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sábado, julho 13, 2024

Empalamento ou empalação é um método de tortura e execução



 

Empalamento ou empalação é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca que atravessasse o corpo do torturado (podendo ser, em alguns casos particularmente sádicos, pelo ânus, vagina, ou através de qualquer outra parte do corpo), até a morte do torturado. 

A vítima, atravessada pela estaca, era deixada para morrer sentindo dores terríveis, agravadas pela sensação de sede.

Esse tipo de tortura, altamente cruel, foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo da Arábia e Europa. 

Os assírios, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de cristo, empalavam prisioneiros de guerra, bem como civis que cometiam certos crimes. 

Diz a lenda que o monarca assírio Assurbanipal apreciava assistir a sessões de empalamento, enquanto fazia suas refeições.

O método foi muito utilizado pelo conde romeno Vlad da Valáquia, que ganhou fama por empalar seus inimigos, e ficou conhecido pelo título o Empalador (Vlad, o Empalador) ou, em romeno, Vlad Tepeş.

Vlad, que também parecia apreciar as empalações em seus horários de refeições, inspirou Bran Stoker para seu notório livro Drácula.

Os turcos otomanos empregavam este método para punir cristãos que falassem algo contra Maomé, que tivessem alguma relação com uma mulher muçulmana, ou que tivessem entrado em uma mesquita.

Soleyman, o jovem muçulmano que assassinou o general Kleber no Egito, foi empalado diante das tropas francesas; ele morreu após vários dias sofrendo os piores tormentos, com aves de rapina comendo sua carne.

O provador



 

Em um armazém de vinhos, o provador faleceu e o diretor começou a procurar alguém que fizesse o trabalho.

Um velho bêbado e sujo se apresentou para solicitar a posição. O diretor sem acreditar que ele serviria para o cargo pensou em como se livrar dele, mas deram-lhe uma taça de vinho para provar.

O velho testou e disse:

- É um moscatel de três anos, elaborado com uvas colhidas na parte norte da região, amadurecido em um barril de aço. É de baixa qualidade, mas aceitável.

- Correto, disse o chefe. Outra bebida, por favor.

- É um Cabernet de 8 anos, colhido nas montanhas ao sul da região, amadurecido em barril de carvalho americano a oito graus de temperatura. Falta-lhe mais três anos para atingir a sua mais alta qualidade.

- Absolutamente certo. Um terceiro copo.

- É um Champagnat elaborado com uvas pinot branco de alta qualidade e exclusivas, disse calmamente o bêbado.

O diretor sem acreditar, piscou os olhos para secretária para sugerir algo. Ela saiu do local e voltou com uma taça de urina.

O alcoólatra provou.

- É uma loira de 26 anos, está bem de saúde, com três meses de gravidez, se não me derem o cargo, digo quem é o pai.

Saúde!

sexta-feira, julho 12, 2024

O rei Hamurabi


Em 1776 a.C. O rei Hamurabi do Império Babilônico criou o "Código de Hamurabi" que tinha por objetivo apresentá-lo como um rei justo a futuras gerações.

O código de Hamurabi era um conjunto de leis e decisões judiciais que vigorou por centenas de anos, mesmo após a sua morte. Entretanto, quero ressaltar o fato de o rei Hamurabi ditar que o conjunto de leis que ele implementou foi lhe entregue pelos deuses e continham princípios eternos e universais de justiça.

Ao fim do conjunto de leis do seu código estava escrito: "Essas são as justas leis que Hamurabi, o rei sábio, estabeleceu e, por meio delas, conduziu a terra no caminho da verdade e da retidão [...] eu sou Hamurabi, rei nobre. Não me eximi da minha responsabilidade para com a humanidade, entregue a meus cuidados pelo rei Enlil, e de cuja condução Deus Marduk me encarregou."

Ao longo da história humana, o homem sempre usou a "vontade de Deus" como ferramenta de dominação sobre os outros e para poder realizar a própria vontade sem muitos impedimentos, já que ele é o "representante" do TODO PODEROSO.

