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quarta-feira, julho 24, 2024

Soldado de Tróia

 

A Guerra de Troia foi, de acordo com a mitologia grega, um grande conflito bélico entre os aqueus das cidades-estados da Grécia e Troia, possivelmente ocorrendo entre 1.300 a.C. e 1.200 a.C. (fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo).

Segundo a lenda, a guerra teria se originado a partir de uma disputa entre as deusas Hera, Atena e Afrodite, após Éris, a deusa da discórdia, dar a elas o pomo de ouro, também conhecido como “Pomo da Discórdia, marcado para "a mais bela".

Zeus mandou as deusas para Páris, que julgou Afrodite como a mais bela. Em troca, Afrodite fez helena, a mais bonita de todas as mulheres e esposa do rei grego Menelau, se apaixonar por Páris, que então a levou para Troia.

Agamenão, rei de Micenas e irmão de Menelau, reuniu os aqueus (gregos), liderou uma expedição contra Troia e cercou a cidade por dez anos, como uma represália pelo insulto de Páris.

Após a morte de muitos heróis, incluindo Aquiles e Ajax (entre os gregos) e heitor e Páris (entre os troianos), a cidade caiu após a introdução do “Cavalo de Troia”. Os aqueus massacraram os troianos (exceto as mulheres e crianças, tomados como escravos) e desarcaram seus templos, invocando assim a fúria dos deuses.

Poucos dos aqueus conseguiram retornar para casa e muitos tiveram que achar novos lares, fundando novas colônias. Os romanos afirmavam traçar suas origens a Eneias, um troiano filho de Afrodite, que teria levado os sobreviventes de Troia até a região que hoje é conhecida como Itália.

Os gregos antigos acreditavam que Troia era localizada próxima de Dardanelos e que a guerra troiana era um evento histórico datado dentre os séculos XIII e XII a.C., mas até meados do século XIX da Era Cristã a cidade e os acontecimentos do conflito eram considerados "não históricos".

Em 1868, contudo, o arqueólogo britânico Frank Calvert convenceu o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann de que Troia era uma cidade real que estava localizada em Hisarlik, na atual Turquia. Baseado nas escavações de Schliemann e outros estudiosos, os acadêmicos agora acreditam na veracidade histórica de uma cidade-estado grega chamada Troia, mas ainda levantam dúvidas sobre a guerra em si.

Se os eventos narrados por Homero e a lenda envolta a respeito da "Guerra de Troia" têm algum fundamento histórico, ainda é motivo de debates entre acadêmicos. Muitos estudiosos e historiadores acreditam que há uma base histórica para a guerra, com os contos Homéricos sendo, na verdade, uma coletânea de cercos e expedições militares feitas pelos gregos micênicos durante a Idade do Bronze.

Historiadores indicam que a guerra, se ocorreu, teria acontecido entre os séculos XII e XI a.C., fazendo referência às datas dadas por Erastóstenes, 1194–1184 a.C., que corresponde as evidências arqueológicas encontradas nas ruínas de Troia VII.

Armadura de um valente e glorioso soldado de Tróia.

Museu Britânico, Londres

terça-feira, julho 23, 2024

Cazumbis


Sorrisos de plásticos, hierarquia de fast-food, inteligência artificial de iPhone. Eu te amo sem amar, sinto muito sem sentir nada, seja feliz sem desejar, bom dia sem saber que horas são.

Não raciocinam, só escutam. Será essas pessoas que vão consertar o mundo? Serão eles a deixar um planeta melhor? Duvido!

(Francisco Silva Sousa) – Foto: Pixabay

Zumbi ou Cazumbis é uma criatura cujo estereótipo se define, nos livros e na cultura popular, como um cadáver reanimado usualmente de hábitos noturnos, que vive a perambular e a agir de forma estranha e instintiva; um morto-vivo, um ser privado de vontade própria, sem personalidade.

Os zumbis são mais comumente encontrados em obras do gênero de terror e fantasia. Histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais e nos rituais do vodu haitiano: segundo crenças populares, o vodu faz com que uma pessoa morta volte à vida à procura de vingança com aquelas pessoas que lhe teriam feito mal.

