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terça-feira, setembro 17, 2024

Grover Krantz


Grover Sanders Krantz foi um antropólogo e criptozoólogo americano; foi um dos poucos cientistas não apenas a pesquisar Bigfoot, mas também a expressar sua crença na existência do animal.

Ao longo de sua carreira profissional, Krantz escreveu mais de 60 artigos acadêmicos e 10 livros sobre evolução humana e conduziu pesquisas de campo na Europa, China e Java.

Fora dos estudos formais de Krantz em antropologia evolutiva e primatologia, suas pesquisas criptozoológicas sobre Bigfoot atraíram críticas pesadas e acusações de "ciência marginal" de seus colegas, custando-lhe subsídios e promoções de pesquisa e atrasando seu mandato na universidade. 

Além disso, seus artigos sobre o assunto foram rejeitados por periódicos acadêmicos revisados por pares. No entanto, Krantz era tenaz em seu trabalho e muitas vezes era atraído por assuntos controversos, como os restos mortais de Kennewick, argumentando por sua preservação e estudo. 

Ele foi descrito como o "único cientista" e "profissional solitário" a considerar seriamente o Pé Grande em seu tempo, em um campo amplamente dominado por naturalistas amadores.

Início de vida

Krantz nasceu em Salt Lake City no dia 5 de novembro de 1931, filho de Carl Victor Emmanuel Krantz e Esther Maria (nascida Sanders) Krantz. Seus pais eram santos dos últimos dias frequentemente devotados a mórmons e, embora Krantz tentasse seguir a filosofia cristã básica de comportamento e moralidade, ele não era ativo na religião. 

Foi criado em Rockford, Illinois até os 10 anos de idade, quando sua família se mudou de volta para Utah. Frequentou a Universidade de Utah por um ano, começando em 1949, antes de ingressar na Guarda Nacional Aérea, onde serviu como instrutor de sobrevivência no deserto em Clovis, Novo México de 1951 a 1952.

Krantz, em seguida, transferido para a Universidade da Califórnia, Berkeley, onde completou um Bachelor of Science grau em 1955 e um mestrado em 1958. Com a apresentação de sua dissertação de doutorado, intitulada The Origins of Man, Krantz obteve seu doutorado em antropologia pela Universidade de Minnesota em 1971.

No início dos anos 1960, Krantz trabalhou como técnico no Phoebe A. Hearst Museum of Anthropology em Berkeley, Califórnia, antes de adquirir uma posição de professor em tempo integral na Washington State University, onde lecionou de 1968 até sua aposentadoria em 1998. 

Era um professor popular, apesar de fazer exames notoriamente difíceis, e frequentemente almoçava com os alunos e falava sobre antropologia, teoria unificada de campos em física, história militar e eventos atuais. 

Após sua morte, uma bolsa com o nome de Krantz foi criada na Universidade para promover "o interesse nos campos da antropologia física / biológica, arqueologia linguística e / ou demografia humana".

Na década de 1970, Krantz estudou os restos fósseis de Ramapithecus, um gênero extinto de primatas, então considerado por muitos antropólogos como ancestral dos seres humanos, embora Krantz tenha ajudado a provar que essa noção é falsa. 

A pesquisa de Krantz sobre o Homo erectus foi extensa, incluindo estudos de fala fonêmica e padrões teóricos de caça, e argumentou que isso levou a muitas das diferenças anatômicas entre H. erectus e humanos modernos.

Ele também escreveu um artigo influente sobre o surgimento de seres humanos na Europa pré-histórica e o desenvolvimento de línguas indo-europeias, e foi o primeiro pesquisador a explicar a função do processo mastóide. 

Seu trabalho profissional foi diversificado, incluindo pesquisas sobre o desenvolvimento de ferramentas de pedras paleolíticas, taxonomia e cultura neandertais, o evento de extinção do Quaternário, mudanças no nível do mar e a evidência de sexo no registro fóssil humano.

Em 1996, Krantz foi atraído pela controvérsia de Kennewick Man, argumentando tanto na academia quanto no tribunal que a linhagem direta com populações humanas existentes não podia ser demonstrada. 

Em uma entrevista publicada no The New Yorker, Krantz afirmou que "esse esqueleto não pode ser racial ou culturalmente associado a nenhum grupo indiano americano existente" e "o Ato de Repatriação Nativa não tem mais aplicabilidade a esse esqueleto do que teria se uma expedição chinesa tivesse deixado um de seus membros lá". 

