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quarta-feira, agosto 07, 2024

Era - Divano




Era é um projeto musical criado pelo francês Eric Levi, antes membro do grupo de glam rock Shakin Street.

Suas músicas, geralmente cantadas em língua imaginário parecida com o latim, misturam música clássica, ópera e canto gregoriano com outros estilos contemporâneos.

Músicas em inglês foram ganhando espaço a cada álbum, e no CD, Reborn, há também faixas cantadas em árabe. O primeiro álbum teve grande sucesso comercial. A música Mother foi usada na trilha sonora do filme Alta Velocidade (2001), de Sylvester Stallone.

E na Austrália, a música Ameno foi usada na campanha "The Power of Yes" (O Poder do Sim) da Optus Telecommunications. Ele também conta com algumas faixas que foram compostas por Eric Levi antes do surgimento da banda e que foram utilizadas na trilha sonora do filme Les Visiteurs, de 1993.

Muitas vezes a banda, que já vendeu mais de 4 milhões de copias na França e 12 milhões ao redor do mundo, apresenta vestes e armas da Idade Médianos seus concertos.

O universo visual de Era é o complemento de sua inspiração musical, utilizando sinais e sentimentos próximos aos religiosos, explorando uma dimensão universal, um universo de emoções, espirituais e místicas.

Seu estilo pode ser descrito como new age e pode ser considerado similar ao de artistas como Enigma, Gregorian, Deep Forest e Enya. Alguns componentes da banda são cátaros e católicos, e no clipe da música Enae Volare Mezzo percebemos forte influência mística do catarismo.

Ao ser estabelecido o programa de história e de francês (respectivamente a Idade Média e o estudo de um romance medieval) dos alunos do segundo ano do ensino secundário na França, o estudo das músicas de Era foi incluído no currículo dos cursos de música.     


 

Toulouse-Lautrec Monfa - O Monstro de gênio


 Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa

 

O Monstro de gênio. Deformado fisicamente, o grande pintor da bela epoque parisiense, tinha uma sensibilidade que o levou a pintura, ao amor e a morte.

Não conseguiu ser amado por nenhuma mulher, mas assim insistiu e obteve a amizade de muitas, principalmente nos bordeis em que praticamente vivia. Seu sofrimento, suas humilhações e suas angustias geraram, no entanto, um dos maiores pintores de todos os tempos.

 ***

Quando nasceu, a 24 de novembro de 1864, em Albi (sul da França), o Conde Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa, era um menino encantador. Primeiro filho do casal, cresceu cercado de carinho.

Feliz, querido e belo, Henri tinha o apelido familiar de (Petit Bijou) joiazinha. Como toda criança, ele tinha a curiosidade de saber o desenvolvimento do seu crescimento físico, o que era muito lento, contudo, vivia contente.

Seu calvário ia começar aos 14 anos. No dia 30 de maio de 1878, ele adoeceu em Albi. Enfraquecido pela febre, reclinado em uma cadeira de acento baixo, tenta levantar-se apoiado numa bengala que se quebra.

O rapaz vai ao chão e não consegue levantar-se; fratura o fêmur direito. O acidente a princípio, não tem gravidade, mas o caso se complica. Os médicos não conseguem reduzir a fratura.

Aos 15 anos, irremediavelmente aleijado, Petit Bijou converte-se num pequeno monstro de um metro e cinquenta de altura. É quase normal da cintura para cima, mas os braços e pernas extremamente curtos e finos não desenvolvem o que o obrigara a andar para sempre, apoiado a uma bengala.

A doença toma aspecto ainda mais assustador: suas feições tornam-se pesadas, os lábios proeminentes, a cabeça enorme, o queixo fugidio, o nariz deformado lhe enchem o rosto. Ao falar, baba-se, enrola e come as silabas. 

Tem um aspecto grosseiro, do qual só escapa os olhos negros de extrema vivacidade: olhos que mais tarde iriam retratar genialmente para sempre a alegria e a miséria da nossa civilização urbana.  

Aos poucos, a arte substitui a vida normal que lhe falta. Pinta e desenha sem parar. Pinta para esquecer. “Se eu tivesse as pernas um pouco mais longas, jamais teria pintado” – diz ele.

Lautrec torna-se um renegado no seio da família, o pai e os parentes o esquecem. Apenas a mãe daí por diante, seria seu único apoio. Vai para Paris estudar arte, a Paris dos inúmeros cabarés, neles Lautrec faria seu lar, ao lado dos vagabundos e prostitutas.

