mulheres Apaixonadas (Ken Russell).

Todavia, em 2 de maio de 1999, três dias antes da data prevista para encerrar sua participação no filme, Reed, conhecido por seus excessos com a bebida, morria aos 61 anos num pub da ilha de Malta, após uma tarde regada a uísque e quedas de braço de ferro com os marinheiros locais.

A perda de Reed abriu uma crise no set do filme de Ridley Scott.

Como quase todas as suas cenas já estavam rodadas, e elas incluíam centenas de extras, foi descartada a ideia do recrutamento de outro ator para o trabalho.

A solução, então, foi gastar US$ 3 milhões na recriação digital da figura do ator. 

Closes do rosto de Reed foram escaneados num computador e inseridos no corpo de um dublê, que fez as cenas que faltavam


Miklós Nyiszli - Médico sobrevivente de Auschwitz



 

Miklós Nyiszli nasceu em Oradea, na Romênia no dia 17 de junho de 1901 ele foi um médico e prisioneiro judeu do campo de concentração de Auschwitz. Nyiszli, juntamente com sua esposa e filha, foram transportados para Auschwitz, em junho de 1944.

Na chegada, Nyiszli se tornou voluntário para trabalhar como médico, e foi mandado para trabalhar no barracão 12, onde ele operava e tentava ajudar os pacientes com os aparatos e ferramentas médicas disponíveis, que eram as mínimas.

Ele estava sob a supervisão de Josef Mengele, um oficial da SS e médico, que decidiu, após observar as habilidades de Nyiszli, transferi-lo para um local no qual era mais fácil realizar as autopsias e também outras cirurgias.

O quarto foi construído dentro do crematório 3, e Nyiszli, juntamente com outros prisioneiros do barracão 12, foram alojados ali. Durante o tempo em que viveu no acampamento, ele testemunhou muitas atrocidades, as quais ele se refere no seu livro Auschwitz - testemunho de um médico.

Enquanto preso, Nyiszli também foi forçado a efetuar testes médicos e realizar autópsias em dezenas de entidades, em particular, anões e gêmeos. Mengele fez uma pesquisa sobre as causas do nanismo e do nascimento de gêmeos, e usou Nyiszli para conseguir mais informações.

Nyiszli também realizou por fora autopsias em prisioneiros que ele suspeitava que haviam morrido de doenças que prevaleciam no campo.

Mengele estava procurando por evidências que provassem a inferioridade dos judeus, e, em um certo ponto, Nyiszli teve de fazer testes médicos em um pai e um filho, depois dos mesmos serem assassinados, teve de preparar seus esqueletos para serem enviados para um museu antropológico em Berlim. 

Eu tive de examiná-los com métodos clínicos antes de morrerem, e, em seguida, realizar a dissecação com os corpos ainda quentes.”

Um dia, após uma nova transferência de prisioneiros serem mortos, Nyiszli foi chamado pelos funcionários da câmara de gás para ser informado de que haviam encontrado uma garota viva sob uma massa de pessoas na câmara de gás.

Nyiszli e seu companheiro deram seu melhor para ajudar e cuidar da garota, mas eles foram descobertos pelos guardas da SS e ela foi fuzilada.

Esse incidente foi dramatizado no filme Cinzas da Guerra. Nyiszli era revoltado com o desprezo pela vida humana e com a falta de compaixão pelo sofrimento dos prisioneiros pelos guardas, mas como ele era prisioneiro, era forçado a fazer aquilo que ia de encontro com seus ideais.

Durante os cerca de oito meses que passou em Auschwitz, Nyiszli observou o assassinato de dezenas de milhares de pessoas, incluindo o abate de todo o subcampo em pouco tempo. Estes subcampos abrigavam pessoas de diferentes etnias, religiões, nacionalidades, sexos e gêneros.

Quando Nyiszli descobriu que as mulheres do campo em que sua filha e esposa viviam seriam mortas, ele foi capaz de subornar um guarda da SS e colocar sua filha e sua esposa e um trem para serem mandadas para um campo de trabalho de mulheres.

