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domingo, setembro 15, 2024

A Alegoria da Caverna – Platão em sua obra A Republica



A Alegoria da Caverna, apresentada pelo filósofo grego Platão em sua obra A República, é uma metáfora que explora a natureza da realidade, do conhecimento e da ignorância. Ela ilustra a condição humana frente ao mundo sensível (o mundo das aparências) e o mundo inteligível (o mundo das ideias), temas centrais na filosofia platônica.

Contexto da Alegoria

Na alegoria, Platão descreve um grupo de pessoas que vive aprisionada em uma caverna desde o nascimento. Essas pessoas estão acorrentadas de tal forma que só conseguem olhar para a parede do fundo da caverna. Atrás delas, há um fogo, e entre o fogo e os prisioneiros há um caminho elevado onde objetos e pessoas passam, projetando sombras na parede da caverna. Para os prisioneiros, essas sombras são a única realidade que conhecem, pois nunca viram outra coisa.

Descrição da Libertação

Um dos prisioneiros é libertado e, ao sair da caverna, descobre a verdadeira realidade fora dela: o sol, a natureza, os objetos reais, que são muito mais claros e definidos do que as sombras que ele conhecia. No começo, seus olhos doem por causa da luz do sol, mas, aos poucos, ele se adapta e percebe que as sombras eram apenas uma representação distorcida da realidade. Esse prisioneiro agora entende que o mundo fora da caverna é muito mais rico e verdadeiro.

Retorno à Caverna

O prisioneiro liberto, compreendendo a verdade, sente-se compelido a retornar à caverna para libertar os outros prisioneiros. No entanto, ao voltar, ele é ridicularizado por aqueles que ainda estão presos, que se recusam a acreditar que o mundo que conhecem é apenas uma ilusão. Para eles, a realidade continua sendo as sombras na parede, e eles rejeitam qualquer tentativa de explicação que os leve além daquilo que podem ver.

Interpretação Filosófica

A alegoria reflete a visão de Platão sobre a condição humana e o processo de conhecimento. Os prisioneiros representam as pessoas que vivem no mundo das aparências, sem questionar o que percebem com os sentidos. A caverna simboliza esse mundo sensível, enquanto o mundo exterior e a luz do sol simbolizam o mundo das ideias, a verdadeira realidade.

O prisioneiro liberto é o filósofo, aquele que busca o conhecimento e a verdade além das aparências, rompendo as correntes da ignorância. O sol, por sua vez, é a representação da ideia de Bem, o princípio supremo na filosofia platônica, que ilumina e dá sentido a todas as coisas.

Aplicações Modernas

A Alegoria da Caverna continua sendo uma poderosa metáfora sobre a condição humana. Ela é frequentemente usada para discutir a manipulação da realidade (como através dos meios de comunicação), a educação e a resistência à mudança. Platão sugere que o caminho para o conhecimento é difícil, mas necessário, e que muitos preferem viver em sua zona de conforto, mesmo que isso signifique permanecer na ignorância.

Em resumo, a Alegoria da Caverna nos desafia a questionar nossas percepções e buscar um entendimento mais profundo e verdadeiro da realidade.



Banda Alphaville


 

Alphaville é uma banda alemã de synth-pop que ganhou popularidade nos anos 1980. Antes de se tornar Alphaville, a banda chamava-se "Forever Young", que mais tarde seria o título de uma de suas canções mais lembradas.

Dentre seus maiores sucessos, destacam-se as canções "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like a Melody" e "Dance With Me".

Formação

A banda Alphaville foi formada em meados de 1982, quando Marian Gold e Bernhard Lloyd se uniram no projeto musical Nelson Community. Alguns meses depois, Frank Mertens juntou-se ao projeto. Juntos os três escreveram a canção Forever Young e gravaram sua primeira demo com o mesmo nome.

Em 1984, o recentemente nomeado Alphaville lançou seu primeiro single de estreia, "Big in Japan", que Gold escreveu em 1979 após escutar a banda Big in Japan, do artista Holly Johnson.