Em 2001, ele tentou enviar o último artigo que escreveu antes de sua morte, intitulado "Continuidade neandertal em vista de alguns dados negligenciados", embora tenha sido rejeitado pela revista Current Anthropology, revisada por pares, com o então editor Benjamin Orlove afirmando que não faça referência suficiente à pesquisa mais recente.

Pesquisa sobre o Bigfoot

A especialidade de Krantz como antropólogo incluía todos os aspectos da evolução humana, mas ele era mais conhecido fora da academia como o primeiro pesquisador sério a se dedicar ao estudo científico do Bigfoot, a partir de 1963. 

Como sua pesquisa em criptozoologia foi ignorada pelos principais cientistas, apesar de suas credenciais acadêmicas, Krantz tentou encontrar audiência entre leitores casuais, publicando várias obras de divulgação. Também apareceu com frequência em documentários de televisão, incluindo O mundo misterioso de Arthur C. Clarke, Em busca de.  .., e Sasquatch: Legend Meets Science.

Os estudos de Krantz sobre o Bigfoot, que ele chamou de "Sasquatch" (uma anglicização da palavra Halkomelem sásq'ets ("homem selvagem"), levaram a acreditar que se tratasse de uma criatura real.

Ele teorizou que os avistamentos eram devidos a pequenos bolsões de gigantopithecines sobreviventes, com a população progenitora migrando pela ponte terrestre de Bering (Beringia), que mais tarde seria usada pelos primeiros povoadores das Américas.

O Gigantopithecus viveu ao lado de humanos, mas acredita-se que esteja extinto há 100.000 anos, no leste da Ásia, enquanto a ponte terrestre de Bering existiu entre 135.000 e 70.000 anos AP).

Em janeiro de 1985, Krantz tentou nomear formalmente Bigfoot apresentando um artigo na reunião da Sociedade Internacional de Criptozoologia realizada em Sussex, Inglaterra, atribuindo-lhe o binomen Gigantopithecus blacki, embora isso não fosse permitido pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica porque G. blacki era um táxon existente e porque a criatura estava sem holótipo. 

Krantz argumentou que seus moldes de gesso eram holótipos adequados, sugerindo mais tarde G. canadensis como um nome. Krantz, em seguida, tentou publicar seu artigo, intitulado "Uma espécie nomeada por pegadas", publicado em uma revista acadêmica, embora tenha sido rejeitado pelos revisores.

Depois de ver imagens do filme de Patterson-Gimlin, que apareceu na capa de Argosy em fevereiro de 1968, Krantz ficou cético, acreditando que o filme era uma farsa elaborada, dizendo "parecia-me alguém usando um traje de gorila" e "Eu dei a Sasquatch apenas 10% de chance de ser real." 

Após anos de ceticismo, Krantz finalmente se convenceu da existência de Bigfoot depois de analisar os moldes de gesso "Cripplefoot" reunidos em Bossburg, Washington, em dezembro de 1969.

Mais tarde, Krantz estudou o filme de Patterson-Gimlin por completo e, depois de perceber a marcha peculiar da criatura e as supostas características anatômicas, como flexionar os músculos das pernas, ele mudou de ideia e se tornou um defensor de sua autenticidade.

Enquanto estava em Bossburg, ele também conheceu John Willison Green e os dois permaneceram amigos até a morte de Krantz. As pegadas de Cripplefoot, deixadas na neve, supostamente mostravam sulcos microscópicos dérmicos (impressões digitais) e lesões tentativamente identificadas como pé torto pelo primatologista John Napier. 

Krantz pediu ao professor holandês A. G. de Wilde, da Universidade de Groningen, para examinar as impressões, que concluíram que elas "não eram de algum objeto morto com sulcos, mas vinham de um objeto vivo capaz de espalhar os dedos dos pés". 

Krantz também tentou que o FBI e a Scotland Yard estudassem os padrões cutâneos da derme, e foi informado pelo renomado especialista em impressões digitais John Berry, editor da revista Fingerprint Whorld, que a Scotland Yard concluiu que as impressões eram "provavelmente reais".

Para sua decepção, um artigo subsequente de 1983 na revista Cryptozoology, intitulado "Anatomia e Dermatoglyphics of Three Sasquatch Footprints", foi amplamente ignorado.

Depois de construir modelos biomecânicos dos modelos Cripplefoot, calculando sua distância, alavancagem, dinâmica e distribuição de peso e comparando os dados com a base do calcanhar, tornozelo e dedo do pé da pista, Krantz concluiu que as pegadas haviam sido deixadas por um animal cerca de 2,44 m de altura e pesando aproximadamente 363 kg. 