Nyiszli permaneceu em Auschwitz até pouco tempo antes da sua libertação pelo exército soviético, em 27 de janeiro de 1945.

Em 18 janeiro, Nyiszli, juntamente com uma estimativa de 66.000 outros prisioneiros, foram forçados a participar de uma marcha da morte, que levou presos de diversas partes do terceiro Reich, incluindo a Alemanha, Polônia, e ainda uma menor concentração de diversos outros campos.

Depois de Auschwitz

A primeira grande parada forçada depois da marcha da morte fora de Auschwitz foi o campo de concentração Mauthausen, no norte da Áustria, perto da cidade de Linz.

Após uma estadia de três dias de quarentena, em um quartel em Mauthausen, ele foi enviado para o Melk der Donau, um campo de concentração que ficava a cerca de três horas de distância de trem.

Após um total de 12 meses de prisão, incluindo dois meses no Melk um der Donau, Nyiszli e seus companheiros presos foram liberados em 5 de maio de 1945, quando tropas dos Estados Unidos libertaram o campo.

Nyiszli, sua esposa e filha sobreviveram a Auschwitz e foram liberados a partir de Bergen Belsen.

Nyiszli morreu de um ataque cardíaco no dia 5 de maio 1956. Sua esposa morreu em 1970.  Sua filha Susanna casou com um Gentil em 1952 e teve uma filha, Monica.

domingo, julho 07, 2024

Lolita Pluma


 

Lolita Pluma nasceu em Las Palmas de Gran Canaria no dia 4 de março de 1904 com o nome de María Dolores Rivero Hernández, foi uma figura famosa do século XX na cidade de Las Palmas.

Seus pais eram argentinos, embora ele tenha nascido acidentalmente no bairro de La Isleta, em Palma, de uma família apelidada de Pluma pelo fato de serem os poucos que sabiam escrever com este utensílio em sua cidade.

Lolita Pluma era bem conhecida no Parque Santa Catalina, pelo seu figurino e maquiagem extravagantes, e pelo fato de estar rodeada pelos gatos do parque, que alimentava. 

Lá ele vendia flores de papel, chicletes e cartões postais para turistas. Ela foi nomeada Rainha do Parque Santa Catalina em 1984.

Atualmente, uma estátua de F. Ávila (1998) a lembra na Plaza Santa Catalina como símbolo da liberdade, musa do turismo e dos artistas, protetora dos animais. 

Lolita Pluma faleceu no dia 21 de fevereiro de 1987, foi sepultada no cemitério de San Lázaro de Las Palmas. O seu túmulo (nicho tumular 5420) é dotado de uma placa sepulcral da Câmara Municipal de Las Palmas.

Queimaram Mulheres



 

Queimaram Mulheres - Não foram as bruxas que queimaram, foram mulheres. Mulheres que eram vistas como: muito bonitas, muito cultas e inteligentes, porque tinham água no poço, uma bela plantação (sim, sério), que tinha uma marca de nascença, mulheres que eram muito habilidosas com fitoterapia, muito altas, muito quietas, muito ruivas.

Mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza, mulheres que dançavam, mulheres que cantavam, ou qualquer outra coisa, realmente.

Qualquer mulher estava em risco de serem queimadas nos anos 1600. Mulheres eram jogadas na água e se podiam flutuar, eram culpadas e executadas. Se elas afundassem e se afogassem, eram inocentes.

Mulheres foram jogadas de penhascos, as mulheres eram colocadas em buracos profundos no chão.

Por que escrevo isso?

Porque conhecer nossa história é importante quando estamos construindo um novo mundo. Quando estamos fazendo o trabalho de cura de nossas linhagens e como mulheres.

Para dar voz às mulheres que foram massacradas, para dar-lhes reparação e uma chance de paz. Não foram as bruxas que queimaram. Foram mulheres. (Fia Forsström)

Anjo de Vidro - Um Filme sobre o drama de Natal



 

Anjo de Vidro - Um Filme sobre o drama de Natal - Noel no Brasil Anjo de Vidro é um filme americano de 2004, um drama sobre o Natal escrito por David Hubbard e dirigido por Chazz Palminteri.