Primeiro é olhado como um mostro, depois como uma curiosidade local, a seguir como um feio agradável. Os amigos adoram o seu senso de humor e finalmente o veneram como um gênio.

A arte para ele seria o trampolim que lhe daria o direito de viver entre os homens que não eram monstros. O álcool seria o veneno que o faria esquecer a falta de amor. “Como gostaria de encontrar uma mulher que tivesse um amante mais feio do que eu!” – dizia ele.

Amava sem esperança muitas mulheres, que apenas lhe retribuía amizade. Lautrec amou perdidamente a Jane Avril, uma dançarina melancólica, sonhadora, distante do mundo orgíaco em que vivia.

Ao amor dele, Jane respondia com uma doce amizade. Era triste ter por amizade, o que se queria ardentemente por amor. Lautrec pintava sarcasticamente sua própria tristeza e bebia sua angustia; refugiava-se nos bordéis como que obedecendo a um destino e dali saia suas mais belas obras.

Aos 30 anos de idade, suas forças começaram a declinar, os amigos preocupavam-se com seu alcoolismo permanente, mas não sabiam como ajudar. O fim se aproximava. Tanto para sua arte, como para sua vida. 

Sua mente povoava-se de pensamentos conturbados. Começava o delírio do fim. Chegava ao suicídio a tanto tempo procurado, embora exclamasse: - Como é bela a vida!

Em agosto de 1901, sofre um ataque de paralisia e é levado pela mãe para o castelo da família em MalroméO herdeiro dos Toulouse Lautrec, o Petit Bijou, o gnomo da pintura já não podia mais andar, amar, pintar ou comer. Estava surdo. Às vezes ria agudamente.

No enorme leito medieval, ocupava um lugar bem pequeno. O dia 20 de agosto é terrivelmente quente, as moscas invadem o quarto do agonizante que nem mesmo podia afastá-las com um gesto.

Ela chama em voz baixa: - Mamãe, mamãe, tenho medo. Mamãe, só você, ninguém mais. É tão imbecil morrer...

O conde Alphonse, seu pai, tenta fazer algo pelo filho na sua agonia. Por isso ajoelha-se aos pés do leito do filho e passa a caçar as moscas que voam importunas. Lautrec olha o na semi-penumbra do quarto e profere suas últimas palavras: - Velho patife!...   

Morre. Tinha 37 anos. Logo depois, a genial obra do conde Henri de Toulouse Lautrec, ultrapassava em fama, todos os feitos heroicos dos antepassados medievais de sua família “Os Toulouse Lautrec” que eram oriundos dos heróis das Cruzadas.  

terça-feira, agosto 06, 2024

Nymph, Obra de Giovanni Battista Lombardi




"Nymph", escultura de Giovanni Battista Lombardi, concluída em 1864. Reparem só no efeito que o escultor conseguiu reproduzir no pé da estátua.

Parece que a água está realmente passando pelos dedos de mármore da ninfa. Rainhas Trágicas 

Giovanni Battista Lombardi nasceu em Rezzato, Itália no dia 24 de novembro de 1822, foi um escultor italiano conhecido no movimento do neoclassicismo e do naturalismo.

Filho do casal Cipriano Lombardi e Rosa Casari, em 1839 começou a frequentar a Escola de Ornamento e Arquitetura Rezzato. 

Em 1845 mudou-se para Milão onde frequentou a Academia de Belas Artes de Brera e o ateliê do escultor Lorenzo Vela, irmão mais velho de Vicenzo Vela. 

Em 1852 Lombardi, por intervenção da condessa Marietta Mazzuchelli Longo, mudou-se definitivamente para Roma, onde continuou os seus estudos na Academia de San Lucas e com o escultor Pietro Tenerani. 

Em 1872, sua esposa Emilia Filonardi, aos 29 anos, morreu, deixando o filho Adolfo, de seis anos. Em 1878 mudou-se gravemente doente com seu filho Adolfo para Bréscia. 

Giovanni Battista morreu em sua casa em Brescia em 9 de março de 1880.

A Cerveja


 

“Beba cerveja e você vai dormir. Durma e você evitará o pecado. Evite o pecado e você será salvo. Portanto, beba cerveja e você será salvo.”

Provérbio Alemão Medieval

Este provérbio pode ser interpretado de várias maneiras. Em um nível superficial, ele parece sugerir que beber cerveja é um caminho para evitar o pecado e, portanto, alcançar a salvação.

Na Idade Média, a cerveja era uma bebida comum e importante, muitas vezes mais segura para o consumo do que a água não tratada, devido ao processo de fermentação que matava bactérias.