Forever Young (1984)

Na primavera de 1984 a banda lançou seu álbum de estreia, Forever Young, produzido por Colin Pearson, Wolfgang Loos e Andreas Budde. Apesar de seu sucesso, Frank Mertens deixou a banda no mesmo ano e foi substituído por Ricky Echolette em janeiro de 1985, que foi creditado apenas no álbum Aftemoons in Utopia.

A canção Forever Young é um trabalho esperançoso que celebra as virtudes da juventude, mas que também trazem consigo receios acerca do envelhecimento e da morte. A canção foi escrita durante a Guerra Fria e muitos artistas da época utilizavam-se de suas músicas para expressarem o que sentiam a respeito.

"Big in Japan" foi o maior sucesso da banda na Alemanha, Grécia, Suíça, Turquia, Venezuela e na Billboard Dance Music. O single também alcançou grandes posições na Itália, Holanda, Noruega, Áustria, Irlanda e África do Sul, sendo o único single da banda que entrou no Top 20 da Inglaterra, atingindo a 8ª posição.

A canção Big in Japan fala de um casal tentando se livrar do vício em heroína. Os dois imaginam o quão maravilhoso seria estar apaixonado sem a droga, num mundo em que eles não precisariam roubar nem se prostituir para conseguir sustentar seu vício, sentindo emoções reais.

Até hoje a estação de trem mencionada na letra da canção é muito frequentada por dependentes de drogas, e foi por esse motivo que o local foi mencionado na canção. Os próximos dois singles da banda, "Sounds Like a Melody" e "Forever Young" também foram muito bem sucedidos nas paradas europeias, apesar de não ter conseguido um sucesso expressivo nas paradas americanas.

Após boatos de que a estrela da época Laura Branigan tivesse feito um cover da canção para seu próximo álbum, Hold Me, a canção foi relançada com um single nos Estados Unidos, mas ainda assim não atingiu grande popularidade entre os americanos. A versão de Laura possuía cortes e era menor do que a original, que ela cantava como uma canção encore em quase todos os shows que ela fazia, até sua morte em 2004.

A versão de Alphaville foi lançada ainda uma terceira vez nos Estados Unidos em 1988, para promover a coletânea Alphaville: The Singles Collection, e alcançou a 65ª posição, sua posição mais alta (e também a última) atingida por um single na Billboard Hot 100.

Lançamentos internacionais de Forever Young seguiram em 1989, 1993, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2009. Muitas versões da canção foram lançadas por outros artistas, canções estas que muitas vezes foram erroneamente atribuídas à Marian Gold e Laura Branigan.

No Brasil

Apesar da ser bastante desconhecido por muitos, a banda Alemã esteve no Brasil em 1999, para seis shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Porém, por causa de problemas com os organizadores, que os trouxeram ao pais e fora a falta de divulgação na época, a banda só conseguiu fazer o show em São Paulo, na casa de show da Vila Olímpia, o Via Funchal, em 19 de Setembro de 1999 e foi ao programa do Raul Gil dias antes. Eles também lançaram uma exclusiva da coletânea para o país, que foi Visions - of Dreamscapes (Brasil) de 1999, na mesma época da turnê ao Brasil. 


Cosmo Duff Gordon



Sir Cosmo Edmund Duff Gordon, 5º Baronete DL 22, foi um importante proprietário de terrenos Britânico. Após a conclusão dos estudos em Eton, Duff Gordon tornou-se atleta e foi campeão olímpico de esgrima.

Juntamente com a sua esposa Lucy, estilista de renome internacional, embarcou na viagem inaugural do RMS Titanic em abril de 1912. 

Quando o navio colidiu com um iceberg e começou a afundar, o casal embarcou no bote salva-vidas número 1, que partiu com apenas doze pessoas a bordo, apesar de ter espaço suficiente para transportar quarenta.

O fato de que o bote não regressou ao local do naufrágio para procurar pessoas vivas na água gélida e as cinco libras que Duff Gordon ofereceu aos marinheiros que tripulavam o bote salva-vidas fizeram a sociedade pensar que o aristocrata tinha agido de maneira covarde e pouco escrupulosa para salvar a própria vida.

Os Duff Gordons foram atacados pela opinião pública, tendo a sua reputação ficado manchada pela polêmica instalada em volta do seu nome.