Consegue perceber similaridades entre o código de Hamurabi e os atuais governos humanos?

Alessander Raker Stehling

Giovanni Strazza


 

Giovanni Strazza nasceu em Milão em 1818, não se sabe o mês nem o dia. Foi um escultor e conferencista italiano. Ligado aos módulos do neoclassismo acadêmico, ele foi um prolífico escultor e seu trabalho também revela influências do final do romantismo.

Nascido em uma família de condições modestas, formou-se na Academia de Belas Artes de Brera. Depois de se formar, dedicou-se ao estudo de escultura na mesma academia seguindo os cursos de artes plásticas do escultor Pompeo Marchesi, a partir do qual ele aprendeu a moldar o barro; depois se mudou para o estúdio do escultor Francesco Somaini, com quem aprendeu as técnicas com o cinzel.

Uma vez que a sua "formação escultórica" foi concluída, Strazza mudou-se para Roma em 1843, onde permaneceu até 1860 quando, após a unificação da Itália e a posterior reorganização dos institutos de artes plásticas, aceitou a cadeira de professor de escultura na Academia de Bolonha.

Deixado em Bolonha por alguns meses, Strazza foi nomeado professor de artes plásticas na Academia de Brera, onde permaneceu de 1860 até sua morte. No longo período passado em Roma, de 1843 a 1860, Strazza ficou impressionado e fascinado com a clássica estatuária grega e romana e com a escultura moderna da época.

Um debate entre o classicismo e o romantismo, Strazza colocou-se "a meio caminho": Giovanni Strazza faleceu em Milão no dia 18 de abril de 1875

A Virgem Velada

A escultura dá a ilusão de ter um pano transparente apesar de ser de mármore puro.

A Virgem Velada é uma escultura em Mármore de Carrara talhada em Roma pelo escultor Italiano Giovanni Strazza (1815–1878), retratando o busto de Virgem Maria sob um véu. A data exata da conclusão da obra é desconhecida, sendo provavelmente do início da década de 1850.

A escultura foi transportada para a Colônia de Terra Nova em 1856, conforme registrado em 4 de dezembro no diário do bispo John Thomas Mullock: "Recebida com segurança de Roma, uma bela estátua da Santíssima Virgem Maria, em mármore, de Strazza.

O rosto está velado e é possível ver sua feição e suas características. É uma perfeita obra de arte." Essa é uma das obras mais extraordinárias já realizadas. O efeito de transparência é simplesmente fantástico.

A Virgem Velada foi então mantida no Palácio Episcopal, próximo à Catedral Católica Romana, em St. John’s, até 1862, quando o Bispo Mullock a presenteou à Madre Maria Madalena O'Shaughnessy, Madre Superiora do Convento da Apresentação de Maria. O busto manteve-se, desde então, sob o cuidado das Irmãs da Apresentação, na Cathedral Square, em St. John's, Terra Nova, Canadá.

Dificuldades da Técnica

O Mármore onde está esculpida o rosto da Virgem é um dos materiais mais duros do planeta. Além disso a técnica de escultura em mármore não tem adição.

É uma escultura 100 % feita por subtração. Por isso, dizem que para esculpir uma figura em mármore, o escultor pega o bloco e “simplesmente tira dele tudo que não é a imagem”.

Simbolismo

O nacionalismo italiano estava em ascensão em meados do século XIX. A Virgem Velada de Strazza é um notável exemplo do movimento de arte nacionalista italiano chamado Risorgimento.

A imagem da mulher velada pretendia simbolizar a Itália, assim como Britânia simbolizava a Grã-Bretanha, Hibernia simbolizava a Irlanda e a Estátua da Liberdade simbolizava os Estados Unidos.

Pietro Rossi e Raffaelle Monti foram os mais importantes contemporâneos italianos de Strazza, que também esculpiram mulheres veladas. 

quinta-feira, julho 11, 2024

O Gato - O pênis do gato tem pequenos espinhos



 

O pênis do gato tem pequenos espinhos, que servem para sangrar a vagina da fêmea, porque o espermatozoide do gato só sobrevive em meio sanguíneo.