Dessa forma, o ato de beber cerveja poderia ser visto como algo benéfico para a saúde e o bem-estar das pessoas, o que, por sua vez, poderia ser considerado como evitando pecados relacionados à negligência de cuidar de si mesmo.

Além disso, a cultura medieval estava profundamente enraizada na religião cristã, e a ideia de evitar o pecado para alcançar a salvação era uma preocupação central. Portanto, o provérbio também pode ser interpretado como uma maneira humorística de enfatizar a importância de levar uma vida virtuosa.

A Cerveja

A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano. 

Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do do café. É a bebida alcoólica mais consumida no mundo atualmente.

História

Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos sumérios, egípcios, mesopotâmios e iberos, remontando, pelo menos, a 6 000 a.C. A agricultura surgiu na Mesopotâmia em um período entre a revolução do Neolítico e a Idade dos Metais.

A mais antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que data de 1 760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os critérios de produção de cerveja indicados.

Incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas. 

O Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos e 5 para os administradores e o sumo sacerdote.

O código também impunha punições severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes.

A notícia mais antiga que se tem da cerveja vem de 2 600 a 2 350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram menção no Hino a Ninkasi, a deusa da cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida.

Já na babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas, e o uso de diferentes quantidades de mel. Mesopotâmios estavam bebendo cerveja de vasos individuais há 3.500 anos.

Posteriormente, no antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucrates (século III), teria sido inventada para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho.

Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham o gosto deste povo pelo henket ou zythum, apreciado por todas as camadas sociais.

Até um dos faraós Remesses III (r. 1184–1153 a.C.), passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar, aos sacerdotes do Templo de Amon, 466 308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejarias.

Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação alcoólica. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades em redor do mundo.

Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6000 anos de idade na qual se veem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária.

A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3900 anos homenageando a deusa dos cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja de cevada utilizando pão.

A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas, durante a Republica Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando está a ser considerada uma bebida própria de bárbaros. Tácito, em seus dias, escreveu depreciativamente acerca da cerveja preparada pelos povos germânicos.

Na Idade Média, vários mosteiros fabricavam cerveja, empregando diversas ervas para aromatiza-la, como mírica, rosmarino, louro, sálvia, gengibre e o lúpulo, este utilizado até hoje e introduzido no processo de fabricação da cerveja entre os anos 700 e 800.

O uso de lúpulo para dar o gosto amargo da cerveja e para preservá-la é atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. Houve um tempo em que o papel da levedura na fermentação era desconhecido.

Na Era Viquingue, cada família tinha sua própria vara de cerveja que eles usavam para agitar a bebida durante a produção. Estas varas de cerveja eram consideradas herança de família, porque era o uso da vara que garantia que a cerveja daria certo.

Hoje em dia, sabe-se que estas varas continham uma cultura bacteriana de levedura. A Reinheitsgebot ("Lei da Pureza da Cerveja" Alemã de 1516) - definia os únicos materiais permitidos para fabricação de cerveja como sendo malte, lúpulo e água.

Com a descoberta do fermento e de sua função no final da década de 1860 por Louis Pasteur, a lei teve que ser alterada. 

A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de Ales. As Lagers foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então, elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ale em volume.

O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo."

No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo torná-la-ia uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra (a partir dos Países Baixos) desde cerca de 1400, em Winchester.

O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres foi longe a ponto de especificar que "nenhum lúpulo, ervas, ou coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma ale ou bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor (água), malte e uma levedura". Contudo, por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo.

Ingredientes

Os ingredientes básicos da cerveja são: água; uma fonte de amido, tais como malte de cevada, capaz de ser sacarificado (convertidos em açucares), então fermentados (convertido em álcool e dióxido de carbono); uma levedura de cerveja para produzir a fermentação, e o lúpulo. 

Uma mistura de fontes de amido pode ser usada, com uma fonte secundária de amido, como o milho ou arroz, sendo muitas vezes denominado um adjunto, especialmente quando utilizado quando o objetivo é obter uma cerveja mais leve e refrescante.

Já a adjunção de outros cereais não maltados como a aveia e o centeio confere um caráter mais encorpado à cerveja. Fontes de amido menos utilizadas incluem milho, sorgo, raiz de mandioca na África, tubérculo de batata no Brasil, e agave no México, entre outros. 


segunda-feira, agosto 05, 2024

Armando Bógus - O Zé das Medalhas em Roque Santeiro


Armando Bógus - O Zé das Medalhas em Roque Santeiro - Armando Bógus, nasceu em São Paulo aos 19 de abril de 1930 e faleceu em 02 de maio de 1993 em São Paulo.