Os detalhes morfológicos do elenco, particularmente as impressões do músculo da eminência tenar, também ajudaram a convencer Krantz, que argumentou que uma farsa "exigiria que alguém bastante familiarizado com a anatomia da mão humana fizesse a conexão entre um polegar não opositor e um ausência da eminência tenar". 

Isso culminou na primeira publicação de Krantz sobre o assunto Bigfoot, com seu artigo "Sasquatch Handprints" aparecendo na revista North American Research Notes em 1971. Pouco antes de sua morte, Krantz também examinou o elenco de Skookum. Não endossou publicamente sua autenticidade, dizendo em entrevista à revista Outside: "Não sei o que é. Estou perplexo. Elk. Sasquatch. Essa é a escolha".

Vida pessoal e morte

Grover Krantz tinha um irmão, Victor Krantz, que trabalhou como fotógrafo na Smithsonia Institution. Krantz foi casado quatro vezes e divorciado três vezes. Sua primeira esposa foi Patricia Howland, com quem ele se casou em 1953; mais tarde, casou-se com Joan Brandson, em 1959, e com Evelyn Einstein, em 1964. 

Ele se casou com sua quarta esposa, Diane Horton, em 5 de novembro de 1982. Ele também tinha um enteado, Dural Horton. Krantz era um entusiasta da estrada e frequentemente fazia viagens, viajando para todos os 48 estados norte-americanos continentais.

Em 1984, ele recebeu altas pontuações no Miller Analogies Test e foi posteriormente aceito na sociedade de alto QI Intertel. Em 3 de março de 1987, Krantz debateu com Duane Gish sobre criacionismo e evolução, na Washington State University.

O debate de três horas contou com um público de mais de 1 000 pessoas.

Grover Krantz morreu no dia 14 de fevereiro de 2002, na sua casa, em Port Angeles, Washington de câncer de pâncreas após uma batalha de oito meses contra a doença. A seu pedido, não houve funeral. Em vez disso, seu corpo foi enviado para a fazenda de corpos da Universidade de Tennessee, onde os cientistas estudam as taxas de degeneração do corpo humano para ajudar nas investigações forenses.

Em 2003, seu esqueleto chegou ao Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution e foi guardado num armário verde, ao lado dos ossos de seus três cães caçadores de lobos irlandeses favoritos - Clyde, Icky e Yahoo - como foi seu último pedido.

Em 2009, o esqueleto de Krantz foi meticulosamente articulado e, junto com o esqueleto de um de seus cães, foi incluído na exposição "Written in Bone: Forensic Files of the 17th Century Chesapeake", no Museu Nacional de História Natural. Seus ossos também foram usados no ensino de ciência forense e osteologia avançada aos estudantes da Universidade George Washington.

 

Schönberg Tower - Alemanha


 

A Alemanha é conhecida por sua rica herança histórica e suas paisagens deslumbrantes. Em meio à majestosa região da Suábia, especificamente na pitoresca cidade de Pfullingen, ergue-se a imponente Schönberg Tower.

Esta torre, envolta em beleza natural, destaca-se como um marco arquitetônico e oferece aos visitantes uma experiência única, misturando história, cultura e a espetacular paisagem da região.

História e Significado

A Torre Schönberg, também conhecida como Schönbergturm em alemão, foi construída em 1886 como uma torre de observação. Erguendo-se a 579 metros acima do nível do mar, a torre foi inicialmente concebida como um ponto de vista privilegiado para apreciar as vistas panorâmicas da paisagem suábia circundante.

O nome "Schönberg" pode ser traduzido como "montanha bonita", refletindo a beleza natural da região que a torre proporciona aos visitantes.

Arquitetura e Design

A torre tem uma estrutura de aço e madeira que combina harmoniosamente com o ambiente natural ao seu redor. Com uma altura de 25 metros, a Schönbergturm possui uma escadaria interna que conduz os visitantes até uma plataforma de observação no topo.

A partir dessa plataforma, é possível desfrutar de vistas panorâmicas espetaculares que se estendem por quilômetros, abrangendo as colinas suábias, vales exuberantes e vilarejos pitorescos.

A arquitetura da torre é um testemunho do design engenhoso da época, e sua manutenção ao longo dos anos preserva não apenas um marco físico, mas também um elo com o passado da região.