É isso que você leu: os espinhos do macho arranham e sangram o canal da vagina da fêmea. Dor e sangramento estimulam a ovulação na fêmea, nenhum dos dois tem prazer nesse ato.

Quando o macho é castrado cedo, os espinhos não crescem ou reduzem muito. Os espinhos são formados em resposta a um estímulo hormonal. Uma vez castrado, os níveis hormonais do macho caem e os espinhos não crescem.

A primeira imagem mostra o órgão genital de um gato macho que não foi castrado e a segunda mostra o de um gato que foi castrado (sem espinhos).

O gato tem que brigar com outros gatos pela fêmea, e depois de muita briga, gritaria, arranhões, feridas e mordidas, ele vai na fêmea que o aceita pelo zelo, induzido pelos hormônios. Morde a fêmea pela nuca, e introduz o pênis espinhoso.

Ela grita de dor, não de prazer. E ele segura-a para que ela não se mova, e assim possa perpetuar a espécie. Quando a larga, ainda a apanha.

Todo esse estresse é dirigido pelos hormônios que não têm a menor consciência de que a espécie sofre com a superlotação!

O gato chega em casa (quando tem casa) todo ferido das brigas, e possivelmente não está nada feliz com essa situação, mas não pode evitar. Por isso é mais comum gatos desaparecerem de casa. Eles parecem tão atordoados que não sabem onde moram.

Além de ter ′′ engravidado ′′ uma gata de rua (ou que tem dono, mas que não a esterilizo) e não temos certeza do paradeiro dos futuros filhotes, ele ainda pode ter contraído ou transmitido inúmeras doenças graves para outros gatos."

Enquanto isso a gatinha volta para casa, passa meses, grávida, amamentando, cuidando dos filhotes. Para ser tirado delas porque afinal um gatinho na casa já está bem então os gatinhos filhotes acabam sendo abandonados.

E em menos de 6 meses tudo se repete". 

Antônio Conselheiro



 

Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro, nasceu em Nova Vila de Campo Maior localizada na cidade de Quixeramobim no Estado do Ceará no dia 13 de março de 1830. Ele se autodenominava "o peregrino", foi um líder religioso. 

Figura carismática, adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém libertos, e que foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos em 1896.

A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio retrataram-no como um louco, fanático religioso e contrarrevolucionário monarquista perigoso. No dia 14 de maio de 2019, a Lei 13 829/19 incluiu Antônio Conselheiro no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Infância e vida no Ceará

Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu na cidade de Quixeramobim, então um pequeno povoado perdido em meio à caatinga do sertão central da paupérrima província do Ceará Grande.

Desde o início da vida, seus pais queriam que Antônio seguisse a carreira sacerdotal, pois entrar para o clero era naquela época uma das poucas possibilidades que os pobres tinham para ascender socialmente.

Com a morte de sua mãe, em 1834, a meta de transformar Antônio Vicente em padre tem seu fim. Seu pai casa-se novamente, e existem registros de que a madrasta espancava e maltratava o menino severamente. 

Em 1855 morre o pai de Antônio, e aos 25 anos de idade ele é obrigado a abandonar os estudos e assumir o comércio da família. Fracassam de vez quaisquer sonhos sacerdotais.

Os negócios não vão nada bem, e mais tarde Antônio será processado devido a não quitação de suas dívidas. Em 1857 Antônio casa-se com Brasilina Laurentina de Lima, jovem filha de um tio seu.

No ano seguinte, o jovem casal muda-se para Sobral, onde Antônio Vicente passa a viver como professor do primário, dando aulas para os filhos dos comerciantes e fazendeiros da região, e mais tarde como advogado prático, defendendo clientes em troca de pequena remuneração.

Passa a mudar-se constantemente, em busca de melhores mercados para seus ofícios; primeiro vai para Campo Grande (atual Guaraciaba do Norte) depois para Santa Quitéria e finalmente Ipu, então um pequeno povoado localizado na divisa entre os sertões pecuaristas e a fértil Serra da Ibiapaba.

