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terça-feira, outubro 04, 2022

Mulher...

Mulher

“Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.”

Sêneca

“Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.”

Júlio Dantas

“Uma mulher bonita e fiel é tão rara como a tradução perfeita de um poema. Geralmente, a tradução não é bonita se é fiel e não é fiel se é bonita.”

William Maugham 

Uma mulher é um ser humano adulto do gênero feminino. Na infância, normalmente é denominada em português como menina; na adolescência e juventude, como moça ou rapariga (sendo pejorativo o uso deste último no Brasil); na fase adulta, simplesmente como mulher ou senhora; na velhice, além dos dois termos anteriores, pode ser chamada anciã.

Em 2018, as mulheres correspondiam a aproximadamente 49,6% da população humana mundial, sendo que o termo mulher é usado para indicar tanto distinções biológicas quanto socioculturais.

A palavra mulher pode ser usada de forma específica, significando um ser humano fêmea adulto particular, ou genericamente, significando todo ser humano fêmea. A palavra menina significa originalmente uma criança do sexo feminino, embora atualmente seja comum a utilização coloquial do termo para se referir a mulheres quando novas ou solteiras, podendo também ser utilizado de forma afetuosa, ou para não dar a entender que a mulher já chegou à idade madura.

Biologicamente, uma criança do sexo feminino se torna mulher ao fim da fase infantil, sendo marcada esta mudança pela ocorrência da menarca. Entretanto, as diferentes sociedades humanas costumam ter critérios sociais próprios para indicar esta passagem; como está se baseia tanto em critérios biológicos quanto socioculturais, pode variar bastante entre diferentes culturas.

Muitas culturas apresentam ritos de passagem para simbolizar a chegada da maturidade, como a confirmação em algumas ramificações do cristianismo, o B’nai Mitzvá no judaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile de debutante, geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar que debutante deriva do francês debutante, que pode ser traduzido como "a jovem que se estreia na vida social".

Na maioria das culturas, como a virgindade feminina está atrelada à sua própria honra e à da família da qual faz parte, a referência a uma mulher solteira como mulher, em certas sociedades pode ser subentendida como uma suposição de não-virgindade, o que seria um insulto à moça e a sua família.

Fisiologia

O corpo feminino difere do masculino em diversos aspectos. Em termos fisiológicos, os órgãos sexuais femininos fazem parte de seu sistema reprodutivo, enquanto que os caracteres sexuais secundários estão possivelmente ligados a fatores de sobrevivência da mulher e de sua prole, tais como a nutrição da criança antes e depois do parto, a uma maior adaptabilidade a circunstâncias naturais hostis, tais como invernos rigorosos e escassez de alimentos, e a um menor risco de mortalidade durante o parto; por conseguinte, os caracteres secundários também influenciam a atração instintiva exercida sobre os homens, embora isto possa variar, em certo grau, conforme a cultura e as vestimentas de cada povo.

Os órgãos reprodutivos femininos são os ovários, o útero, a vagina e a vulva, enquanto geralmente se consideram como caracteres secundários os quadris e os seios, sendo possível, em relação a estes, haver variações conforme a cultura de cada povo, às vezes incluindo outras partes do corpo, ou não considerando algum desses elementos.

Os ovários femininos, além de regularem a produção de hormônios, produzem o gameta feminino, o óvulo, que quando fertilizado pelo gameta masculino, o espermatozoide, dá origem a um indivíduo geneticamente novo, isto é, ocorre a concepção de um novo ser humano.

O útero é um órgão composto por uma série de tecidos que promovem a proteção e a nutrição do feto. É revestido por uma camada de músculos lisos que realizam as contrações durante o parto para promover a saída da bebê através do canal vaginal. A vagina é um órgão que serve tanto às funções de cópula quanto de parto. Frequentemente a palavra "vagina" é usada de forma coloquial e incorreta para se referir à vulva (isto é, a genitália externa) das fêmeas, que inclui também os lábios, o clitóris e a uretra.

Os seios supostamente evoluíram entre os primeiros mamíferos, a partir das glândulas de suor, para a produção do leite, uma secreção nutritiva que é a característica mais específica de todos os mamíferos.

Em mulheres maduras, o seio é geralmente mais proeminente quando comparado a maioria dos outros mamíferos, mesmo no período em que não está amamentando, porém esta proeminência não é necessária para a produção de leite.

O quadril apresenta um aumento de tamanho entre a infância e a maturidade sexual para permitir o acúmulo de reservas de energia em forma de gordura, para posterior utilização, quando servirão ao desenvolvimento do feto e à amamentação.

Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46, XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47, XXX, e uma em 2500 mulheres será 45, X, porém tal variação não constitui problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento.

Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto da mãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.

A maioria de mulheres, ao terem a menarca, já podem então ficar grávidas e dar à luz uma criança. Isto requer a fertilização interna de um dos seus óvulos com o esperma masculino, ou através de inseminação artificial ou da implantação cirúrgica de um embrião pré-existente.

As mulheres geralmente alcançam a menopausa entre o final dos quarenta anos e início dos cinquenta. Neste ponto, seus ovários cessam de produzir o estrogênio, e ela já não mais estará apta a engravidar.

 





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