Experiência do Visitante

A visita à Torre Schönberg é uma experiência enriquecedora que combina apreciação da natureza, exploração histórica e atividades ao ar livre. Os visitantes podem optar por caminhar até a torre, desfrutando das trilhas cênicas que cortam as colinas suábias, ou utilizar rotas mais curtas e acessíveis.

Uma vez na torre, a ascensão pela escada interna proporciona uma sensação de aventura, culminando na recompensa de vistas deslumbrantes. Muitos visitantes escolhem contemplar o pôr do sol a partir da plataforma de observação, transformando a visita em um momento verdadeiramente memorável.

Eventos e Atividades Especiais

Além de servir como um ponto turístico, a Torre Schönberg também é palco de eventos especiais e atividades ao longo do ano. Festivais culturais, concertos ao ar livre e caminhadas guiadas são apenas algumas das opções oferecidas para proporcionar uma experiência ainda mais rica aos visitantes.

Conclusão

A Torre Schönberg em Pfullingen é um testemunho da habilidade humana de integrar arquitetura com a natureza de forma harmoniosa.

Com sua história rica, design impressionante e localização espetacular, está torre continua sendo um destino imperdível para os amantes da natureza, entusiastas da história e aqueles que buscam uma conexão mais profunda com a beleza natural da região suábia.

Ao visitar a Torre Schönberg, os viajantes têm a oportunidade de criar memórias duradouras em um cenário verdadeiramente cativante. (Castelos)


domingo, setembro 15, 2024

Pompeia



Pompéia foi uma antiga cidade romana localizada na região da Campânia, perto da atual Nápoles, na Itália. Ela é famosa por ter sido destruída e enterrada por uma erupção catastrófica do vulcão Vesúvio, que ocorreu em 24 de agosto do ano 79 d.C.

A cidade de Pompéia

Antes de sua destruição, Pompéia era uma cidade próspera, com uma população estimada entre 10 mil e 20 mil habitantes. A cidade era conhecida por suas luxuosas casas de ricos comerciantes e nobres, templos, mercados e banhos públicos.

Pompéia também tinha uma vida cultural vibrante, com teatros, anfiteatros, e um comércio ativo. A cidade era um importante centro de produção de vinho e azeite e tinha uma posição estratégica devido à sua proximidade com o Mediterrâneo.

A erupção do Vesúvio

A erupção do Vesúvio foi extremamente violenta e começou com uma explosão de cinzas, pedra-pomes e gases venenosos que foram lançados a quilômetros de altura. Ao longo de aproximadamente 24 horas, Pompéia e outras cidades próximas, como Herculano e Estábia, foram soterradas sob metros de material vulcânico.

Estima-se que cerca de 2 mil pessoas tenham morrido em Pompéia, enquanto muitas outras conseguiram fugir no início da erupção. O fenômeno foi rápido e devastador: enquanto os primeiros detritos atingiram a cidade, os habitantes foram pegos de surpresa. O fluxo piroclástico (uma mistura letal de gases e rochas quentes) atingiu Pompéia nas fases finais da erupção, selando tudo o que encontrava pela frente.

Redescoberta de Pompéia

A cidade de Pompéia permaneceu esquecida por mais de 1.500 anos, coberta sob as cinzas e sedimentos vulcânicos. Foi redescoberta no final do século XVI, mas as escavações sistemáticas só começaram no século XVIII. O que torna Pompéia uma descoberta arqueológica tão valiosa é o fato de que a cidade foi praticamente "congelada no tempo".

As cinzas vulcânicas preservaram edifícios, mosaicos, afrescos e até corpos de pessoas e animais, permitindo aos arqueólogos e historiadores uma visão única da vida cotidiana no Império Romano.

As escavações revelaram casas decoradas com pinturas e mosaicos, estabelecimentos comerciais, fornos de padarias e até mesmo grafites nas paredes, oferecendo uma imagem vívida da vida em uma cidade romana no auge de sua prosperidade.

Significado histórico e cultural

A destruição de Pompéia, embora trágica, acabou preservando uma cidade romana quase intacta, permitindo um estudo detalhado sobre a arquitetura, o urbanismo, a arte e os costumes da época. Pompéia hoje é um dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo, proporcionando uma janela incomparável para o passado e ajudando os estudiosos a entender melhor a cultura e a vida diária dos antigos romanos.


A Alegoria da Caverna – Platão em sua obra A Republica



A Alegoria da Caverna, apresentada pelo filósofo grego Platão em sua obra A República, é uma metáfora que explora a natureza da realidade, do conhecimento e da ignorância. Ela ilustra a condição humana frente ao mundo sensível (o mundo das aparências) e o mundo inteligível (o mundo das ideias), temas centrais na filosofia platônica.