Duff Gordon nasceu aos 22 de julho de 1862, filho d’O honorável Cosmo Lewis Duff Gordon e de Anna Maria Antrobus. Cosmo Duff Gordon havia estudado no Eton College e lá praticou esgrima.

Em 1896, tornou-se o quinto baronete da propriedade da sua família, sucedendo a Maurice Duff Gordon. O seu título tem origem numa licença régia conferida ao seu tio-avô em 1813, em reconhecimento da sua bravura ao auxílio da Coroa durante a Guerra Peninsular.

Em 1900, Duff-Gordon casou-se com Lucy Christiana Wallace, a filha mais velha de Douglas Sutherland. 'Lucile', como então era conhecida profissionalmente, era designer de moda de uma firma de alta-costura da qual Duff Gordon fazia parte da empresa.

Em 1906, Cosmo Duff Gordon fez parte da equipa Britânica de esgrima que participou nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, tendo sido detentor da medalha de prata. Em 1908 participou, também, no comitê de esgrima nos Jogos Olímpicos de Verão, em Londres.

RMS Titanic

Sir Cosmo Duff Gordon e a sua esposa embarcaram no RMS Titanic em Cherburgo, a 10 de abril de 1912. O seu bilhete custou £39 12s (o equivalente a cerca de £3668 atualmente, ou €4450), tendo ocupado o camarote A-16 e a sua esposa o camarote A-20. 

Com eles viajava ainda a secretária de Lucy, Laura Mabel Francatelli, que ocupou o camarote E-36.

Quando o transatlântico colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril, Duff Gordon não acordou de imediato. Foi acordado pela sua esposa, que havia sentido a colisão. O casal e a secretária subiram ao convés, seguindo as ordens do Capitão, E. J. Smith.

Sir Cosmo aproximou-se do Primeiro Oficial, William McMastterMurdoch, que estava supervisionando o lançamento do bote salva-vidas número 1, e perguntou-lhe se podiam subir a bordo; Murdoch respondeu afirmativamente e, uns minutos depois, à 1:10 h, o bote foi lançado ao mar com apenas doze pessoas a bordo (sete das quais eram membros da tripulação).

Depois do navio se afundar e desaparecer debaixo das águas do Atlântico Norte, o fogueiro Charles Hendrickson perguntou aos que estavam no bote se deviam regressar para resgatar as pessoas que nadavam na água gélida, mas a Lady Duff Gordon avisou que seria provável que fossem afundados por pessoas que tentariam subir a bordo.

Os homens concordaram que seria perigoso regressar. Os doze sobreviventes começaram a remar em direção a uma luz que se podia ver muito distante, o RMS Carpathia, que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic.

Enquanto remavam em direção à luz, o fogueiro Robert Pusey desabafou que havia perdido todas as suas posses e que a White Star Line não iria contar os dias após o naufrágio do Titanic para o seu ordenado.

O passageiro abastado prometeu-lhes cinco libras (o equivalente a £460 atualmente, ou €560) assim que chegassem. Duff Gordon cumpriu esta promessa já a bordo do RMS Carpathia.

Esta história chegou aos ouvidos da opinião pública e não tardou que os jornais da época o rotulassem como covarde, acusando-o de ter subornado oficiais do Titanic de modo a que o deixassem subir a bordo de um dos botes, são e salvo, enquanto mulheres e crianças se afundavam com o navio.

Duff Gordon e a esposa foram chamados a testemunhar perante a comissão de inquérito levantada ao naufrágio do navio, encabeçada pelo Visconde Mersey, onde este se defendeu das acusações que a sociedade lhe apontava.

Segundo o que foi apurado pelo inquérito, Duff Gordon não cometeu os atos imorais e quase criminosos de que foi acusado, mas, mesmo ilibado, o seu nome permaneceu manchado para o resto da sua vida.

Duff Gordon faleceu a 20 de abril de 1931, de causas naturais, em Londres. Foi, subsequentemente, enterrado no Brookwood Cemetery, perto de Woking no Surrey.

sábado, setembro 14, 2024

Barkhad Abdi

Barkhad Abdi - Cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

 

Barkhad Abdi nasceu em Mogadíscio, Somália no dia 10 de abril de 1985, é um ator, diretor e produtor somali naturalizado americano.