Histórias contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro. Segundo o estereótipo popular, um zumbi é um ser humano dado como morto que, após sepultado, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos.

Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança, medo e portando-se de forma a ver os seres humanos normais como presas.

Os zumbis não são por completo míticos. Há rituais necromânticos, em particular ligados à religião do vodu haitiano, que, realizados com o intuito maligno de subjugar e gerar subserviência a seus invocadores, trazem, à realidade, o conceito de zumbi.

Auxiliados pelos efeitos psicológicos das crenças socialmente difundidas, os rituais de zumbificação, se não alcançam em plenitude seu intento, são por certo bem eficazes em induzir comportamentos em suas vítimas que pouco ficam a dever aos comportamentos estereotípicos dos zumbis míticos.

Zumbis também são bem reais entre outras espécies animais, cujos comportamentos dos espécimes infectados podem ser drasticamente modificados e controlados por patógenos hospedeiros. O comportamento do animal é usualmente modificado de forma a garantir a disseminação do agente patogênico.

Como exemplo, há fungos que transformam formigas e outros insetos em "zumbis"; e há vermes que zumbificam lesmas. A figura dos zumbis humanos ganhou destaque no gênero de filme de terror principalmente graças ao filme de 1968 Night of the Living Dead, de George A. Romero.

Polignano a Mare


 

Polignano a Mare é uma cidade italiana de 17.797 habitantes da província de Bari, região da Puglia. 

O núcleo mais antigo da cidade fica sobre um complexo rochoso voltado para o mar Adriático à 33 km ao sul da capital, de mesmo nome que a província. Em dialeto barês, a cidade é referida como Peghegnéne.

A economia da região é essencialmente baseada no turismo, na agricultura e na pesca. Sua grota marítima é de notável interesse ecológico, enquanto seu centro histórico e os vestígios da dominação romana são historicamente importantes.

Entre as relíquias romanas, está a ponte da Via Traiana, ainda percorrível, que atravessa a Lama Monachile.

Desde 2008, Polignano a Mare tem recebido sempre a Bandeira Azul, reconhecimento dado pela Foundation for Environemntal Education às localidades costeiras europeias que satisfazem os critérios de qualidade da água balneária e prestam serviços como a limpeza de praias e marinas.

Faz fronteira com Castellana Grotte, Conversano, Mola di Bari, Monopoli.

É a cidade natal do famoso cantor Domenico Modugno; e do jornalista esportivo Tommaso Mazzoni, que era radicado em São Paulo.

Também é a terra de San Vito, padroeiro da cidade (Polignano a Mare) e do bairro do Brás, em São Paulo.

segunda-feira, julho 22, 2024

Władysław Szpilman - O Pianista Polonês sobrevivente do Nazismo



Władysław Szpilman - O Pianista Polonês sobrevivente do Nazismo - Foi um pianista polonês nascido na cidade de Sosnowiec descendente de uma família judaica no dia 5 de dezembro de 1911, trabalhou em Varsóvia na rádio polaca e lá conheceu uma cantora e o seu marido ator.

Szpilman trabalhou como pianista na emissora até a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939. A Alemanha Nazista estabeleceu que os judeus teriam que ir para o gueto de Varsóvia, ele então foi forçado a instalar-se lá com a família. Continuou a trabalhar como pianista, num restaurante da cidade.

Permaneceu no gueto até que os judeus fossem mandados para os campos de concentração, no entanto, Szpilman conseguiu refúgio junto à cantora e seu marido. Ficou em esconderijos até ser descoberto e com a ajuda dos dois, seguia para outro. Após o amenizar da guerra, residiu em prédios abandonados.

Em 1945, pouco tempo depois do final da guerra, ele escreveu um relato da sua sobrevivência em Varsóvia. O livro foi publicado na Polônia, com o título Smierc Miasta, (Morte de uma Cidade).

O livro foi muito censurado pelas autoridades governamentais, descontentes com a sua perspectiva da guerra, e o número de cópias impressas foi reduzido.

As memórias de Szpilman não foram reimpressas, somente cinquenta anos depois, no ano de 1998, ano em que foram publicadas em inglês e em muitas outras línguas com o título O Pianista, tendo sucesso mundial.