Contexto da Alegoria

Na alegoria, Platão descreve um grupo de pessoas que vive aprisionada em uma caverna desde o nascimento. Essas pessoas estão acorrentadas de tal forma que só conseguem olhar para a parede do fundo da caverna. Atrás delas, há um fogo, e entre o fogo e os prisioneiros há um caminho elevado onde objetos e pessoas passam, projetando sombras na parede da caverna. Para os prisioneiros, essas sombras são a única realidade que conhecem, pois nunca viram outra coisa.

Descrição da Libertação

Um dos prisioneiros é libertado e, ao sair da caverna, descobre a verdadeira realidade fora dela: o sol, a natureza, os objetos reais, que são muito mais claros e definidos do que as sombras que ele conhecia. No começo, seus olhos doem por causa da luz do sol, mas, aos poucos, ele se adapta e percebe que as sombras eram apenas uma representação distorcida da realidade. Esse prisioneiro agora entende que o mundo fora da caverna é muito mais rico e verdadeiro.

Retorno à Caverna

O prisioneiro liberto, compreendendo a verdade, sente-se compelido a retornar à caverna para libertar os outros prisioneiros. No entanto, ao voltar, ele é ridicularizado por aqueles que ainda estão presos, que se recusam a acreditar que o mundo que conhecem é apenas uma ilusão. Para eles, a realidade continua sendo as sombras na parede, e eles rejeitam qualquer tentativa de explicação que os leve além daquilo que podem ver.

Interpretação Filosófica

A alegoria reflete a visão de Platão sobre a condição humana e o processo de conhecimento. Os prisioneiros representam as pessoas que vivem no mundo das aparências, sem questionar o que percebem com os sentidos. A caverna simboliza esse mundo sensível, enquanto o mundo exterior e a luz do sol simbolizam o mundo das ideias, a verdadeira realidade.

O prisioneiro liberto é o filósofo, aquele que busca o conhecimento e a verdade além das aparências, rompendo as correntes da ignorância. O sol, por sua vez, é a representação da ideia de Bem, o princípio supremo na filosofia platônica, que ilumina e dá sentido a todas as coisas.

Aplicações Modernas

A Alegoria da Caverna continua sendo uma poderosa metáfora sobre a condição humana. Ela é frequentemente usada para discutir a manipulação da realidade (como através dos meios de comunicação), a educação e a resistência à mudança. Platão sugere que o caminho para o conhecimento é difícil, mas necessário, e que muitos preferem viver em sua zona de conforto, mesmo que isso signifique permanecer na ignorância.

Em resumo, a Alegoria da Caverna nos desafia a questionar nossas percepções e buscar um entendimento mais profundo e verdadeiro da realidade.



Banda Alphaville


 

Alphaville é uma banda alemã de synth-pop que ganhou popularidade nos anos 1980. Antes de se tornar Alphaville, a banda chamava-se "Forever Young", que mais tarde seria o título de uma de suas canções mais lembradas.

Dentre seus maiores sucessos, destacam-se as canções "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like a Melody" e "Dance With Me".

Formação

A banda Alphaville foi formada em meados de 1982, quando Marian Gold e Bernhard Lloyd se uniram no projeto musical Nelson Community. Alguns meses depois, Frank Mertens juntou-se ao projeto. Juntos os três escreveram a canção Forever Young e gravaram sua primeira demo com o mesmo nome.

Em 1984, o recentemente nomeado Alphaville lançou seu primeiro single de estreia, "Big in Japan", que Gold escreveu em 1979 após escutar a banda Big in Japan, do artista Holly Johnson.

Forever Young (1984)

Na primavera de 1984 a banda lançou seu álbum de estreia, Forever Young, produzido por Colin Pearson, Wolfgang Loos e Andreas Budde. Apesar de seu sucesso, Frank Mertens deixou a banda no mesmo ano e foi substituído por Ricky Echolette em janeiro de 1985, que foi creditado apenas no álbum Aftemoons in Utopia.

A canção Forever Young é um trabalho esperançoso que celebra as virtudes da juventude, mas que também trazem consigo receios acerca do envelhecimento e da morte. A canção foi escrita durante a Guerra Fria e muitos artistas da época utilizavam-se de suas músicas para expressarem o que sentiam a respeito.