Armando Bógus estreou como ator em 1955, com a peça Moral em Concordata, que se transformou no seu primeiro filme em 1959.

Na televisão começou na TV Excelsior e, no teatro, destaca-se sua parceria com o diretor Ademar Guerra, participando em peças como Marat/Sade (1967) e na primeira montagem de Hair no Brasil, em 1969. 

Fundou, com Antunes Filho e Felipe Carone o Pequeno Teatro de Comédia, o PTC, enquanto encenava peças brasileiras. Na televisão, Armando Bógus viveu personagens marcantes da teledramaturgia brasileira e foi um dos atores da primeira versão de Vila Sésamo, primeiro na TV Cultura e depois na Rede Globo, em 1972, ao lado de Sônia Braga, Laerte Morrone e Aracy Balabanian.

Nas novelas, os seus personagens mais marcantes foram: o comerciante Nacib em Gabriela (1975); o austero Estevão em O Casarão (1976); o médico Daniel em Ciranda de Pedra (1981); Licurgo Cambará na minissérie O Tempo e o Vento (1985); o avarento Zé das Medalhas em Roque Santeiro (1985); o esperto Modesto Pires em Tieta  (1989) e o vilão Cândido Alegria, personagem que construiu se inspirando no Fradinho, do Henfil, e no padrão clássico do político mineiro, em Pedra Sobre Pedra (1992), a sua última telenovela.

“Se me perguntar qual é o caráter do brasileiro, diria que é um cara que gosta dos Beatles, mas sem exagero. Para estereotipar menos, prefiro usar a intuição”.

Foi casado duas vezes, a primeira com a atriz Irina Grecco, com quem teve um filho.

Armando Bógus estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Na década de 50, foi expulso de dois colégios de São Paulo por militar em grupos de esquerda. Era primo do Jornalista Luis Nassif.

Faleceu devido a uma leucemia, tendo ficado internado por dois meses no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, submetendo-se a uma quimioterapia.

Os beduínos


 

Os beduínos são parte de um grupo árabe habitante dos desertos, tradicionalmente dividido em tribos ou clãs. O termo "beduíno" deriva de uma forma plural da palavra árabe badawī, como pronunciado em dialetos coloquiais.

O termo árabe badawī deriva da palavra bādiyah, que significa deserto semiárido. O termo "beduínos" significa, portanto, "pessoas do deserto".

Os beduínos são originários da Arábia e, no século VII, durante as conquistas árabes, expandiram-se pelo Norte da África. Os beduínos, no século XXI estão organizados em tribos que falam a língua badawi e consideram-se descendentes dos árabes.

Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo.

Na península Arábica, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros. 

Na difícil vida no deserto, o camelo é fundamental para a sua sobrevivência. Além de meio de transporte, o animal fornece leite, carne e a pele.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo começou a modificar-se. Submetidos ao controle dos governos dos países onde viviam, eles passaram a enfrentar dificuldades para perambular à vontade como nômades.

O número de beduínos diminuiu, e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais sedentário. Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o caráter tribal das sociedades permanece.

Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança máxima de um chefe hereditário (xeque). As várias tribos também têm estatuto diferente. Algumas são consideradas "nobres", porque teriam ancestrais importantes.

Outras, "sem ancestrais", servem às de maior status, com seus membros atuando como artesãos, ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos de trabalho.

domingo, agosto 04, 2024

Sempre a vítima


 

A dor faz parte da condição humana, isso é fato! Porém, existem pessoas que se valem da sua dor para conseguir o que desejam daqueles que fazem parte do seu convívio.

Essa é a forma mais eficaz de manipular o outro! A vítima, o "coitado" se coloca numa posição de tanta fragilidade que emana uma mensagem sublimar: não venha você me contrariar e me causar mais sofrimento!

Em resumo: já sou tão magoada que você deve sentir pena de mim e me oferecer um pouco de alegria...

Ocorre que ao ceder com frequência ao que o outro quer, você acaba fazendo aquilo que não quer. Não diz não para o outro, mas diz não a si mesmo! Se traindo, se machucando... Se culpando!

Isso acontece normalmente com pessoas que mais amamos e nos relacionamos. Se tornando um modo de prisão emocional.

É preciso muita lucidez para quebrar esse ciclo doente para que, finalmente se estabeleça uma troca saudável entre as partes.

Afinal, existem os que tem uma unha encravada e usam isso para não Caminhar com as próprias pernas, colocando no lombo de todos o seu peso.