Apresenta Susan Saraandon, Penélope Cruz, Paul Walker, Alan Arkin, Daniel Sunjata e Robin Williams, em uma performance não-creditada.

Enredo

O filme gira em torno de cinco estranhos que estão ligados entre si – e que se encontram, junta ou separadamente – por uma série de eventos que ocorrem na véspera de Natal.

A personagem principal é Rose (Susan Sarandon), uma mulher solteira que está lutando para lidar com a doença de sua mãe, uma vítima de Alzheimer.

Enquanto isso, Nina (Penélope Cruz) e Mike (Paul Walker) formam um casal que está à beira da separação por causa do comportamento cada vez mais ciumento de Mike.

Já o personagem Artie (Alan Arkin) é um garçom que sempre está à procura de sua falecida esposa nas vésperas de Natal.

Finalmente, Jules é um jovem que quebra sua mão para que possa participar da festa de Natal na sala de emergência, uma vez que esta é a única lembrança feliz que ele possui de sua vida.

Além dos cinco personagens principais apresentados, o misterioso Charlie (Robin Williams) é apresentado como uma pessoa que é capaz de ajudar Rose a perceber que deve cuidar mais de si mesma, ao invés de se preocupar tanto com os outros. 

sábado, julho 06, 2024

Sinal de Civilização - Margaret Mead



 

Sinal de Civilização - Um estudante perguntou um dia à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura.

O estudante esperava que a antropóloga falasse sobre ganchos, tigelas de barro ou pedras para afiar, mas não. Margaret Mead disse que o primeiro sinal de civilização em uma cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur partido e curado.

Margaret Mead explicou que no resto do reinado animal, se você quebra a perna, você morre. Você não pode fugir do perigo, ir ao rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para os predadores.

Nenhum animal sobrevive a uma pata quebrada o suficiente para o osso curar. Um fêmur partido que curou é a prova de que alguém tirou tempo para ficar com aquele que caiu, curou a ferida, colocou a pessoa em segurança e cuidou dela até ela se recuperar. ′′

Ajudar alguém a passar por dificuldades é o ponto de partida da civilização ", disse Margaret Mead. Civilização é ajuda comunitária."

Margaret Mead foi uma antropóloga cultural norte-americana. Nasceu na Pensilvânia, criada na localidade de Doylestown por um pai professor universitário e uma mãe ativista social.

Graduou-se no Barbard College em 1923 e fez doutorado na Universidade de Columbia em 1929.

Stanislav Petrov



 

Stanislav Petrov nasceu em Vladivostok a maior cidade portuária da Federação Russa no dia 7 de setembro de 1939.

Foi um coronel do Exército Vermelho que, em 26 de setembro de 1983, evitou um potencial conflito nuclear ao se recusar a aceitar que mísseis dos Estados Unidos tinham sido lançados contra a URSS, apesar da indicação dada pelo sistema de alerta computadorizado.

Os alertas do computador soviético mais tarde se revelaram errados, e Petrov ficou conhecido como a pessoa que evitou a terceira Guerra Mundial e a devastação de boa parte da Terra por armas nucleares.

Por causa do sigilo militar e de diferenças políticas e internacionais, os atos de Petrov foram mantidos em segredo até 1998. O pai de Stanislav chama-se Yevgraf e foi piloto de caças durante a Segunda Guerra Mundial e sua mãe foi enfermeira. 

Formou-se em 1972 na Faculdade de Engenharia da Força Aérea Russa e depois se alistou na mesma instituição. Foi designado para a organização que supervisionava o novo sistema de alerta antecipado destinado a detectar ataques de mísseis balísticos de países da OTAN.

O Tenente-Coronel Stanislav Petrov era o oficial do dia no bunker Serpukhov-15 perto de Moscovo no dia 26 de setembro de 1983, época da Guerra Fria. Apenas três semanas e meia antes, os soviéticos haviam derrubado um avião Boeing 747 sul-coreano, matando 269 pessoas a bordo.

A responsabilidade do Tenente-Coronel Petrov era observar a rede de alerta preventivo por satélites e notificar seus superiores sobre qualquer possível ataque com míssil nuclear contra a URSS. 