"Big in Japan" foi o maior sucesso da banda na Alemanha, Grécia, Suíça, Turquia, Venezuela e na Billboard Dance Music. O single também alcançou grandes posições na Itália, Holanda, Noruega, Áustria, Irlanda e África do Sul, sendo o único single da banda que entrou no Top 20 da Inglaterra, atingindo a 8ª posição.

A canção Big in Japan fala de um casal tentando se livrar do vício em heroína. Os dois imaginam o quão maravilhoso seria estar apaixonado sem a droga, num mundo em que eles não precisariam roubar nem se prostituir para conseguir sustentar seu vício, sentindo emoções reais.

Até hoje a estação de trem mencionada na letra da canção é muito frequentada por dependentes de drogas, e foi por esse motivo que o local foi mencionado na canção. Os próximos dois singles da banda, "Sounds Like a Melody" e "Forever Young" também foram muito bem sucedidos nas paradas europeias, apesar de não ter conseguido um sucesso expressivo nas paradas americanas.

Após boatos de que a estrela da época Laura Branigan tivesse feito um cover da canção para seu próximo álbum, Hold Me, a canção foi relançada com um single nos Estados Unidos, mas ainda assim não atingiu grande popularidade entre os americanos. A versão de Laura possuía cortes e era menor do que a original, que ela cantava como uma canção encore em quase todos os shows que ela fazia, até sua morte em 2004.

A versão de Alphaville foi lançada ainda uma terceira vez nos Estados Unidos em 1988, para promover a coletânea Alphaville: The Singles Collection, e alcançou a 65ª posição, sua posição mais alta (e também a última) atingida por um single na Billboard Hot 100.

Lançamentos internacionais de Forever Young seguiram em 1989, 1993, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2009. Muitas versões da canção foram lançadas por outros artistas, canções estas que muitas vezes foram erroneamente atribuídas à Marian Gold e Laura Branigan.

No Brasil

Apesar da ser bastante desconhecido por muitos, a banda Alemã esteve no Brasil em 1999, para seis shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Porém, por causa de problemas com os organizadores, que os trouxeram ao pais e fora a falta de divulgação na época, a banda só conseguiu fazer o show em São Paulo, na casa de show da Vila Olímpia, o Via Funchal, em 19 de Setembro de 1999 e foi ao programa do Raul Gil dias antes. Eles também lançaram uma exclusiva da coletânea para o país, que foi Visions - of Dreamscapes (Brasil) de 1999, na mesma época da turnê ao Brasil. 


Cosmo Duff Gordon



Sir Cosmo Edmund Duff Gordon, 5º Baronete DL 22, foi um importante proprietário de terrenos Britânico. Após a conclusão dos estudos em Eton, Duff Gordon tornou-se atleta e foi campeão olímpico de esgrima.

Juntamente com a sua esposa Lucy, estilista de renome internacional, embarcou na viagem inaugural do RMS Titanic em abril de 1912. 

Quando o navio colidiu com um iceberg e começou a afundar, o casal embarcou no bote salva-vidas número 1, que partiu com apenas doze pessoas a bordo, apesar de ter espaço suficiente para transportar quarenta.

O fato de que o bote não regressou ao local do naufrágio para procurar pessoas vivas na água gélida e as cinco libras que Duff Gordon ofereceu aos marinheiros que tripulavam o bote salva-vidas fizeram a sociedade pensar que o aristocrata tinha agido de maneira covarde e pouco escrupulosa para salvar a própria vida.

Os Duff Gordons foram atacados pela opinião pública, tendo a sua reputação ficado manchada pela polêmica instalada em volta do seu nome.

Duff Gordon nasceu aos 22 de julho de 1862, filho d’O honorável Cosmo Lewis Duff Gordon e de Anna Maria Antrobus. Cosmo Duff Gordon havia estudado no Eton College e lá praticou esgrima.

Em 1896, tornou-se o quinto baronete da propriedade da sua família, sucedendo a Maurice Duff Gordon. O seu título tem origem numa licença régia conferida ao seu tio-avô em 1813, em reconhecimento da sua bravura ao auxílio da Coroa durante a Guerra Peninsular.

Em 1900, Duff-Gordon casou-se com Lucy Christiana Wallace, a filha mais velha de Douglas Sutherland. 'Lucile', como então era conhecida profissionalmente, era designer de moda de uma firma de alta-costura da qual Duff Gordon fazia parte da empresa.