Em 1861 ele flagra a sua mulher em traição conjugal com um sargento da polícia, em sua residência na Vila do Ipu Grande. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o Ipu e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri, já naquela época um polo de atração para penitentes e flagelados, iniciando aí uma vida

Peregrinações

Em Sergipe, em 1874, o jornal O Rabudo traz a primeira menção pública de Antônio Maciel como penitente conhecido nos sertões:

Há seis meses que por todo o centro desta Província e da Província da Bahia, chegado (diz ele) do Ceará, infesta um aventureiro santarrão que se apelida por Antônio dos Mares. O que, a vista dos aparentes e mentirosos milagres que dizem ter ele feito, tem dado lugar a que o povo o trate por S. Antônio dos Mares. Esse misterioso personagem, trajando uma enorme camisa azul que lhe serve de hábito a forma de sacerdote, pessimamente suja, cabelos mui espessos e sebosos entre os quais se vê claramente uma espantosa multidão de bichos (piolhos). Distingue-se pelo ar misterioso, olhos baços, tez desbotada e de pés nus; o que tudo concorre para o tornar a figura mais degradante do mundo.

Já famoso como "homem santo" e peregrino, Antônio Conselheiro é preso em 1876 nos sertões da Bahia, pois corre o boato de que ele teria matado mãe e esposa.

É levado para o Ceará, onde se conclui que não há nenhum indício contra a sua pessoa: sua mãe havia morrido quando ele tinha seis anos. Antônio Conselheiro é posto em liberdade e retorna à Bahia.

Em 1877, o Nordeste do Brasil passa pela Grande Seca, uma das mais calamitosas secas de sua história; levas de flagelados perambulam famintos pelas estradas em busca de socorro governamental ou de ajuda divina; bandos armados de criminosos e flagelados promovem justiça Social "com as próprias mãos" assaltando fazendas e pequenos lugarejos, pois pela ética dos desesperados "roubar para matar a fome não é crime".

Cresce a notoriedade da figura de Antônio Conselheiro entre os sertanejos pobres; para eles, Antônio Conselheiro, ou o "Bom Jesus", como também passa a ser chamado, seria uma figura santa, um profeta enviado por “Deus” para socorrê-los.

Com o fim da escravidão, em 1888, muitos ex-escravos, libertos e expulsos das fazendas onde trabalhavam sem ter então nenhum meio de subsistência, partem em busca de Conselheiro.

Arraial de Canudos

Em 1893, cansado de tanto peregrinar pelos sertões e então sendo um "fora da lei", Conselheiro decide se fixar à margem Norte do Rio Vaza-Barris, num pequeno arraial chamado Canudos. 

Nasce ali uma experiência extraordinária: em Belo Monte (como a rebatizou Antônio Conselheiro, apesar de encontrar-se em um vale cercado de colinas), os desabrigados do sertão e as vítimas da seca eram recebidos de braços abertos pelo peregrino, era uma comunidade onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho sem sofrer as agruras dos capatazes das fazendas tradicionais.

Um "lugar santo", segundo os seus adeptos. Durante o período em que liderou o povoado de "Belo Monte", escreveu os "Apontamentos dos Preceitos da Divina Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a Salvação dos Homens", que consiste de uma coletânea de reflexões sobre temas diversos, de matiz fundamentalmente religioso.

O lugar atraiu milhares de agricultores pobres, índios e escravos recém-libertos, que começaram a construir uma comunidade igualitária inspirada no exemplo da doutrina Católica.

Por meio do trabalho comunitário, conseguiu-se que ninguém passasse fome. Tratava-se de uma comunidade rural, com uma economia autossustentável, baseada na solidariedade. A religião era um instrumento da libertação social.

Guerra de Canudos

Em 1896 ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos: em 24 de novembro desse ano, é enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida pelos fiéis de Antônio Conselheiro, durante a madrugada, em Uauá.

Após um combate corpo a corpo são contados mais de cento e cinquenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias.

Estas perdas, embora consideradas "insignificantes quanto ao número" nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas. Em 29 de dezembro de 1896 tem início uma segunda expedição militar contra Canudos. 