Caso isto ocorresse, a estratégia da União Soviética era lançar imediatamente um contra-ataque nuclear maciço contra os Estados Unidos, como previsto pela doutrina da Destruição Mútua Assegurada.

Pouco após a meia-noite, os computadores do bunker indicaram que um míssil estadunidense se movia em direção à União Soviética. O Tenente-coronel Petrov deduziu que havia ocorrido um erro do computador, já que os Estados Unidos não lançariam apenas um míssil se estivessem atacando a União Soviética, e sim vários ao mesmo tempo.

Além disso, a confiabilidade do sistema por satélite havia sido questionada anteriormente. Por isso, ele considerou o alerta como alarme falso, concluindo que de fato não havia míssil lançado pelos EUA.

Pouco tempo depois, os computadores indicavam que um segundo míssil tinha sido lançado, a seguir dum terceiro, um quarto e um quinto. Petrov ainda acreditava que o sistema computadorizado estava errado, mas não tinha mais outras fontes de informação para poder confirmar as suas suspeitas.

O radar terrestre da União Soviética não tinha capacidade para detectar mísseis além do horizonte, então quando o radar terrestre pudesse positivamente identificar a ameaça, seria tarde demais.

Percebendo que se ele estivesse equivocado, mísseis nucleares logo estariam a chover sobre a URSS, Petrov decidiu confiar na sua intuição e declarou as indicações do sistema como alarme falso. 

Após um breve momento, ficou claro que seu instinto estava certo. A crise fez nele grande pressão e muito nervosismo, mas o juízo de Petrov foi correto. Uma guerra nuclear de escala total tinha sido evitada.

Naquela noite, não estava agendado para Petrov estar de guarda. Se ele não estivesse lá, seria possível que um outro oficial no comando tivesse tomado a decisão contrária.

Apesar de ter prevenido um potencial desastre nuclear, Petrov desobedecera a ordens e desafiara o protocolo militar. Mais tarde, ele sofreu intenso questionamento pelos seus superiores sobre a sua atitude durante a prova de fogo, o resultado disso foi que ele não mais foi considerado um oficial militar confiável.

O exército Soviético não puniu Petrov pelas suas ações, mas não reconheceu ou honrou-o também. Suas ações haviam revelado imperfeições no sistema militar soviético, o que deixou seus superiores em maus lençóis.

Foi-lhe feita uma reprimenda, oficialmente pelo arquivamento improprio de papelada de trabalho, e sua, uma vez promissora, carreira chegou ao fim. Ele foi recolocado para um posto menos sensível e por fim retirado do serviço militar.

Petrov continuou vivendo na Rússia como pensionista, passando sua aposentadoria na pobreza, na cidade de Fryazino. Disse que não se considera um herói pelo o que fez naquele dia, mas mesmo assim, em 21 de maio de 2004, uma associação californiana, chamada Association of World Citizens, deu ao Coronel Petrov seu prêmio World Citizen Award, junto com um troféu e US$ 1.000,00 em reconhecimento ao papel exercido ao evitar a catástrofe.

O russo Stanislav Petrov recebeu também o prêmio internacional Dresden, conferido anualmente a personalidades cujo trabalho permitiu evitar um conflito militar ou cessar a violência. Ex-oficial soviético, Petrov evitou a eclosão de uma guerra nuclear em 1983.

A cerimônia solene de entrega do prêmio, no valor de € 25 mil, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013. Menos de dois meses após o evento de setembro de 1983, a ABC, rede de TV norte americana, televisionou o controverso filme The Day After.

O drama de ficção trata de uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética e que efeitos isto teria em famílias vivendo numa típica cidade americana.

Hoje em dia, acontecimentos envolvendo Petrov permanecem desconhecidos ao público americano. A maioria das pessoas pensam (incorretamente) que a Crise dos Misseis de Cuba, vinte anos antes, foi o evento mais recente que poderia ter eclodido numa guerra nuclear.

Mesmo evitando um conflito mundial, o governo soviético alegou que Petrov não documentou suas ações de maneira satisfatória e lhe deu uma reprimenda. Em 1984, ele deixou o serviço militar e conseguiu um emprego no instituto de pesquisa que desenvolveu o sistema de alerta de mísseis da União Soviética.