Enquanto existem os que nem pernas têm, e encontram meios para se sustentarem na vida.

Abra os olhos e note o quanto o dramalhão que àquela pessoa faz, já fez você fazer o que não queria, mas fez por culpa. Mudou seus planos, seus rumos.

Um dia a conta chega, aí é bem provável que você vai fazer com os outros o que fizeram com você.

Como uma vingança, uma herança, onde o legado é ninguém vai ser feliz de verdade, porque há de se dedicar a própria vida para que o outro seja feliz.

Moral da história: E foram todos infelizes para sempre

Cinzas da Guerra - Filme sobre as vítimas do Nazismo


 

Cinzas da Guerra - Filme sobre as vítimas do Nazismo - The Grey Zone no Brasil Cinzas da Guerra é um filme norte-americano de 2001, do gênero drama de guerra, dirigido e roteirizado por Tim Blake Nelson baseado no livro Ich war Doktor Mengeles Assistent. Ein Gerichtsmediziner in Auschwitz, de Miklós Nyiszli.

Trata-se da história da única revolta conhecida no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia ocupada pelos nazistas, em 1944.

Encarregados de conduzir os judeus deportados para as câmaras de gás e depois cremar os cadáveres, um grupo de Sonderkommandos, também formado por judeus, descobre que uma menina sobrevivera milagrosamente ao assassinato em massa. 

Ao mesmo tempo em que tentam mantê-la viva, escondendo-a dos nazistas, tramam uma revolta com a ajuda de prisioneiras que lhes passam secretamente armas e munições.

Elenco

David Arquette como Hoffman

Velizar Binev como Moll

David Chandler como Max Rosenthal

Michael Stuhlbarg como Cohen

George Zlatarev como Lowy

Daniel Benzali como Simon Schlermer

Allan Corduner como Dr. Miklos Nyiszli

Steve Buscemi como Hesch Abramowics

Harvey Keitel como Erich Mubfeldt

Henry Stram como Josef Mengele

sábado, agosto 03, 2024

Curiosidades sobre Veneza


Foto de 1950, mostra o canal principal se Veneza drenado e sendo escavado para ter aumentada a sua profundidade.

Veneza é uma ilha? Não exatamente! Na verdade, a cidade é um conjunto de 124 ilhotas que começaram a ser populadas e anexadas umas às outras a partir do século VII.

Cada pedacinho da cidade possuía geralmente uma igreja, um campo (a praça) e um poço, e eram as pontes que interligavam uma parte à outra. Diferente do que muita gente pensa, Veneza não é mar e sim uma lagoa separada do mar por pequenas porções de terra.

O Canal Grande tem aproximadamente 4,2 quilômetros e profundidade de 3 a 5 metros. Uma grande ponte liga a ilha até a cidade de Mestre (como alguns dizem Veneza nova, ou Veneza continente). Por ela passam carros, ônibus e o trem.

A construção de Veneza

Para construir as casas e palácios, os venezianos fincavam troncos de madeira nos pequenos pedaços de terra para que eles ficassem bem sólidos. Em contato com a água salgada e o “caranto”, mistura de areia e argila das camadas mais fundas da lagoa, os troncos ficavam duros como pedra.

A partir daí, os construtores colocavam duas camadas de placas de madeira e uma camada de blocos de pedras e tijolos sigilados posteriormente com grandes blocos de pedra de Istria, uma espécie de mármore muito resistente à água salgada e à umidade.

As margens das ilhas são revestidas com tijolos para que a erosão não “coma” o terreno da cidade. Com o passar dos anos, esses tijolos tornam-se frágeis atacados pela água salgada, pela variação da maré e pelos movimentos dos motores dos barcos.

Assim, de tempos em tempos, e é necessária uma restauração. A operação não é nada fácil, deve-se fechar e esvaziar o canal para trocar os tijolos danificados.

As ruas de Veneza são cobertas por pedras chamadas trachite e é exatamente debaixo de onde pisamos que está todo o sistema elétrico e hidráulico da cidade. E entre uma ilhota e outra os fios e tubulações também são atravessados pelas pontes.

Veneza não possui um sistema de esgoto moderno e utiliza ainda as históricas galerias que levam a água suja aos rios e canais. Duas vezes por dia, a lagoa se esvazia e se enche de água proveniente do mar por três bocas de porto, limpando assim os canais.

Em grande parte das construções existem as fossas sépticas, grandes caixas onde ocorre um tratamento da água suja antes que ela seja depositada nos canais. (Fonte do Texto: pt.Linkedin)