A obra inspirou a canção O pianista do Gueto de Varsóvia, do cantor uruguaio Jorge Drexler, incluída no álbum Sea, de 2001. No ano seguinte foi produzido o filme baseado na obra, também de nome O Pianista, dirigido por Roman Polanski, e Szpilman sendo representado pelo ator Adrien Brody, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Principal neste ano.

Após a guerra, Szpilman prosseguiu a sua carreira musical, tornando-se um dos mais produtivos compositores polacos. Wladyslaw Szpilman faleceu em Varsóvia no dia 6 de julho de 2000. Foi sepultado no cemitério de Powazki na mesma cidade.

Conhecimento



 

Ladrões entraram num banco e um gritou para todos ouvirem:

- “Ninguém reaja, porque o dinheiro é do Banco, mas suas vidas pertencem a vocês!”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama, MUDANÇA DE MENTALIDADE

Uma mulher ao longe gritou:

- "Meu Amor, não seja mal comigo”.

O ladrão respondeu:

- "comporte-se, isso é um assalto, não um romance!" 

Isso se chama PROFISSIONALISMO

O ladrão mais jovem disse ao ladrão mais velho:

- "Ei cara, vamos contar quanto temos!"

O ladrão mais velho, respondeu:

- "Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar agora, vamos esperar o noticiário informar quanto o banco perdeu."

Isso se chama, EXPERIÊNCIA

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que deveriam chamar a polícia com urgência. O gerente respondeu:

- "Calma, vamos incluir no assalto os desfalques que fizemos”. O supervisor concordou.

Isso se chama, GESTÃO ESTRATÉGICA

No dia seguinte, foi noticiado que foram roubados R$ 80 milhões do banco, mas os ladrões só contaram R$ 10 milhões! Os bandidos pensaram:

- "Arriscamos nossas vidas por R$ 10 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 70 milhões num piscar de olhos!”

Isso se chama CONHECIMENTO

O gerente do banco ficou satisfeito, pois todos os seus desfalques foram encobertos pelo assalto. O banco também, pois foi ressarcido pela seguradora.

Isso se chama, APROVEITAR AS OPORTUNIDADES! É EXATAMENTE O QUE OS POLÍTICOS FAZEM COM O POVO!

Facebook

domingo, julho 21, 2024

Margaret Brown


 

Margaret Brown não foi só uma personagem de alívio cômico para o filme Titanic. Ela realmente existiu, estava no navio e sobreviveu ao naufrágio.

Teve uma vida de luxo até sua morte na década de 30. Na época do Titanic ela foi chamada de "molly brown" ou "inafundável Brown" após suas ações no bote 6, onde salvou 58 vidas assumindo o comando do bote.

Oriunda de uma família humilde, ela se mudou para o estado do Colorado aos dezoito anos e conheceu seu futuro marido James Joseph Brown.

Se tornaram milionários quando James Joseph descobriu uma mina de ouro, com o casal entrando na alta sociedade da época e Brown se comprometendo em atividades pela defesa dos direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.

Ela gostava muito de viajar para a Europa, particularmente para a França. Foi em uma dessas travessias que Brown embarcou na viagem inaugural do Titanic em abril de 1912.

Quando o navio bateu em um iceberg e começou a afundar, ela embarcou no bote salva-vidas nº 6 e sobreviveu salvando a vida de muitas pessoas. Entretanto, ao longo daquela noite ela acabou entrando em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o encarregado de seu bote.

Pois ela desejava voltar ao local em que estavam as pessoas que afundaram com o Titanic e salvá-las. Porém, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas desesperadas para sobreviver, virariam o bote.

Podendo acontecer outra tragédia. Robert acabou desmaiando com o frio e Margaret Brown assumiu o bote colocando seu plano em prática, salvando outras vinte vidas.

Ao todo todas as 58 pessoas do bote sobreviveram. Suas ações acabaram lhe conferindo uma reputação internacional e Brown também participou da criação de um comitê dos sobreviventes da tragédia.