Aposentou-se anos depois quando sua esposa foi diagnosticada com câncer para poder cuidar dela, mas ela veio a falecer em 1997. A BBC noticiou que Petrov sofreu um colapso físico e mental em 1998, em que ele teria declarado que foi usado como bode expiatório.

Stanislav Petrov morreu em Fryazino, no dia 19 de maio de 2017 devido à uma pneumonia.



Quantos anos tenho?



 

Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.

Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada. E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.

Quantos anos tenho? Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…

Valem muito mais que isso. O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!

O que importa é a idade que sinto. Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.

Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.

Quantos anos tenho? Isso a quem importa?

Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto. (José Saramago)

sexta-feira, julho 05, 2024

Por amor...




Por amor... - Brasileira casa com um hindustani milionário no Suriname jurando de pé junto que foi por amor. O que você acha?

O Amor

Amor é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. O uso do vocábulo, contudo, lhe empresta outros tantos significados, quer comuns, quer conforme a ótica de apreciação, tal como nas religiões, na filosofia e nas ciências humanas.

O amor possui um mecanismo biológico que é determinado pelo sistema límbico, centro das emoções, presente somente em mamíferos e talvez também nas aves - a tal ponto que Carl Sagan afirmou que o amor parece ser uma invenção dos mamíferos.

Para o psicólogo Erich Fromm, ao contrário da crença comum de que o amor é algo "fácil de ocorrer" ou espontâneo, ele deve ser aprendido; ao invés de um mero sentimento que acontece, é uma faculdade que deve ser estudada para que possa se desenvolver - pois é uma "arte", tal como a própria vida.

Ele diz: "se quisermos aprender como se ama, devemos proceder do mesmo modo por que agiríamos se quiséssemos aprender qualquer outra arte, seja a música, a pintura, a carpintaria, ou a arte da medicina ou da engenharia". 

O sociólogo Anthony Giddens diz que os mais notáveis estudos sobre a sexualidade, na quase totalidade feitos por homens, não trazem qualquer menção ao amor. Ambos os autores revelam existir uma omissão científica sobre o tema.

A percepção, conceituação e idealização do objeto amado e do amor variam conforme as épocas, os costumes, a cultura. O amor é ponto central de algumas religiões, como no cristianismo onde a expressão Deus é amor intitula desde uma encíclica papal até o nome de uma Igreja, no Brasil - derivadas da máxima de João Evangelista contida na sua primeira epístola.

Embora seja corrente a máxima "o amor não se define, o amor se vive", há várias definições para o amor como: a "dedicação absoluta de um ser a outro", o "afeto ditado por laços de família", o "sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra" e aqueles em que também se inclui a atração física, tornando-o aplicável também aos animais, um mero "capricho", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de adoração, perpassando ao sinônimo de amizade, apego, carinho, etc. 

Diante desta gama variada de conceitos, os teóricos se dividem na possibilidade de uma conceituação única, que reúna aquelas tantas definições e representações do amor. 

Outros, como André Lázaro, afirmam que "não há dois amores iguais". Já Leandro Konder diz que o termo amor possui uma "elasticidade impressionante". Erich Fromm, ainda, ressalta que "O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um "erguimento" e não uma "queda". De modo mais geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em dar, e não em receber.

Como sentimento individual e personalíssimo, traz complexidade por envolver componentes emocionais, cognitivos, comportamentais que são difíceis - ou quase impossíveis - de separar e, no caso do amor romântico, também se insere os componentes eróticos.

O amor romântico, celebrado ao longo dos tempos como um dos mais avassaladores de todos os estados afetivos, serviu de inspiração para algumas das conquistas mais nobres da humanidade; tem o poder de despertar, estimular, perturbar e influenciar o comportamento do indivíduo. 

Dos mitos à psicologia, das artes às relações pessoais, da filosofia à religião, o amor é objeto das mais variadas abordagens, na compreensão de seu verdadeiro significado, cujos aspectos principais são retratados a seguir.