Tendo nascido na cidade somali de Mogadíscio, capital da região ao sul do país Banaadir, Abdi foi criado no Iêmen. Quando tinha catorze anos, em 1999, sua família se mudou para os Estados Unidos, fixando residência na cidade de Mineapolis.

Posteriormente, Abdi entrou na Minnesota State University Moorhead, situada quatro horas a noroeste de sua cidade adotiva, período no qual trabalhou como motorista de limusine e DJ profissional.

Sua estreia no cinema aconteceu com a cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

Sua atuação destacada lhe rendeu diversos elogios da crítica especializada, recebendo diversas indicações para os principais prêmios da indústria cinematográfica estadunidense, como o Screen Actors Guild, sindicado que representa os atores locais, o Globo de Ouro, segundo prêmio em importância, para o BAFTA, da academia de artes britânica, e para o principal prêmio da indústria, o Oscar. 

Atuou também em Blade Runner 2049 (2017), como Doc Badger, um técnico do submundo de Los Angeles, que trata da análise e comércio de itens diversos.

Humanos x Chipanzés


 

O DNA humano é 98% idêntico ao DNA do chimpanzé. No entanto, os humanos constroem telescópios, compõem sinfonias e têm ciência e literatura, enquanto os chimpanzés empilham caixas e entendem a linguagem de sinais, assim como nossos filhos pequenos.

Se esses 2% são o que nos torna tão diferentes, imagine uma espécie 2% acima de nós nessa escala. Eles nos considerariam inteligentes?

É como quando você está caminhando e vê um verme. Você não para e se pergunta o que o verme está pensando, nem tenta se comunicar com ele. Comparado a você, o verme é muito "burro" para isso.

Talvez a razão de não termos tido contato com uma civilização extraterrestre mais avançada e inteligente seja porque eles observaram a Terra e concluíram que não há vida inteligente aqui. "(Neil DeGrasse Tyson)

sexta-feira, setembro 13, 2024

A Lendária Tróia


 

Na atual Turquia, segundo a lenda, os gregos entraram na cidade de Tróia usando o truque do cavalo de Tróia.

De acordo com o épico grego A Ilíada, o príncipe Paris de Tróia sequestrou sua amante Helena de Esparta, a mulher mais bonita do mundo, e Menelau de Esparta, seu marido, convocou os gregos, eles travaram uma guerra contra os troianos.

Esta guerra foi o encontro de muitos dos grandes heróis da antiguidade, como Aquiles, Heitor e Ajax. A Ilíada de Homero é considerada um dos poemas escritos mais antigos do mundo ocidental, datando do século VIII a.C., vários séculos após o famoso concurso.

Não há dúvida de que muitos dos atributos que são dados aos personagens, assim como as intervenções místicas que são narradas na obra são totalmente irreais, mas outros como o próprio conflito, assim como alguns dos personagens e lugares que podem ser verdade.

Alguns estudiosos afirmam que é possível que os eventos relatados não se devam a um único conflito, mas que compilaram e mitificaram vários fatos.

Nove cidades:

Em 1870, o aventureiro alemão Heinrich Schliemann iniciou uma escavação através da qual encontrou o que inicialmente se acreditava ser Tróia e agora é chamado de Hisarlik.

O local contém nove cidades construídas uma em cima da outra, com uma cidadela interna com os bairros ao redor e um muro alto que protege tudo.

Para Schliemann algumas joias encontradas na segunda cidade poderiam pertencer a Helena, mas os dados cronológicos não coincidem com a época descrita por Homero.

A sexta cidade, por sua vez, coincide no tempo com a Ilíada, mas não parece ter sido destruída por uma guerra, mas por um terremoto. Os arqueólogos de hoje acreditam que possivelmente a sexta e a sétima são as cidades que poderiam ser as Tróias de Homero.

Outra questão pode ter sido que Homero usou as palavras como metáforas e o mundo moderno as considerou pelo valor de face.