Arte de Bernini


Não é carne. É mármore. Esta escultura de Bernini é paradigma na arte desde que concebida. O detalhe da coxa de Proserpina, apalpada, é algo que beira a perfeição absoluta e total domínio da técnica da escultura. 

Linda demais!

Bernini

Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini nasceu em Nápoles no dia 7 de dezembro de 1598. Foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma.

Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia.

Como arquiteto e escultor é autor de obras de arte presentes até aos dias atuais em Roma e no Vaticano, como a Praça de São Pedro, a Capela Chigi, O Êxtase de Santa Teresa, Habacuc e o Anjo e inúmeras fontes espalhadas por Roma.

Juventude

Gian Lorenzo Bernini nasceu no seio de uma família florentina, filho de Pietro Bernini, escultor maneirista. Em 1606, Pietro construiu uma residência em Roma e Gian Lorenzo o acompanhou.

Ali, suas precoces habilidades de prodígio logo foram notadas pelo pintor Annibale Carracci e pelo Papa Paulo V começando assim a trabalhar como artista independente.

Seus primeiros trabalhos foram inspirados por esculturas helenistas e romanas existentes, que pôde estudar em detalhe.

Maturação em um mestre escultor

Sob o patrocínio do cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V, rapidamente se tornou um escultor proeminente, mesmo que seus primeiros trabalhos fossem peças para decorar os jardins do cardeal: A Cabra Amalthea, o infante Zeus e um Fauno, Almas Danadas ou Almas abençoadas. Em 1620, completou o busto do Papa Paulo V.

Nos anos seguintes, ornou a vila do cardeal com obras primas: em “Enéas, Anquises e Ascânio"  (1619) descreve as três idades do Homem por três pontos de vista, baseada numa figura de um afresco de Rafael, e talvez refletindo o momento em que o filho consegue o papel do pai; O Rapto de Proserpina (1621 – 1622), onde recria uma obra de Giambologno, com destaque para a recriação da pele feminina no mármore; Apolo e Dafne (1622 – 1625) mostra o momento mais dramático de uma das histórias de Ovídio, onde Apolo, o deus da luz, desafia Eros, o deus do amor, para um combate com armas, e, ferido por uma flecha dourada, apaixona-se por Dafne, uma ninfa de água, que fizera voto de virgindade.

Dafne escapa de Apolo porque se transforma em loureiro, que Bernini executa no mármore como uma vida se transmudando em árvore; David (1623 – 1624), um marco na história da arte, que mostra a fixação do barroco com o movimento.

Michelangelo mostrou a natureza heroica do David, Bernini capturou o exato instante em que ele se torna um herói. Bernini faleceu em Roma no dia 28 de novembro de 1680.


sábado, julho 20, 2024

O livre arbítrio



O livre arbítrio é a capacidade de tomarmos nossas próprias decisões, certas ou erradas, independente da vontade de deus. Mas, então o livre arbítrio existe como definido pelos crentes?

Se o deus dos crentes é onipotente e onipresente sabe tudo e fez tudo, nada acontece sem seu conhecimento e sem sua permissão, como temos escolha de fazer o que desejarmos? Se ele já sabe o que vamos fazer? Então não temos livre arbítrio, porque não se consegue surpreender deus.

Seria então esse "livre arbítrio" que tantos os crentes falam uma maneira de "tapar" um buraco enorme na descrição do deus perfeito? Se deus ama a todos e é bom, então o mundo é uma droga, sorteado de sofrimento e miséria por nossa culpa? Então, por causa do livre arbítrio, estragamos a obra de deus?

Não há como negar que existem contradições na afirmação da existência de deus quando se usa a explicação do livre arbítrio. Deus existe. Se existe é perfeito, justo, bom, onipotente e onipresente.

Se é tudo isso, por que as mazelas do mundo? Por que crianças nascem deformadas? Por que pessoas boas sofrem e pessoas ruins "se dão bem"? Alguém diz: - Ah! É o livre arbítrio! Cada um segue o caminho que quer! 

Ora, mas se deus é onipresente e sabe de tudo e só permite aquilo que ele quer como podemos ter essas escolhas pelo bem ou pelo mal? Resposta: Deus não existe.

