Os
portugueses e outros compradores de escravos, nunca guerrearam com os
africanos. Eles compravam os negros no porto da África, negociando com os
próprios africanos de tribos dominantes, que invadiam e aprisionavam seus
semelhantes, de tribos menores, tornando-os escravos.
Como os
africanos se tornavam escravos
Quando
os portugueses chegaram à África, encontraram um mercado africano de escravos
largamente implementado e bastante extenso.
Os
africanos eram escravizados por seus semelhantes, de tribos mais fortes, por
diversos motivos antes de serem adquiridos:
- Por serem prisioneiros
de guerra;
- Penhora: as pessoas eram penhoradas como garantia para o pagamento de dívidas;
- Rapto individual ou de um pequeno grupo de pessoas no ataque a pequenas vilas;
- Troca de um membro da comunidade por comida;
- Como
pagamento de tributo a outro chefe tribal.
Ainda
quando estavam em África, estima-se que a taxa de mortalidade dos africanos no
percurso que faziam desde o local em que eram capturados pelos mercadores de
escravos locais até ao litoral onde eram vendidos aos europeus era superior à
que ocorria durante a travessia do Atlântico.
Durante
a travessia, a taxa de mortalidade, embora menor do que em terra, até o final
do século XVIII se manteve assustadora, com maior ou menor incidência
dependendo das epidemias, das rebeliões e suicídios levados a cabo pelos
escravizados, das condições existentes a bordo, bem como do humor do capitão e
tripulação de cada navio negreiro.
A/D
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