Na Ilíada, os gregos conseguiram penetrar na cidade murada graças à introdução de um comando dentro de um grande cavalo de madeira e, quando os troianos dormiam, os soldados saíram para abrir os portões da cidade, conseguindo assim a vitória grega.

O cavalo, no mundo grego, era o símbolo de Poseidon, o deus do mar e dos terremotos, então a grande figura de madeira que devastou a cidade poderia ter sido simplesmente uma metáfora para um terremoto que destruiu a cidade.

A sétima cidade, por sua vez, dá indícios de ter sido palco de uma batalha e, ao mesmo tempo, coincide com as datas aproximadas em que supostamente teria se desenvolvido a epopeia, com a qual Homero possivelmente tomou licenças poéticas e com eles teriam unido as duas cidades, misturando-as na Ilíada.

-Hisarlik:

Durante a Idade do Bronze Final, Hisarlik deve ter sido uma encruzilhada de altíssima importância estratégica e comercial.

Os impostos dos navios que quisessem passar para ter acesso às rotas comerciais seriam uma fonte substancial de renda, além de toda a indústria subsidiária desenvolvida para abastecer os navios e marinheiros que passavam.

As alianças entre os povos e as rotas comerciais da época fizeram do Mediterrâneo oriental um barril de pólvora na época, com o qual existem várias teorias sobre o confronto em Tróia, e alguns sugerem que não teriam que ser os gregos que se aliaram para atacar estas terras.

Outras investigações sugerem que o sequestro de Helena nada mais foi do que uma bela forma de enfeitar uma guerra à qual dariam todos os matizes épicos e mitológicos que lhe cabiam, fazendo um relato romântico de um grande confronto.

Eclético



Ele, 40 anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e maravilha-se com uma deusa sentada junto à janela. Após 15 minutos de voo, ele não se contém:

- É a primeira vez que vai a New York?

- Não, é uma viagem habitual.

- Trabalha com moda?

- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.

- Suas pesquisas dedicam-se a quê?

- No momento, pesquiso as características do membro masculino.

- A que conclusão chegou?

- Que os Índios são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me, senhor... eu estou aqui falando, mas não sei o seu nome...

- Oh! Muito prazer, Mohamed Pataxó!

quinta-feira, setembro 12, 2024

Crime e Castigo


 

“Crime e Castigo", publicado pela primeira vez em 1866, é um romance do escritor russo Fiódor Dostoievsky que aprofunda a agitação psicológica do protagonista Rodion Romanovich Raskolnikov, um antigo estudante que vive na pobreza em São Petersburgo.

Raskolnikov é um personagem complexo que abriga uma teoria de que pessoas extraordinárias têm o direito de cometer crimes se acreditarem que isso irá beneficiar a humanidade.

Ele planeja assassinar uma penhorista idosa, Alyona Ivanovna, para testar esta teoria e tirar o dinheiro dela para ajudar a sua família. O crime é cometido com machado, e em uma reviravolta do destino, ele também mata a irmã do penhorista, Lizaveta, que inesperadamente entra no apartamento.

Após os assassinatos, Raskolnikov é consumido pela paranoia, culpa e um esgotamento mental, que é exacerbado por uma convocação da polícia para um assunto não relacionado.

Suas interações com outros personagens, como o bêbado Marmeladov e sua filha Sonya, que é forçada a prostituição, e o amoral Svidrigailov, são cruciais para a narrativa e seu eventual caminho para a redenção.

O conflito interno de Raskolnikov é um tema central do romance, enquanto ele enfrenta sua consciência e as implicações morais de suas ações. Ele finalmente confessa à Sonya, um símbolo da bondade cristã, e mais tarde à polícia.

Sua sentença é de oito anos de trabalhos forçados na Sibéria, onde Sonya o segue e o apoia, levando ao seu renascimento pessoal e compreensão do amor.

O romance explora vários temas, incluindo os perigos das ideologias prejudiciais, a luta entre o bem natural e o mal aprendido, a alienação, o desamparo e a jornada do sofrimento à redenção.

Também reflete a resposta de Dostoievski à propagação do niilismo e a importância de manter a fé e os valores morais. O caráter de Raskolnikov é um estudo em dualidade, incorporando tanto aspectos intelectuais, desumanos e qualidades calorosas e compassivas.