Em 1906, Cosmo Duff Gordon fez parte da equipa Britânica de esgrima que participou nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, tendo sido detentor da medalha de prata. Em 1908 participou, também, no comitê de esgrima nos Jogos Olímpicos de Verão, em Londres.

RMS Titanic

Sir Cosmo Duff Gordon e a sua esposa embarcaram no RMS Titanic em Cherburgo, a 10 de abril de 1912. O seu bilhete custou £39 12s (o equivalente a cerca de £3668 atualmente, ou €4450), tendo ocupado o camarote A-16 e a sua esposa o camarote A-20. 

Com eles viajava ainda a secretária de Lucy, Laura Mabel Francatelli, que ocupou o camarote E-36.

Quando o transatlântico colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril, Duff Gordon não acordou de imediato. Foi acordado pela sua esposa, que havia sentido a colisão. O casal e a secretária subiram ao convés, seguindo as ordens do Capitão, E. J. Smith.

Sir Cosmo aproximou-se do Primeiro Oficial, William McMastterMurdoch, que estava supervisionando o lançamento do bote salva-vidas número 1, e perguntou-lhe se podiam subir a bordo; Murdoch respondeu afirmativamente e, uns minutos depois, à 1:10 h, o bote foi lançado ao mar com apenas doze pessoas a bordo (sete das quais eram membros da tripulação).

Depois do navio se afundar e desaparecer debaixo das águas do Atlântico Norte, o fogueiro Charles Hendrickson perguntou aos que estavam no bote se deviam regressar para resgatar as pessoas que nadavam na água gélida, mas a Lady Duff Gordon avisou que seria provável que fossem afundados por pessoas que tentariam subir a bordo.

Os homens concordaram que seria perigoso regressar. Os doze sobreviventes começaram a remar em direção a uma luz que se podia ver muito distante, o RMS Carpathia, que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic.

Enquanto remavam em direção à luz, o fogueiro Robert Pusey desabafou que havia perdido todas as suas posses e que a White Star Line não iria contar os dias após o naufrágio do Titanic para o seu ordenado.

O passageiro abastado prometeu-lhes cinco libras (o equivalente a £460 atualmente, ou €560) assim que chegassem. Duff Gordon cumpriu esta promessa já a bordo do RMS Carpathia.

Esta história chegou aos ouvidos da opinião pública e não tardou que os jornais da época o rotulassem como covarde, acusando-o de ter subornado oficiais do Titanic de modo a que o deixassem subir a bordo de um dos botes, são e salvo, enquanto mulheres e crianças se afundavam com o navio.

Duff Gordon e a esposa foram chamados a testemunhar perante a comissão de inquérito levantada ao naufrágio do navio, encabeçada pelo Visconde Mersey, onde este se defendeu das acusações que a sociedade lhe apontava.

Segundo o que foi apurado pelo inquérito, Duff Gordon não cometeu os atos imorais e quase criminosos de que foi acusado, mas, mesmo ilibado, o seu nome permaneceu manchado para o resto da sua vida.

Duff Gordon faleceu a 20 de abril de 1931, de causas naturais, em Londres. Foi, subsequentemente, enterrado no Brookwood Cemetery, perto de Woking no Surrey.

sábado, setembro 14, 2024

Barkhad Abdi

Barkhad Abdi - Cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

 

Barkhad Abdi nasceu em Mogadíscio, Somália no dia 10 de abril de 1985, é um ator, diretor e produtor somali naturalizado americano.

Tendo nascido na cidade somali de Mogadíscio, capital da região ao sul do país Banaadir, Abdi foi criado no Iêmen. Quando tinha catorze anos, em 1999, sua família se mudou para os Estados Unidos, fixando residência na cidade de Mineapolis.

Posteriormente, Abdi entrou na Minnesota State University Moorhead, situada quatro horas a noroeste de sua cidade adotiva, período no qual trabalhou como motorista de limusine e DJ profissional.

Sua estreia no cinema aconteceu com a cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

Sua atuação destacada lhe rendeu diversos elogios da crítica especializada, recebendo diversas indicações para os principais prêmios da indústria cinematográfica estadunidense, como o Screen Actors Guild, sindicado que representa os atores locais, o Globo de Ouro, segundo prêmio em importância, para o BAFTA, da academia de artes britânica, e para o principal prêmio da indústria, o Oscar. 

Atuou também em Blade Runner 2049 (2017), como Doc Badger, um técnico do submundo de Los Angeles, que trata da análise e comércio de itens diversos.