Se os erros são nossos, suponho que os acertos também. Então se nós humanos, de carne e osso, somos responsáveis pelo que acontece no mundo de bom ou de ruim, desculpe, mas para que deus?

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.

Christopher Reeve - O Super Homem que caiu do cavalo



Christopher Reeve - O Super Homem que caiu do cavalo - Christopher D'Olier Reeve nasceu em 25 de setembro de 1952 em Nova Iorque Foi um ator, diretor, produtor e ativista norte-americano.

Seu papel mais famoso foi o de Super-Homem, que ele interpretou numa série de quatro filmes famosos, começando por Superman (1978), para qual foi indicado a um prêmio BAFTA.

Reeve apareceu em outros filmes aclamados pela crítica como The Bostonians (1984), Street Smart (1987) e The Remains of the Day (1993).

Ele recebeu um Screen Actors Guild Award e uma indicação ao Globo de Ouro pelo seu desempenho no telefilme Rear Window (1998), remake do clássico de mesmo nome, lançado em 1954.

Em 27 de maio de 1995, Reeve ficou tetraplégico após sofrer uma queda de cavalo durante uma competição equestre em Culpeper, passando a usar uma cadeira de rodas para se mover e um ventilador portátil para respirar.

Reeve passou a liderar uma campanha pela legalização de pesquisas com células-tronco e fundou a Fundação Christopher Reeve, além de ter sido cofundador do Centro de Pesquisa Reeve-Irvine.

Faleceu em 10 de outubro de 2004 aos 52 anos de uma grave infecção, devido ao seu estado de saúde.

Christopher Reeve tornou-se famoso ao protagonizar o papel de Superman no cinema, mas já era ator desde os 14 anos de idade, tendo estudado em prestigiadas escolas de artes cênicas. Iniciou sua carreira com pequenas participações no teatro e na televisão, obtendo seu primeiro bom papel em Alerta Vermelho: Netuno Profundo, em 1977.

Mesmo tendo participado de outros bons filmes, como Em Algum Lugar no Passado e Vestígios do Dia, Superman foi seu principal trabalho na vida cinematográfica.

Em 27 de maio de 1995, um acidente o tornou tetraplégico devido a uma fratura nas suas duas primeiras vértebras cervicais, o que acabou por lesionar a sua medula espinhal. Um ano depois, foi aclamado de pé na cerimônia do Oscar.

A partir daí passou a lutar por pesquisas com células-tronco e criou a Christopher Reeve Paralysis Foundation, visando a melhorar a condição de vida de pessoas como ele, vítimas de algum tipo de paralisia.

Em 27 de janeiro de 1996, foi condecorado com a Ordem Bernardo O'Higgins, como reconhecimento à defesa pública que fez dos atores chilenos durante a ditadura de Pinochet. Em setembro de 2003, ganhou o Prêmio Lasker.

Morreu em 10 de outubro de 2004 aos 52 anos, vítima de um infarto causado por uma infecção. Era casado desde 11 de abril de 1990 com a atriz Dana Reeve, que conhecera em 30 de junho de 1987 em Williamstown. Dana, desde o acidente de Christopher, dedicou-se exclusivamente a cuidar do esposo, uma tarefa que se provou laboriosa devido à gravidade de sua condição física.

Ela também morreu em 6 de março de 2006, vítima de um câncer pulmonar. Desta união nasceu um filho, Will. Christopher tinha mais dois filhos, Matthew e Alexandra, frutos de uma relação anterior de dez anos (1977-1987) com a modelo britânica Gae Exton.

Seu último filho, Will, foi adotado pelo ator Robin Williams, de quem Christopher foi sempre muito amigo. No início da carreira de ambos, Christopher fez mais sucesso e ajudou Robin, que após o acidente, começou a retribuir a antiga ajuda.

Com a morte de Christopher e logo após a morte de Dana, Robin adotou Will e o criou como se fosse seu próprio filho. O corpo do ator foi cremado.


sexta-feira, julho 19, 2024

O Homem Jovem


 

“O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio.

Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade.

O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo.

Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma.

Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu. Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro.

A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece o seu nome.”

De uma carta de Hélio Pellegrino.