Suas interações com Sonya e Svidrigailov representam os lados opostos de sua natureza e sua luta pela salvação.

"Crime e Castigo" não é apenas um thriller psicológico, mas também um inquérito filosófico e moral sobre a natureza do crime, punição e redenção, oferecendo uma profunda exploração da psique humana e a possibilidade de expiação.

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial



Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial - Richard Burton pseudônimo de Richard Walter Jenkins, nasceu em Pontrhydfen, País de Gales no dia 10 de novembro de 1925. Foi um ator galês que interpretou vários papeis importantes no cinema mundial.

Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. Seu pai era apaixonado por poesia. Richard não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.

Estreou no teatro aos dezessete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica.

Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.

Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.

Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por conta do alcoolismo de Richard. 

No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.

Devido aos escândalos na vida privada, sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf? baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. 

Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas brigas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.

Após o segundo divórcio de Liz Taylor casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.

Fez mais de quarenta filmes e foi indicado ao Oscar de melhor atos por sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de hemorragia cerebral em Genebra no dia 5 de agosto de 1984. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suíça. 

quarta-feira, setembro 11, 2024

Os Idosos


 

Idosos não são empecilhos, são passos do homem na estrada da vida. Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me.

Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me. Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência.

Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude. Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só.

Se você na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário. Se lhe contei pela terceira vez a mesma “história” num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.

Se me comporto como criança, cerque-me de carinho. Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus. Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade.

A única coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor. Um pouco… Do muito que te dei um dia!

A/D

Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz


Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz ou Johanna Bormann nasceu em Birkenfelde – Alemanha em 10 de setembro de 1893. 

Foi uma guarda feminina SS de diversos campos de concentração nazista durante a II Guerra Mundial, julgada e condenada como criminosa de guerra e executada em dezembro de 1945.

Juana começou a carreira de guarda no campo de Lichtenburg em 1938, primeiro como cozinheira e depois como SS auxiliar ao lado de outras 49 mulheres, segundo ela, para “poder ganhar mais dinheiro”. 

Em 1939 foi selecionada pra supervisionar uma equipe de trabalho no novo campo de Revensbruck, perto de Berlim e após três anos foi uma das poucas nomeadas para o serviço de guarda feminina em Auschwitz, na Polônia, em 1942.

De estatura baixa e muita crueldade, chamada pelos prisioneiros de “a mulher com os cachorros”, foi para Auschwitz como Aufseherin (auxiliar feminina) e suas supervisoras incluíam duas notórias integrantes entre as guardas femininas de campos de concentração nazistas, Maria Mandel Irma Grese.

Em 1944, com o acúmulo de derrotas da Alemanha Nazista e a invasão soviética no Leste, Bormann – sem parentesco com o líder nazista Maria Bormann - foi transferida para um campo auxiliar na Silésia.

Em janeiro de 1945 retornava à Ravensbruck e em março chegava a seu último posto, Bergen-Belsen, onde trabalhou sob as ordens de Josef Kramer, Irma Grese e ElisabethVolkenrath, com os quais já tinha servido em Auschwitz.

Em 15 de abril de 1945 o exército britânico chegou ao campo, encontrando 10.000 cadáveres insepultos e 60.000 sobreviventes esqueléticos à beira da morte; os libertadores obrigaram todo o pessoal da SS a enterrar os corpos.

Juana foi presa, interrogada pelos militares e processada no Julgamento de Belsen, realizados entre setembro e dezembro de 1945. Diversos sobreviventes testemunharam sobre os crimes cometidos por ela em Auschwitz e Belsen, algumas vezes soltando seu grande cão pastor alemão em cima de prisioneiros indefesos.

Foi considerada culpada de crimes contra a humanidade e enforcada - junto com Grese e Volkenrath - em 13 de dezembro de 1945, na prisão de Hameln.

Seu carrasco, Albert Pierrepoint, escreveu tempos depois: "ela andou vacilante pelo corredor parecendo velha e encovada aos 42 anos de idade" - na verdade tinha 52.

"Estava trêmula, foi colocada no local do enforcamento e disse apenas: "Eu tenho os meus sentimentos”