Assim como a primeira, está expedição foi violentamente debelada (vencida) pelos conselheiristas. No ano seguinte tem início a terceira expedição contra Canudos; comandada pelo coronel Antônio Moreira Cesar, conhecido como "o Corta-Cabeças", por suas façanhas na Revolução Federalista, no Rio Grande do Sula.

Mas, acostumado aos combates tradicionais, Moreira César não estava preparado para eliminar Canudos, e foi abatido por tiros certeiros de homens leais a Antônio Conselheiro.

A tropa foge em debandada, deixando para trás armamentos e munição. Para os conselheiristas, trata-se de uma prova cabal da santidade do beato de Belo Monte.

Em 5 de abril de 1897 tem início a quarta e última expedição contra Canudos; desta vez o cerco foi implacável; até muitos dos que se rendiam foram mortos; eliminar Canudos e seus habitantes tornou-se uma questão de honra para o exército.

Morte

Em 22 de setembro de 1897, morre Antônio Conselheiro. Não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte disenteria. Em 5 de outubro de 1897 são mortos os últimos defensores de Canudos, e o exército inicia a contagem das casas do arraial.

No dia seguinte o cadáver de Antônio Conselheiro é encontrado enterrado no Santuário de Canudos, sua cabeça é cortada e levada até a Faculdade de Medicina de Salvador para ser examinada pelo Dr. Nina Rodrigues, pois para a ciência da época, "a loucura, a demência e o fanatismo" deveriam estar estampados nos traços de seu rosto e crânio. O arraial de Canudos é completamente destruído.

Em 3 de março de 1905, um incêndio na antiga Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador (BA), destrói a cabeça de Antônio Conselheiro, que lá se encontrava desde o final da guerra de Canudos, em outubro de 1897.

Suposta Loucura

O diagnóstico de louco, mais especificamente de portador de uma Psicose sistemática progressiva (termo equivalente ao delírio crônico proposto por Magnan) e a paranoia dos italianos, (referindo-se à Eugênio Tanzi e Gaetano Riva) por uma célebre autoridade sanitária da época, o Dr. Nina Rodrigues (1862 - 1906), no qual se fundamentaram os escritos da época (inclusive de Euclides da Cunha), ainda hoje se constitui como um entrave para o reconhecimento de seu mérito como líder comunitário responsável pela organização de mais de 24 mil pessoas em um ambiente extremamente adverso (Martins) e até mesmo como um homem religioso com verdadeiros ideais cristãos.

A pecha de loucura e fanatismo religioso com os conceitos da época de psicologia social inspiradas na obra de Gustave Le Bon (1841—1931) também são responsáveis por toda uma lógica de interpretação das revoltas sociais como ocasionadas por influência de uma personalidade psicopática, a insanidade moral proposta por henry Maudsley (1835–1918), num ambiente de ignorância, pobreza ou degenerescência tal como se designava na época, incluindo entre esses fatores psicossociais características biológico raciais. (ver Rodrigues).

Memorial

Há dois centros culturais relacionados a Antônio Conselheiro e à Guerra de Canudos. Um localizado em Quixeramobim no interior do Ceará, conta a história de seu filho ilustre, e está situado no centro da cidade.

O imóvel, tombado pelo Ministério da Cultura em 2006, foi a casa em que Antônio Conselheiro nasceu e viveu até os seus 27 anos de idade. Após o tombamento, foi criado no local a Casa de Cultura e Memorial do Sertão Cearense.

O outro centro cultural está situado em canudos, Bahia, criado pelo Decreto 33 333, de 30 de junho de 1986, (publicado no Diário Oficial de 1º de julho) mantido e administrado em parceria com a UNEB.

Lenda

Com o passar do tempo, a casa de Antônio Conselheiro em Quixeramobim foi se tornando palco de contos de assombração. Acredita-se na cultura popular, que a casa abriga espíritos e que existem tesouros enterrados em vasos de barro. Essas histórias passaram a fazer parte do folclore local.