Humanos x Chipanzés


 

O DNA humano é 98% idêntico ao DNA do chimpanzé. No entanto, os humanos constroem telescópios, compõem sinfonias e têm ciência e literatura, enquanto os chimpanzés empilham caixas e entendem a linguagem de sinais, assim como nossos filhos pequenos.

Se esses 2% são o que nos torna tão diferentes, imagine uma espécie 2% acima de nós nessa escala. Eles nos considerariam inteligentes?

É como quando você está caminhando e vê um verme. Você não para e se pergunta o que o verme está pensando, nem tenta se comunicar com ele. Comparado a você, o verme é muito "burro" para isso.

Talvez a razão de não termos tido contato com uma civilização extraterrestre mais avançada e inteligente seja porque eles observaram a Terra e concluíram que não há vida inteligente aqui. "(Neil DeGrasse Tyson)

sexta-feira, setembro 13, 2024

A Lendária Tróia


 

Na atual Turquia, segundo a lenda, os gregos entraram na cidade de Tróia usando o truque do cavalo de Tróia.

De acordo com o épico grego A Ilíada, o príncipe Paris de Tróia sequestrou sua amante Helena de Esparta, a mulher mais bonita do mundo, e Menelau de Esparta, seu marido, convocou os gregos, eles travaram uma guerra contra os troianos.

Esta guerra foi o encontro de muitos dos grandes heróis da antiguidade, como Aquiles, Heitor e Ajax. A Ilíada de Homero é considerada um dos poemas escritos mais antigos do mundo ocidental, datando do século VIII a.C., vários séculos após o famoso concurso.

Não há dúvida de que muitos dos atributos que são dados aos personagens, assim como as intervenções místicas que são narradas na obra são totalmente irreais, mas outros como o próprio conflito, assim como alguns dos personagens e lugares que podem ser verdade.

Alguns estudiosos afirmam que é possível que os eventos relatados não se devam a um único conflito, mas que compilaram e mitificaram vários fatos.

Nove cidades:

Em 1870, o aventureiro alemão Heinrich Schliemann iniciou uma escavação através da qual encontrou o que inicialmente se acreditava ser Tróia e agora é chamado de Hisarlik.

O local contém nove cidades construídas uma em cima da outra, com uma cidadela interna com os bairros ao redor e um muro alto que protege tudo.

Para Schliemann algumas joias encontradas na segunda cidade poderiam pertencer a Helena, mas os dados cronológicos não coincidem com a época descrita por Homero.

A sexta cidade, por sua vez, coincide no tempo com a Ilíada, mas não parece ter sido destruída por uma guerra, mas por um terremoto. Os arqueólogos de hoje acreditam que possivelmente a sexta e a sétima são as cidades que poderiam ser as Tróias de Homero.

Outra questão pode ter sido que Homero usou as palavras como metáforas e o mundo moderno as considerou pelo valor de face.

Na Ilíada, os gregos conseguiram penetrar na cidade murada graças à introdução de um comando dentro de um grande cavalo de madeira e, quando os troianos dormiam, os soldados saíram para abrir os portões da cidade, conseguindo assim a vitória grega.

O cavalo, no mundo grego, era o símbolo de Poseidon, o deus do mar e dos terremotos, então a grande figura de madeira que devastou a cidade poderia ter sido simplesmente uma metáfora para um terremoto que destruiu a cidade.

A sétima cidade, por sua vez, dá indícios de ter sido palco de uma batalha e, ao mesmo tempo, coincide com as datas aproximadas em que supostamente teria se desenvolvido a epopeia, com a qual Homero possivelmente tomou licenças poéticas e com eles teriam unido as duas cidades, misturando-as na Ilíada.

-Hisarlik:

Durante a Idade do Bronze Final, Hisarlik deve ter sido uma encruzilhada de altíssima importância estratégica e comercial.

Os impostos dos navios que quisessem passar para ter acesso às rotas comerciais seriam uma fonte substancial de renda, além de toda a indústria subsidiária desenvolvida para abastecer os navios e marinheiros que passavam.

As alianças entre os povos e as rotas comerciais da época fizeram do Mediterrâneo oriental um barril de pólvora na época, com o qual existem várias teorias sobre o confronto em Tróia, e alguns sugerem que não teriam que ser os gregos que se aliaram para atacar estas terras.

Outras investigações sugerem que o sequestro de Helena nada mais foi do que uma bela forma de enfeitar uma guerra à qual dariam todos os matizes épicos e mitológicos que lhe cabiam, fazendo um relato romântico de um grande confronto.